sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Provas documentais e testemunhos fidedignos sobre OVNIs: Disclosure Project
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
O que é The Disclosure Project (revelação do que está por trás do fenômeno OVNI, maio de 2001)
4ª Testemunha: Enrique Kolbeck, controlador de tráfego aéreo mexicano
Site do jornalista Dan Willis: https://thewebmatrix.net/
Descreve um incidente perto da Área 51, onde 6 ou 7 OVNI’s se exibiram sobre a base. Voando a velocidades de 2.400 a 3.800 milhas por hora, parando subitamente e voando em ângulos agudos, os objetos depois formaram um círculo, que entrou em rotação acelerada até se unir em um ponto e sumir. O evento foi registrado por radar.
Em 16 de março de 1967, na base da Força Aérea de Malmstrom, em Montana, Salas era o Oficial de Lançamento de Mísseis. Um guarda de segurança o telefonou e falou sobre estranhas luzes no céu. Mais tarde, recebeu outra chamada, dizendo que havia um OVNI pairando sobre o portão frontal. Quando Robert Salas ligou para seu supervisor para notifica-lo da situação, os mísseis sob seu comando começaram a ser desativados, entrando em modo de não-lançamento. Ele perdeu de 6 a 8 mísseis naquele dia e a base de lançamento Echo Flight perdeu todos seus dez mísseis sob circunstâncias similares. Depois, descobriu que algo semelhante ocorrera em Minot, North Dakota, que em agosto de 1966 experimentara eventos similares, com aparições de OVNI’s sobre silos de mísseis.
10ª Testemunha: Hartland Bently, Soldado de Primeira Classe, Exército dos EUA
Servindo no norte de Washington, DC, em maio de 1958, às 6:00h, ouviu um ruído que soava como um “transformador pulsante”. Ele afirma que a nave mergulhou rumo ao solo, com o impacto causando a queda de vários pedaços (?) e depois a nave levantou vôo novamente. Na noite seguinte, a base de mísseis de Gettysburg lhe telefonou e relatou que havia de 12 a 15 OVNI’s flutuando a 50~100 pés acima dele. Hartland perguntou: “que barulho eles fazem?” O interlocutor retirou o headphone e disse “Escute!” Era o mesmo som que ouvira antes, mas obviamente havia mais de um deles. Hartland imediatamente ligou seu radar e captou o objeto sobre o silo. Na outra passagem do radar, o objeto já estava a 2/3 do caminho para fora da tela, o que sugere uma velocidade acima de 17.000 milhas por hora. Dez anos depois, enquanto trabalhava em um projeto secreto na Califórnia, entre as 2 e 3 da manhã captou o link entre Houston e os astronautas, que diziam que um OVNI estava em curso de colisão com o módulo que dava a volta por trás da Lua.
Servindo no norte de Washington, DC, em maio de 1958, às 6:00h, ouviu um ruído que soava como um “transformador pulsante”. Ele afirma que a nave mergulhou rumo ao solo, com o impacto causando a queda de vários pedaços (?) e depois a nave levantou vôo novamente. Na noite seguinte, a base de mísseis de Gettysburg lhe telefonou e relatou que havia de 12 a 15 OVNI’s flutuando a 50~100 pés acima dele. Hartland perguntou: “que barulho eles fazem?” O interlocutor retirou o headphone e disse “Escute!” Era o mesmo som que ouvira antes, mas obviamente havia mais de um deles. Hartland imediatamente ligou seu radar e captou o objeto sobre o silo. Na outra passagem do radar, o objeto já estava a 2/3 do caminho para fora da tela, o que sugere uma velocidade acima de 17.000 milhas por hora. Dez anos depois, enquanto trabalhava em um projeto secreto na Califórnia, entre as 2 e 3 da manhã captou o link entre Houston e os astronautas, que diziam que um OVNI estava em curso de colisão com o módulo que dava a volta por trás da Lua.
