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sábado, 5 de abril de 2025

Lamas e Xamãs (Atualizado e com notas)

 


         Sempre lembrando…

         Não esqueçam de ver o sorriso despreocupado nestas palavras.

     Escrever ideias tem a limitação de passar formas pensamento sem os tons de voz, sem as expressões faciais e corporais e tantos outros sinais subliminares presentes em uma conversação face a face. Componentes que ajudam a compreender o que já é em si só um esforço concentrado expressar oralmente através da linguagem formalizada.

  Temos que ter o cuidado para não projetarmos nossas interpretações pessoais, mas tentar nos descentrarmos, nos ‘desegotizarmos’, como diria Piaget. Sairmos da posição do “eu”…

     Compreender cada povo e cada cultura, cada forma de expressão da vida…

     As vezes posso ter dado a impressão que aludi ao caminho búdico tibetano como algo confuso. De forma alguma. Tenho profunda admiração pela escola búdica tibetana desde o dia em que no centro cultural Vergueiro, participando da mandala da cura, realizada por lamas, vi nos olhos dos que conversei uma pureza diferente. Assim quaisquer que sejam as jangadas que usem para auxiliar na travessia rumo a outra margem, têm algo de paz, algo que já vi em alguns monges cristãos, alguns sufis, alguns xamãs.

    Quando aprendi na prática que não importa o caminho, desde que este tenha coração, soube que os lamas possuem um caminho que leva ao despertar efetivo. Como curiosidade antropológica me permitam compartilhar a forma através da qual esta linhagem de xamãs que integro vê os lamas.

   Alguns dos estrangeiros, isso é, não índios, como eu, que se ligaram a essa linhagem de xamãs eram daoxíê Sí-e* (道學 僊 - vide notas), eremitas que vivendo em peregrinação foram ter a Tailândia e arredores, onde a civilização que ali florescia tem tal semelhança com a do período olmeca e anteriores que ainda instiga os pesquisadores.

   Dali vieram ter ao México e contaram da prática de monges poderosos que viviam no alto das neves eternas. Tais monges eram curadores e conheciam muitas formas de magia. Eles tinham desenvolvido um profundo conhecimento da natureza da vida e da consciência.

  Eles sabiam que se um se uma pessoa, durante a vida, desenvolvesse a consciência de si. Haveria chance de prosseguir existindo.

    Caso contrário apenas se dissolveria como a espessa névoa vai com o vento ao meio da manhã, dissipar-se pela mata, toda e, ao meio dia, nem lembrança dela restará àquele que por ela atravessou quando o dia nascia e ainda carpe o pasto, tudo roçando, carpe, mas não carpe ‘die’.

    Contavam que tais monges em grandes mosteiros sabiam que as experiências, os jeitos de ser, de sentir, de pensar, de agir, iam de um indiví-duo para outro, se misturando em tramas e depois se separando, como se um tapete fosse tecido e depois desfeito, e sua lã, aproveitada em outros tapetes.

    Cada novo tapete gera uma forma final, um novo e único tapete, mas sua lã veio de outro tapete. E eis que certo dia um tapete acorda e diz: Hoje sonhei que fui um tapete em frente a vasta lareira do imperador. E se sente orgulhoso por isso. Ele tem algo do tapete da lareira do imperador.

    Os monges descobriram isso com sua clarividência. Mas eles não eram mais o tapete da lareira do imperador. Podiam até mesmo usar o que traziam de aprendizado dali. Mas eram um novo tapete, único e singular. E podiam até mesmo se lembrar de muitos outros tapetes que as várias cores de lãs que o compunham haviam antes composto.

    Lembrar tapetes sendo feitos e desfeitos, até o distante dia em que cada lã daquela foi pela primeira vez fiada, pela primeira vez cardada. A distante roca original que pegou a lã cardada e fez fio, fio que tecido e retecido em tantos tapetes esteve. 

   E mesmo assim, ainda perplexo, o tapete resultante dos fios confunde-se com eles, negando-se tapete. Descobriram também que quanto mais se trabalha o ser, mais lãs juntas vão de tapete a tapete e em certos casos chega a ocorrer uma autêntica reencarnação, um tapete é desfeito e refeito com a mesma lã. Ainda assim a resultante é única, distinta.

    Pois é isso que o tapeceiro, incriado, aplicado em tramar tapetes, busca! Revelar-se a si mesmo, como em uma brincadeira de esconde-esconde.