Tinha como incumbência a checagem, catalogação e encaminhamento de documentos secretos. Para tanto, era obrigado e ler todos, um por um, e checar se estavam completos para que seguisse ao destinatário. Ele afirma ter visto muitas, mas muitas referências a OVNI’s, incluindo fotos MPIC e relatórios sobre abatimentos desses objetos. Afirma que os “black projects”, projetos secretos que correm sem acesso até mesmo para o Presidente, existem de fato e que fora convidado para participar, mas recusou.
12ª Testemunha: Sargento Karl Wolf, Engenheiro de Equipamentos Fotográficos Eletrônicos de Precisão da Força Aérea dos EUA.
Com uma autorização para nível CRYPTO de segurança, trabalhou na base aérea de Langley, Virgínia. Em meados de 1965, foi transferido para o projeto do Lunar Orbiter da NASA, no Campo Langley. Um Dr. Colly estava no comando e tinha um equipamento danificado a ser reparado no local. Karl ficou espantado ao ver tantos cientistas de todo o mundo por lá. Enquanto consertava o equipamento, um colega piloto, assim como ele de Segunda Classe, lhe mostrou fotos de uma base na parte oculta da Lua. As fotografias claramente mostravam estruturas, em formato de cogumelo e edifícios esféricos com duas torres. Karl terminou seu serviço na expectativa de que isto fosse anunciado nos próximos dias. Trinta anos depois, nada.
13ª Testemunha: Donna Hare, funcionária da NASA
Contratada como Designer e Ilustradora, desenhou mapas para alunissagem e decolagem e trabalhava a maior parte do tempo no prédio 8. Enquanto fazia um trabalho extra entre as missões, entrou em um laboratório fotográfico no prédio em frente na qual alguém lhe mostrou uma foto com um OVNI. A pessoa que mostrou lhe informou que tinha como obrigação apagar qualquer evidência de coisas estranhas nas fotos antes de liberá-las ao público. Um guarda lhe contou que, quando fora ordenado que queimasse algumas fotos, sem olhar o que havia nelas, e (é lógico) olhou para uma delas e viu um OVNI, no mesmo momento em que foi golpeado pelo cabo de uma arma. Ela afirma que as pessoas que sabem convivem com as que não sabem e ninguém desconfia de nada.
Alega que vigiava armas nucleares armazenadas na base americana de Bentwaters e ocorreu um incidente com aliens no local durante um período de três dias.
Esta testemunha não acreditava em OVNI’s até lhe ser ordenado que perseguisse um, em 1962. Relata que o objeto decolou rumo ao espaço de modo similar ao ônibus espacial. A partir disso, passou a fazer relatórios para colegas oficiais sobre OVNI’s no Vietnã Em 1976, relatou a um general na base aérea Maguire sobre um incidente no espaço aéreo iraquiano. Em 18 de janeiro testemunhou a descida de um OVNI nessa mesma base, do qual saiu um alienígena que foi baleado, tentou fugir e foi achado morto depois de pular a primeira cerca da base.
16ª Testemunha: Sargento Clifford Stone, Exército dos EUA
Stone conta como os americanos recuperaram objetos extra-terrestres e que ele mesmo estava envolvido nestas operações de resgate. Em 1969 participou da recuperação de uma destas naves enquanto lotado no Fort Lee, em Virgínia, enviado a uma localidade remota da Pensilvânia como parte da equipe reserva, pois suspeitava-se de radiação no local. Nesta apresentação, o sargento não diz muito, mas no DVD ele revela várias missões nas quais se envolveu e afirma que há mais de 50 espécies conhecidas de extra-terrestres.
Em 1967 assistiu com um telescópio uma aparição de dez minutos de um OVNI sobre uma base aérea americana.Em 1988, um colega de faculdade, Brad Sorrenson, lhe contou que ele pessoalmente viu três OVNI’s em um enorme hangar na base aérea Norton, durante uma exposição, no dia 12 de novembro de 1988. Mark ligou para seu congressista, que confirmou a exposição de Reproduções de Veículos Alienígenas. Apresenta um diagrama da aeronave com base na descrição de seu colega.
18ª testemunha: Daniel Sheehan, advogado.