  Tais monges passaram então a ir em busca das fibras que compunham aqueles ‘tapetes’ com quem treinavam. Durante a vida o monge treina, e ao morrer, os parceiros monges seguiam sinais e encontravam várias fibras do antigo companheiro.

   Para explicar às pessoas o que faziam usaram conceitos mais simples como reencarnação. Tais monges podem muito bem ser os antepassados espirituais dos lamas tibetanos.

      Paz Profunda!!!

Nuvem Que Passa



Notas 

 

🗣️daoxíê Sí-e(m)

道學 僊

 


Ilustração - Assembléia Si-e(m)

Assembleia de imortais oferecendo votos de vida longa  

Dinastia Ming ou Qing

 

🗣️sí-e(m)

hsien”

caractere chinês simplificado:

caractere chinês tradicional:   

pinyin: xiān

Wade–Giles: hsien

fala-se🗣️sí-e(m)



O dào


= +

dào = chuò + shǒu


(chuò)

Este radical é associado a movimento ou caminhada.

 Relaciona-se a viagem ou a um caminho.


(shǒu)

Este caractere significa “cabeça” ou “líder”.



O daoxíê

 道學


(xíê)

Aprender, estudar.



    Assim 道學 🗣️daoxíê quer dizer o estudo do caminho divino, o

caminho da totalidade, ou mesmo o aprendizado do caminho do

coração, do puro sentir, o qual se dá sem palavras e sem a

interferência das emoções que são resultado das interpretações,

leituras, classificações e julgamentos que se passam no campo

mental, ou seja, o sentir puro, apenas a faculdade de sentir, a qual

chamamos de coração, mas que não tem absolutamente nenhuma

relação com o órgão físico, pois é uma habilidade do corpo

energético, da energia, da consciência silenciosa, insipida, inodora,

incolor e pura, que nada mais é do que a própria totalidade

presente em cada uma de todas as entidades sencientes.


    Tradicionalmente, ‘sí-e(m)’ refere-se a entidades que aprimoraram

um corpo espiritual imortal que sobrevive após a morte assim como

habilidades aparentemente sobrenaturais ou mágicas em vida.

Entidades que estabeleceram uma conexão com os reinos celestiais

inacessíveis aos mortais, mas que são diferente dos deuses na

mitologia chinesa e no taoísmo, os quais sempre foram inerentemente

sobrenaturais.


    ‘Sí-e(m)’ é alcançado por meio do autoaprimoramento energético,

ou Nèidān 内丹, a alquimia interna. Uma série de abordagens

esotéricas e práticas físicas, mentais e espirituais que os praticantes

do caminho do coração, 道學 aoxíê, usam para exercitar a vida e

aprimorar um corpo espiritual imortal que sobreviverá após a morte.

É também conhecido como Jindan (金丹 “elixir dourado”) e inclui

praticas como o Tai chi, exercícios respiratórios, meditação,

visualização, cuidados com a energia sexual e exercícios daoyin, que

mais tarde evoluíram para qigong.


    ‘Sí-e(m)’ é também usado para se referir a figuras frequentemente

benevolentes de grande significado histórico, espiritual e cultural. O

道學 daoxíê em sua faceta Quanzhen possui uma variedade de

definições para ‘Sí-e(m)’, incluindo um significado metafórico onde

o termo significa simplesmente uma pessoa boa e com princípios.


    Os ‘Sí-e(m)’ são considerados “pessoas divinas” que eram

humanos e ascenderam por meio do trabalho árduo, estudos formais e

artes guerreiras". Admirados pelos praticantes do 道學 daoxíê, os 

quais imitam seu exemplo na vida cotidiana. Apreciado desde 

tempos imemoriais até os dias de hoje de várias maneiras em 

diferentes culturas e escolas espirituais na China. Os ‘Sí-e(m)’ 

podem praticar ações consideradas boas ou más, e nem todos são

conectados a escola identificada especificamente como
dào. Além

de pessoas que transcenderam a condição humana, ‘Sí-e(m)’ pode se

referir a animais mágicos, muitas vezes vistos como criaturas

sobrenaturais.



    O dicionário Shiming, de aproximadamente 200 d.C., fornece

 ‘etimo’nômias’ na forma de trocadilhos, e define ‘Sí-e(m)’
como

“envelhecer e não morrer” e o explica como alguém que
(qiān) “se

muda para” as montanhas.


    O caractere ‘Sí-e(m)’ é uma combinação de (rén; '‘pessoa’')

e 山 (shān; '‘montanha’'). Sua forma histórica é
: uma combinação

de
e / (qiān; “mudança para”).