O advogado, consultor jurídico do Disclosure Project, foi contatado por Marta Smith em 1977. Ela o informou que naquele ano o presidente Carter convocou um encontro com a CIA e exigiu informações sobre OVNI’s e qualquer informação existente sobre inteligência extra-terrestre. O pedido de Carter foi negado pelo diretor da agência na época, George Bush, o pai. Conseguiu acesso restrito a partes do projeto Blue Book naquele mesmo ano de 1977, no Edifício Madisson, onde viu fotografias de um OVNI acidentado cercado de pessoas da Força Aérea. Proibido de tirar qualquer cópias ou fazer anotações, conseguiu copiar caracteres que apareciam na nave em um bloco amarelo.
Apresentada ao falecido Dr. Werner von Braun em 1974, a então professora da 6ª série foi alertada pelo cientista alemão da necessidade de parar com o armamento do espaço. Segundo o pai da tecnologia de foguetes, cinco cartas seriam utilizadas pelos interessados em fabricar armas: primeiro os russos, depois os terroristas, em seguida as nações “malignas” do 3º mundo, os asteróides e, finalmente, uma ameaça alienígena.
20ª Testemunha: Dr. Steven Greer, diretor do Disclosure Project
O Dr. Greer explica que havia até então mais de 5 horas de depoimentos de testemunhas, e que essa coletiva fora uma pequena amostra. Ele clama por audições públicas e investigações no Congresso para desclassificar toda e qualquer informação sobre o assunto. Reafirma que já dominamos, através de engenharia reversa, a tecnologia que nos permitiria viver em um mundo mais limpo e mais humano. Insiste na desmilitarização do espaço e na predisposição de convivência pacífica com as outras espécies alienígenas.
Agradecimento ao WINSTON pela pesquisa e texto.
FONTE: http://www.anjodeluz.com.br/disclosure.htm
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
O deus que não é deus - predadores, chitauris e falsos deuses
Aglomerado Estelar das Plêiades |
Este planeta tem sido constantemente visitado e muitas formas diferentes de seres humanos foram semeadas aqui através de grande variedade de experiências. Houve muitos fatores que influenciaram o curso da história na Terra. Durante milhões de anos, existiram neste planeta civilizações que vieram e se foram sem deixar vestígio. Todas estas civilizações, assim como a vossa história, foram influenciadas por inúmeros seres luminosos que vocês denominaram Deus.
Na Bíblia, muitos destes seres foram combinados passando a representar um ser, quando não eram de jeito nenhum um único ser mas uma combinação de várias energias luminosas extraterrestres muito poderosas. Eram, sem dúvida, energias majestosas vistas sob nossa perspectiva, e é fácil compreender porque foram adoradas e glorificadas. Não há literatura na Terra que apresente um retrato verdadeiro destes seres. Todos os deuses vieram aqui para aprender e acelerar o seu próprio desenvolvimento através do trabalho com criatividade, consciência e energia.
Alguns foram bem sucedidos e aprenderam suas lições, enquanto outros cometeram erros devastadores. Quem eram estes deuses da antiguidade? Eram seres capazes de modificar a realidade e comandar os espíritos da Natureza segundo a sua vontade. Os humanos tradicionalmente chamam de Deus seres capazes de fazer o que eles não conseguem. Estes seres passaram por antigas culturas de varias sociedades, retratados como criaturas aladas e bolas de luz. Este mundo é permeado de pistas, indícios e artefatos que indicam quem eram os seus deuses.
Contudo aqueles que desejavam manipular os humanos inventaram suas próprias historias criando paradigmas para os poderem controlar. Disseram-lhes que estes seres eram deuses verdadeiros e vocês foram ensinados a cultuá-los, adorá-los e obedecê-los Este paradigma está agora na eminência de sofrer uma mudança gigantesca. A verdade aparecerá, uma verdade que mudará completamente a maneira como vêem o mundo. Pobres daqueles que não quiserem enxergar. As reverberações do choque atingirão todo o mundo.
Os deuses criadores que têm governado este planeta possuem a capacidade de assumir a forma física, embora na maior parte do tempo existam em outras dimensões Eles mantêm a Terra numa determinada freqüência vibracional criando traumas emocionais para se alimentar. Existem seres que honram a vida acima de tudo, e seres que não respeitam a vida nem compreendem a ligação que têm com ela.