    ‘Sí-e(m)’ é frequentemente usado em palavras compostas em

chinês, como xiānrén (
仙人; “pessoa imortal; transcendente”), xiānnǚ

(
仙女; "mulher imortal; mulher celestial.


    Textos antigos como os textos Zhuangzi, Chuci e Liezi usam ‘Sí-

e(m)’ associado a mundo mágicos para descrever a imortalidade

espiritual, às vezes usando a palavra yuren
羽人 ou “pessoa

emplumada”, descritos com qualidades como ‘providos de penas’ e

‘com a habilidade de voar’, através de formas pensamento como

yǔhuà (
羽化, com "pena; asa"). O termo yuren 羽人 ou “pessoa

emplumada” posteriormente se tornou mais uma forma para dizer 道

學 daoxíê, praticante do dào.


    Durante as Seis Dinastias, os ‘Sí-e(m)’ eram um assunto comum 

nas histórias de zhiguai ( 志怪 é um termo chinês que se refere a um 

gênero literário que se concentra em histórias de fenômenos 

sobrenaturais, estranhos ou inexplicáveis.). Os ‘Sí-e(m)’ 

frequentemente tinham poderes (dào) “mágicos”, incluindo a 

habilidade de “andar...através de paredes ou ficar...na luz sem lançar 

sombra.”


    O Capítulo 11 do Zhuangzi, '[Livro do] Mestre Zhuang', século III 

a.C. usa o caractere arcaico para ‘Sí-e(m)’, e tem uma parábola 

sobre o 'Chefe das Nuvens' (雲將; Yún jiāng) dialogando com o 

'Grande Ocultação' (鴻濛; Hóngméng):


Grande Ocultação disse: 

'Se você confundir os fios constantes do Céu

e violar a verdadeira forma das coisas,

então o Céu Escuro não alcançará nenhuma realização.


Em vez disso,

os animais se dispersarão de seus rebanhos,

os pássaros chorarão a noite toda,

o desastre chegará à grama e às árvores,

o infortúnio alcançará até os insetos. 


Ah, isso é culpa dos homens que "governam"!'

'Então o que devo fazer?' 

disse o Chefe das Nuvens.


'Ah', 

disse Grande Ocultação,

‘você está muito longe!

僊 [ ‘Sí-e(m)’ – Levante-se!]

僊 [ ‘Sí-e(m)’ – Levante-se!]

mexa-se e vá embora!’


O Chefe Nuvem disse:

‘Mestre Celestial,

tem sido realmente difícil

para mim me encontrar com você

 — imploro uma palavra de instrução!’


‘Bem, então — nutrição mental!’ 

disse Grande Ocultação.

‘Você só precisa

descansar na inação 

e as coisas se transformarão.

Esmague sua forma e corpo,

cuspa a audição e a visão,

esqueça que você é uma coisa entre outras coisas,

e você pode se juntar em grande unidade

com o profundo e ilimitado.

Desfaça a mente,

descarte o espírito,

fique em branco e

sem alma,

e as dez mil coisas,

uma por uma,

retornarão à raiz

— retornarão à raiz 

e não saberão por quê. 

Caos escuro e indiferenciado 

— até o fim da vida ninguém se afastará dele.

Mas se você tentar conhecê-lo,

você já se afastou dele.

Não pergunte qual é seu nome,

não tente observar sua forma.

As coisas viverão naturalmente,

fim de si mesmas.’


O Chefe Nuvem disse:

‘O Mestre Celestial

me favoreceu com esta Virtude,

me instruiu neste Silêncio.


Durante toda vida

estive procurando por isso,

e agora finalmente encontrei!’

Ele curvou a cabeça duas vezes, levantou-se, despediu-se e foi embora.


Em conexão consciente com a Totalidade,

Admiração e Reconhecimento incomensurável

ao Velho Homem Nawal A Lex Sed Rex

e de forma muito especial ao

Velho Velho Homem Nawal Oo’Moto,

assim como todos e todas 

que o precederam.

Uni K. A.


 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Sintaxe Now All

 Sintaxe Now All

Sintaxe Now All



    Namam Namahá Su Sua Agatam. Mámá nâââma Uni K.A.

    Saudações! Sejam Super Bem Vindas Personalidades da Totalidade Vocês. Aqui é a personalidade Uni KA da totalidade.


    A medida que formos interagindo vocês perceberão que cada homem nawal possui um sabor diferente. O velho nawal 'A Lex Sed Rex', vulgarmente conhecido por Nuvem que Passa é da predileção do 'ver', não quero com isso dizer o VER de vedas, pois todas as mulheres e homens nawal operam através do VER, do saber sem palavras, do conhecimento direto sem intermédio da camada de abstração constituida através da linguagem formalizada.