Consciência alimenta consciência. Não é fácil entenderem este conceito, porque vocês se alimentam de comida. A comida para alguns seres, é a consciência. Toda a comida contém consciência em algum ponto do seu próprio desenvolvimento, quer você a frite, cozinhe ou colha da horta; você a ingere para manter-se nutrido. As vossas emoções são alimento para outros seres. Quando vocês são controlados para gerarem devastação e fúria, estão criando uma frequência vibracional que sustenta a existência destes outros seres, porque é disso que eles se nutrem. Existem seres que vivem da vibração do amor, e esse grupo gostaria de restabelecer o alimento do amor neste planeta.
Eles gostariam de ligar este universo na frequência do amor para que ele tenha a oportunidade de sair e semear outros mundos. Vocês representam o grupo renegado da luz, concordaram em voltar ao planeta, e têm uma missão. Vieram para estes corpos físicos para assumirem o seu comando e mudá-los através do poder da vossa identidade espiritual. Todos selecionaram com muito cuidado as linhagens genéticas que lhes trariam a melhor vantagem inicial. Cada um escolheu uma história genética através da qual membros da Família da Luz já passaram.
Quando os seres humanos viviam nos domínios que lhes pertenciam por direito e podiam compreender diversas realidades, possuíam a capacidade de serem multidimensionais, de serem iguais aos deuses. Vocês estão começando a despertar esta identidade dentro de si. Os deuses assaltaram esta realidade. Para que vocês acreditassem serem eles Deuses com D maiúsculo, os remodelaram geneticamente. A Família da Luz foi expulsa do planeta, e o time das sombras, que operava através da ignorância, assumiu o comando. Os corpos que ocupam carregam o medo e a lembrança da luta pelo conhecimento que estes deuses representavam e roubaram de vocês. Estas criaturas espaciais magníficas podem exercer a manipulação de várias maneiras e trabalhar com a realidade de inúmeras formas diferentes.
Os humanos, na ignorância,começaram a chamar estas criaturas espaciais de Deus, com D maiúsculo. Deus com D maiúsculo jamais visitou este planeta como uma entidade. Deus com D maiúsculo está em todas as coisas.Vocês lidaram apenas com deuses com d minúsculo que desejavam ser adorados, queriam confundi-los e consideravam a Terra um principado, um lugar que possuíam nas fímbrias da galáxia deste universo de livre-arbítrio. Antes da pilhagem, vocês possuíam tremendos atributos. O exemplar biogenético do ser humano original recebeu informações maravilhosas, era interdimensional e podia fazer coisas incríveis.
Conhecereis a verdade e ela vos aterrorizará.
Quem é nós? Se Deus, que é único, não estava só, quem estava com ele nas mesmas condições de conhecimento do bem e do mal?
Se for dito que eram o Filho e o Espírito Santo, não há nada no texto que ateste isso. No texto apenas a Serpente, detinha também esse conhecimento do bem e do mal. Portanto a Serpente era como deus, sabedora do bem e do mal.
No original
Ao comerem do fruto da árvore do conhecimento o casal original não morreu tal como "Deus" disse. Por conseqüência "Deus" mentiu e a serpente disse a verdade.
Apenas a árvore do conhecimento era proibida, a árvore da vida não. Assim deduz-se que ao terem acesso a esta árvore o casal original era imortal. Assim o texto é paradoxal, pois foram expulsos do Éden para que não tivessem acesso a algo que já tinham. Aliás o texto é paradoxal porque "Deus" mente, "Deus" não é Deus, na verdade, são Deuses, e expulsa o homem de ter acesso a eternidade para que ele não se equiparasse a eles próprios. Os deuses não queriam que o homem se tornasse como eles, por isso foi expulso.
Que Deuses são esses? Seriam Deuses? Ou seriam outra coisa? Que tipo de ser passeia pelo jardim do Éden ao fim da tarde sem saber o que se passa, pergunta “onde estás” e diz-se Deus?
O casal primordial tinha acesso aos frutos da árvore da vida, então, era de se supor imortal, mas imortalidade esta dependente do consumo de tal fruto. Não seria por isso a proibição e a expulsão do Éden, esse clube dos deuses? A morte para o casal primordial veio pela falta de acesso a árvore da vida e não por ter comido da árvore do conhecimento.
Não é esta história um conto botânico, enteógeno? Parece que descobrimos a raiz do proibicionismo contra certas plantas naturais...risos.
Está escrito talvez por causa desse clube dos deuses o seguinte - Mateus 11;12:
E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.
domingo, 14 de janeiro de 2024
Disciplina - parte 5 - Passes Mágicos
Tensegridade é a versão modernizada de alguns movimentos conhecidos como passes mágicos desenvolvidos por índios xamãs que moraram no México em épocas anteriores à Conquista Espanhola.
Épocas anteriores à Conquista Espanhola é um termo usado por Dom Juan, um índio mexicano xamã que apresentou Carlos Castaneda, Carol Tiggs, Florinda Donner-Grau e Taisha Abelar ao mundo cognitivo dos xamãs que viveram no México nos tempos antigos que, segundo Dom Juan, foram de 7000 a 10.000 anos atrás.
Dom Juan explicou a seus estudantes que aqueles xamãs descobriram que, através de práticas que ele mesmo não podia penetrar, é possível para os seres humanos perceber a energia diretamente como ela flui no universo. Em outras palavras, segundo Dom Juan, aqueles xamãs diziam que qualquer um de nos pode se livrar por um momento do nosso sistema de transformar o influxo de energia em informação sensorial própria ao tipo de organismo que somos. Os xamãs afirmam que, transformar o influxo de energia em informação sensorial cria um sistema de interpretação que transforma o fluxo de energia do universo no mundo da vida cotidiana que conhecemos.
Dom Juan explicou ainda que uma vez que os xamãs dos tempos antigos estabeleceram a validade da percepção direta de energia, que chamaram visão, eles a refinaram usando-a neles mesmos, isso quer dizer que eles percebiam uns aos outros, sempre que queriam, como um conglomerado de campos energéticos. Para aquele que “viam”, os seres humanos percebidos de tal modo eram como esferas luminosas gigantes. O tamanho de tais esferas luminosas é o comprimento dos braços abertos.
Quando os seres humanos são percebidos como conglomerados de campos energéticos, um ponto de luminosidade intensa pode ser percebido nas costas, na altura da clavícula a uma distância de um braço. Antigamente, as pessoas que vêem, que descobriram esse ponto de luminosidade, o chamavam de ponto de aglutinação, porque eles concluíram que é aí que a percepção se aglutina. Eles perceberam, auxiliados pela sua visão, que naquele ponto de luminosidade, o local que é homogêneo para a humanidade, convergem zilhões de campos energéticos na forma de filamentos luminosos que constituem o universo. Ao se convergirem para lá, eles se tornam informações sensoriais, que são utilizadas pelos seres humanos como organismos. Esta utilização da energia convertida em informação sensorial foi considerada pelos xamãs como um ato de magia pura...energia transformada pelo ponto de aglutinação em um mundo verdadeiro, global no qual os seres humanos como organismos podem viver e morrer. O ato de transformar o influxo de pura energia num mundo perceptível era atribuído pelos xamãs a um sistema de interpretação. Sua conclusão arrasadora, arrasadora para eles, é claro, e talvez para alguns de nós que temos a energia para ter atenção, era que o ponto de aglutinação não era unicamente o local onde a percepção é aglutinada pela transformação do influxo de energia pura em informação sensorial, mas é também o local onde ocorre a interpretação da informação sensorial.
A observação seguinte deles foi que esse ponto de aglutinação é deslocado de modo muito natural e não obstrutivo da sua posição habitual durante o sono. Eles descobriram que quanto maior a deslocação, mais estranhos os sonhos que acompanhavam. Destas experiências de ver, esses xamãs pularam para a ação pragmática de deslocar voluntariamente o ponto de aglutinação. Eles chamaram esses resultados concludentes a arte de sonhar.