    Esse agora que vos fala é da predileção do falar, ou seja, da espreita. A clarividência, se não utilizada em associação ao VER, é uma Despistadora Do Caminho.. é um perigo! Nós do falar, como o Hãnú Felipe Carioca, constantemente rolamos de rir com os imbróglios nos quais a turma do 'ver' se enrosca.



    Afim de ajudar a reconhecer de imediato a predileção dos indivíduos ficam aqui mais algumas dicas, pois os termos predileção da espreita e predileção do sonhar são muito crípticos. Utilizem a lente predileção do 'ver' (de clarividência) que são aquelas personalidades da totalidade que possuem mais desenvoltura no campo do sonhar, e que portanto, constantemente estão mais aplicadas em discutir o mundo onírico, e aglutinar em grupos sociais que possuem essa mesma tendência, em vez de focarem nas questões do "Mundo da Virgínia". Essas personalidades possuem maior afinidade com a condição líquida. Um excelente exemplo é Mahadev triâm'bacânico, com aquela yoni no meio da testa, por isso costumo me referir a ele como 'xavascado'. Notem aquele chafariz saindo de sua juba dreadlóckica... Ganga Deevi. O Figura é da turminha dos líquidos, a turminha do 'ver'. Um Perigo !!! O Véio nawal faz parte dessa turma aí.



    Os do falar são aqueles verborrágicos prolíficos como o (Ved) Vyasa (Ji), o Mr. que habita a ilha negra da dualidade (Krishna Dvapayana). Os que não conseguem escrever menos de 3 mil páginas, e que para explicar qualquer coisa precisam enunciar um shastra do tamanho daquelas listas telefônicas antigas. Não estã nem aí com a poha dos domínios de Morpheus. Estão 100% voltados para as questões pragmáticas aqui na 'Da Macaca' como diz a turminha do Tulku Tenzin Gyatso, o 14º protetor da Grande Lama. Estamos constantemente tirando um barato da cara da turminha do 'ver' (estão pegando a ironia! A máxima do roteiro! A marca registrada™ ® © da Poderéia Nawaléia Dona Águia). Nosso domínio é o gasoso, muito mais fluído do que essa água pesada que banha o Avidya Sagar aqui. Um exemplo clássico é o Kri Kri. Aquele um que chiou quando o Arjuna falou que não ia lutar no Kurukshetra, sendo que ele mesmo já havia decidido muito antes que também não iria lutar e iria só pilotar a charrete. Estão percebendo a ironia? Um perigo também esses daí! Enquanto os homens nawal do 'ver' enrolam vocês com aquele show de luzes do aspecto energético percebido através da clarividência, os do falar enrolam vocês com uma enxurrada de palavras que dá nó nas redes neurais e entortam os neurônios e axônios.



    Basta de apresentações. Para uma comunicação efetiva se faz necessário empregar o mesmo inventário. O mesmo conjunto de significados e significantes. E como vocês ainda não experimentaram samadhi / nivanna / satori. A parada é embaçada!



    Para vocês existe um mundo, um multiverso populado por uma miríade de objetos e pirilampos. Para o Uni existe apenas a aparência de um mundo de objetos e pirilampos, o tantra maya.



    Conhecimento para vocês é aquela pletora de atividades como óleo sobre tela, pintura guache, acrílico sobre metal. Ou engenharia, física, matemática, filosofia, ontologia..



    Conhecimento para o Uni ou qualquer outro jivamukti / tathagata é apenas samadhi, nivana, satori.



    Ou seja, nesta sintaxe que compartilho com vocês, não existe a menor possibilidade de se atingir o conhecimento através das matérias acadêmicas ou através das artesanias, ou de ambos. Não é uma crítica. É apenas um fato. Transo com tesão as matérias acadêmicas e as artesanias.



    "O caminho", sobre o qual tanto discorremos, começa apenas a partir do momento que o indivíduo experimenta sama adi (same as non dual, semelhante a não dois). Aquilo que para muitas facetas do caminho é a reta de chegada, aqui para nós do xamanismo guerreiro é a bandeira de largada. Antes disso, na sintaxe Now All, não tem "caminho", tem apenas buscar "o caminho.



    E por incrível que pareça, são necessários apenas 2 passinhos pra se permitirem experimentarem samadhi, nivana, satori, ou parar o mundo. 

 

    Passo 1:

- Estabelecer o Silêncio Interior Definitivo de uma vez por todas.