Essa arte foi definida por aqueles xamãs como a utilização pragmática de sonhos comuns para criar uma entrada para outros mundos pelo ato de deslocar o ponto de aglutinação pela própria vontade e manter essa nova posição, também pela própria vontade. As observações desses xamãs ao praticar a arte de sonhar eram uma mistura de razão e de ver diretamente a energia do universo enquanto flui. Eles perceberam que na sua posição habitual, o ponto de aglutinação é o local para onde converge uma porção específica e minúscula dos filamentos de energia que formam o universo, mas se o ponto de aglutinação muda de local, dentro do ovo luminoso, uma porção minúscula diferente de campos energéticos se convergem nele, tendo como resultado um novo influxo de informação sensorial.: campos energéticos diferentes dos comuns se tornam informações sensoriais, e os campos energéticos diferentes são interpretados como um mundo diferente.
A arte de sonhar se tornou para aqueles xamãs a prática mais absorvente. Durante aquela prática, eles experimentaram estados não igualados de força física e bem-estar, e no seu esforço de duplicar esses estados nas horas de vigília descobriram que podiam repeti-los seguindo certos movimentos do corpo. Os esforços culminaram com a descoberta e desenvolvimento de grande número de tais movimentos, que são chamados de passes mágicos.
Os Passes Mágicos daqueles xamãs do antigo México se tornaram sua possessão mais preciosa. Eles os rodearam com rituais e mistérios e somente os ensinaram as pessoas que eles iniciavam em meio a um enorme segredo. Esta foi a maneira na qual Dom Juan Matus os ensinou a seus discípulos. Seus discípulos, sendo o último elo de sua linhagem chegaram a conclusão unânime de que qualquer outro segredo, sobre os passes mágicos seria contra o interesse que tinham em tornar o mundo de Dom Juan disponível aos outros homens. Eles decidiram, portanto, resgatar os passes mágicos de seu estado obscuro. Eles criaram desse modo a Tensegridade, que é um termo na arquitetura que significa a propriedade das estruturas esqueléticas que empregam elementos de tensão contínua e elementos de compressão descontínua de tal forma que cada elemento opera com o máximo de eficiência e economia. Este é o nome mais apropriado porque é uma mistura de dois termos: tensão e integridade, termos que conotam as duas forças motrizes dos passes mágicos.
Extraído de Readers of Infinity, de Carlos Castaneda, Número 1, Volume 1, 1996. Publicado por Cleargreen, Incorporated, (c) Copyright 1996, Laugan Productions, Incorporated. Todos os direitos reservados.
sábado, 13 de janeiro de 2024
Disciplina - parte 4
Desejei dizer que meu nervosismo tinha passado e que provavelmente havia sido causado pela falta de sono, mas ele não me permitiu dizer coisa alguma.
Assegurou-me de que já havia me ensinado tudo o que tinha para saber sobre espreitar, mas eu ainda não recuperara meu reconhecimento da profundeza da consciência intensificada, onde o tinha armazenado. Disse-lhe que seria a desagradável sensação de estar arrolhado. Parecia haver algo trancado em mim, algo que me fazia bater portas e chutar mesas, algo que me frustrava e me tornava irascível .
- Essa sensação de estar arrolhado é experimentada por todo o ser humano. É um lembrete da existência de nossa conexão com o intento. Para os feiticeiros essa sensação é ainda mais aguda, precisamente porque seu objetivo é sensibilizar seu elo de conexão até que possam fazê-lo funcionar à vontade.
Quando a pressão do seu elo de conexão é grande demais, os feiticeiros aliviam-na espreitando a si mesmos.
- Ainda acho que não compreendo o que quer dizer por espreitar - falei. - Mas em certo nível penso que sei exatamente o que quer dizer.
- Tentarei ajudar você a esclarecer o que sabe, então. Espreitar é um procedimento, um procedimento muito simples. Espreita é um comportamento especial que segue certos princípios. É um comportamento secreto, furtivo, enganoso, designado a provocar um choque. E quando você espreita a si mesmo, você choca a si mesmo, usando seu próprio comportamento de um modo implacável, astucioso.
Explicou que quando a consciência de um feiticeiro ficava enredada pelo peso de suas aquisições perceptivas, o que estava acontecendo comigo, o melhor, ou talvez nosso único remédio, era usar a ideia da morte para proporcionar esse choque de espreita.
- A ideia da morte é de importância fundamental na vida de um feiticeiro - continuou D. Juan. - Mostrei-lhe coisas inumeráveis a respeito da morte para convencê-lo de que o conhecimento de nosso fim pendente e inevitável é o que nos dá sobriedade. Nosso engano mais caro como homens comuns é não se importar com o senso de imortalidade. É como se acreditássemos que, se não pensássemos a respeito da morte, nos pudéssemos proteger dela.
- Precisa concordar D. Juan que não pensar sobre a morte protege-nos de nos preocuparmos a respeito.
- Sim, isto serve a tal propósito, mas tal propósito não tem valor para homens comuns e representa uma caricatura para os feiticeiros. Sem uma visão clara da morte, não há ordem, nem sobriedade, nem beleza. Os feiticeiros lutam para ganhar essa percepção crucial de modo a ajudá-los a perceber no nível mais profundo possível que não tem segurança sequer de que suas vidas continuarão além do momento. Essa percepção dá aos feiticeiros a coragem de serem pacientes e no entanto entrarem em ação, coragem de aquiescer sem serem estúpidos. Don Juan fixou seu olhar em mim, sorriu e balançou a cabeça.
- Sim - continuou -, a ideia da morte é a única coisa que pode dar coragem aos feiticeiros. Estranho, não é? Dá aos feiticeiros coragem de serem atenciosos sem serem vaidosos, e acima de tudo dá-lhes coragem de serem implacáveis sem serem convencidos.
Sorriu outra vez e cutucou-me. Disse-lhe que estava absolutamente aterrorizado pela ideia de minha morte, que pensava a respeito com frequência, mas que certamente isso não me dava a coragem ou me incentivava a entrar em ação. Apenas me tornava cínico ou fazia com que eu caísse em estado de profunda melancolia.
- Seu problema é muito simples - disse ele. - Você fica facilmente obcecado.
Estive lhe dizendo que os feiticeiros espreitam a si mesmos para quebrar o poder de suas objeções. Há muitas maneiras de espreitar a si mesmo. Se não deseja usar a idéia de sua morte, use os poemas que lê para mim para espreitar a si mesmo.
- Como disse ?
- Disse-lhe que há muitas razões pelas quais gosto de poema - retrucou ele. - O que eu faço é espreitar a mim mesmo com ele. Provoco um choque em mim mesmo com eles.
Escuto, e enquanto você lê, calo meu diálogo interno e deixo meu silêncio interior ganhar impulso. Então a combinação do poema e do silêncio desfecha o choque.
Explicou que os poetas anseiam inconscientemente pelo mundo dos feiticeiros. Por não serem feiticeiros no caminho do conhecimento, os anseios são tudo o que tem.
(...)
...este incessante morrer obstinado,
esta morte vivente,
que te retalha, oh Deus,
em tua rigorosa obra
nas rosas, nas pedras,
nos astros indomáveis e na carne que se queima,
como uma fogueira acesa por uma música,
um sonho,
um matiz que atinge o olho.
...e tu, tu próprio, talvez tenha morrido eternidades de eras aí fora,
sem que saibamos a respeito, nos refúgios , migalhas , cinzas de ti;
tu que ainda estás presente,
como um astro imitado por sua própria luz,
uma luz vazia sem astros
que nos alcança,
escondendo sua infinita catástrofe.
" Quando ouço as palavras - manifestou-se D. Juan quando terminei de ler -, sinto que aquele homem está vendo a essência das coisas e posso ver com ele. Não me importo sobre o que seja o poema. Importo-me apenas sobre o sentimento que os anseios do poeta (filósofo) trazem até mim. Empresto seus anseios, e com eles empresto a beleza. E me maravilho diante do fato de que ele, como um verdadeiro guerreiro, derrame-o sobre os receptores, os espectadores, retendo para si mesmo apenas sua ansiedade. Esse impuxo, esse choque de beleza, é espreitar."
--------------------------------------------------------------------------------
A arte de espreitar é aprender todas as peculiaridades de teu disfarce, e aprende-las tão bem que ninguém saiba que estás disfarçado. Para consegui-lo, necessitas ser desapiedado, astuto, paciente e gentil . Ser implacável não significa aspereza, a astúcia não significa crueldade, ser paciente não significa negligência e ser gentil não significa ser estúpido. Os guerreiros atuam com um propósito ulterior, que não tem nada a ver com o interesse pessoal. O homem comum atua apenas se há possibilida de de ganância. Os guerreiros não atuam por ganância e sim pelo espírito.
Citações extraídas do livro O Poder do Silêncio, de Carlos Castaneda.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Meditação no combate à violência?
Reduzir a violência não exige a atuação de policiais com o dedo no gatilho. Técnicas de meditação podem baixar consideravelmente os índices de crimes e de outras formas de conflito
O Apocalipse que interessa à Matrix
Como cegos perdidos num tiroteio, neste caso, tendemos a nos alinhar com o pai simbólico, a autoridade, o estado, o status quo, a igreja, a ideologia dominante por mais que saibamos que são lobos travestidos de ovelhas, pois nosso psiquismo, nosso emocional foi atacado, bombardeado e conquistado pela emoção que eles querem implantar: medo.
Eis o primeiro inimigo do homem de conhecimento, segundo o Xamanismo Guerreiro.
O estado de paranoia, medo, desorientação, angústia favorece ao sistema estabelecido, que busca através disto refundar-se e criar a malfadada nova ordem mundial.
Se é verdade que a consciência tem o poder de criar a realidade, que tipo de realidade cria o estado de medo, sofrimento psíquico, paranoia, angústia?
“O que temes sucede mais depressa do que esperas.” (Publílio Siro)
Cria a doutrina da segurança nacional, base para qualquer ditadura.
E não é verdade que aquele que teme o sofrimento já não sofre por aquilo que teme?
Então qual é a razão de temer?
É a razão dos captores, dos senhores do mundo, para manter-te aferrado, preso, aguilhoado a um estado de consciência que sustenta a realidade imposta.
“Escravo do medo: eis a pior forma de escravidão.” (G. B. Shaw)
Então se buscamos uma nova realidade temos que começar primeiro por estabelecer um estado de consciência sóbrio, equilibrado, focado e construtivo.
Todo aquele que fomenta o medo, a negatividade, a paranoia, o apocalipse no sentido pejorativo ou destrutivo é um agente em potencial da Matrix. Ver a maneira como o sistema age é ir além da Matrix e vencer os seus agentes.
Apocalipse significa isto: revelação. O medo impede que você revele a si mesmo e veja a divindade em si, com todo o seu poder de criar a realidade. A revelação é externa e interna, fora e dentro de si. O medo impede a revelação.
Quem alimenta o medo alimenta a Matrix com sua própria consciência. Despertar é ir além do medo, é encarar a realidade sem medo.
O medo é o assassino do Real,
é a pequena-morte que oblitera o Ser.
Eu enfrentarei o meu medo.
Permitirei que ele passe através de mim e quando se for,
eu olharei, com a minha visão interna, o seu rastro.
No espaço vazio que ele deixou, nada existe afinal...
Só eu permaneço!
(Frank Hebert, Duna)
Autodomínio
Quando verdadeiramente convencido verás que não é preciso a ninguém convencer. O convencimento do outro é uma violência. Isso fez da polític...
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"Mesmo o mais corajoso de nós raras vezes tem a coragem para o que realmente sabe ..." - Nietzche, em O Crepúsculo dos Ídolos . ...
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O Povo Encantado (Ou a nação encantada num certo sentido do termo nação.) Pouco se tem falado do povo encantado nestes tempos. Mas o povo ...
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A grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um fim; o que nos pode agradar no homem é ele ser transição e queda - Nietzche . ...