 

    Passo 2

- Ir de propósito e com força total contra o inventário que lhes foi passado através da família, escola, religião, sociedade e etc. Isso se faz aplicando 24/7 o inventário, a sintaxe que estamos compartilhando com vocês.



    Não adianta querer queimar etapas, pois daí não funciona! Mas antes de embarcarem em qualquer prática leiam com atenção a seção 'Sobre' (About) no Site Di-Fusão Now All  https://uni-om.github.io/about/



Mas enfim... sei lá... vocês que decidem!



Fui.



 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Primeiro foi a brisa, por Nuvem que Passa


03/04/2000 - Ventania: lista voltada aos temas do Xamanismo Guerreiro. Mensagem de boas-vindas.

Recomenda-se ler os textos de forma a entrar numa outra sintonia: o intento dos xamãs-guerreiros(as).

***

Primeiro foi a brisa. 

Leve pela tarde, errante, como quem tem em si foco e objetivo, trilhando os caminhos apenas pelo prazer de trilhar. 

Brisa leve, fresca, era o fim de tarde que nela cavalgava, chegando com seu poder e revelando que os quatro cantos do mundo, os quatro elementos, os quatro totens que guardam e sustentam esse céu, tem em cada ser humano, em cada mulher e homem vivente uma expressão de seus próprios poderes. 

A grande aranha dourada teceu sua teia da vida de tal forma que tudo se interliga, tudo está inter-relacionado, somos uma teia viva e dinâmica de eventos, há algo que anima tudo isso, chamamos, sem entender do que falamos, essa força animadora de VIDA. 

A brisa se intensifica, deixando aquela agradável sensação que temos quando o perfume da mata profunda, que tal brisa nos traz, entra com a respiração, magia, respiração, em nós. 

Quando inspiramos partilhamos o sentido do mundo, nos enchemos com o AR, o vento é seu cavalo, em seu dorso cavalga o AR com seu poder, com sua magia.

Inspire e esteja aí, onde o ar entrou, dentro de si mesmo. 

Sim, em si mesmo está a fonte, a magia, tudo que você pode precisar. 

Segure o ar, sinta seu corpo absorvendo o ar,  ele entrando nos pulmões, entrando na corrente sanguínea, fluindo por todo seu corpo. 

Expire e deixe o ar ir embora, fique vazio. 

Vazio, pare um pouco, fique sem ar, veja quanto tempo aguenta, treine, não seja só um leitor. 

A magia do Arco-Íris, de Bifrost, não convidou apenas tua mente lendo essa mensagem. 

Sua mente vai embora um dia, você precisa de algo mais amplo. 

Precisa existir em si. EI ! (imagine um grito!) Lembre de você! 

A brisa sopra mais forte e agora é vento. 

O vento é intenso, a brisa da tarde se tornou um vento forte que cada vez mais intenso sopra na mata. 

Folhas dançam, sol brilha forte, os rios correm, as pedras continuam seu caminho, lento, sábio. 

O vento é ainda mais forte é VENTANIA! 

Vento forte em uma trilha de poder, uma clareira com sua fogueira ao redor da qual aqueles e aquelas que trilham o caminho guerreiro do Xamanismo possam se encontrar. 

Com foco, plenitude, fazendo de cada linha escrita um exercício de implacabilidade, astúcia, paciência e gentileza. 

Com sobriedade partilhar os profundos questionamentos que tomam nosso ser quando nos vislumbramos mistérios entre mistérios. 

Quando de fato nos tornamos cientes do que somos e do que podemos ser, quando percebemos nossa efemeridade, efemeridades que incidem neste plano da realidade para um brilho rápido, que em extensão é tão curto mas que pode ganhar uma intensidade inenarrável. 

Intensidade, esta é a chave da diferença entre a Brisa que soprava à tarde e a VENTANIA. 

Quando cai a tempestade e tem VENTANIA, o caçador raio, seu irmão trovão, irmã mais velha chuva, jogam um jogo de poder. 

A tempestade apaga o fogo mas o Raio continua firme. 

E é ele que pode cair novamente na Terra para reacender o fogo que foi apagado, o fogo do conselho onde antes trocávamos nosso saber. 

Raio, Fohática força. 

Por bites, por combinações de 0 e 1, de Silêncio e Existência nos comunicamos na dimensão virtual. 

Nossa casa não tinha teto, hoje não tem paredes. 

Aqueles que ainda voam e conhecem o segredo de se deslocar entre os mundos saberão se encontrar. 

Os que sabem que a era da Máscara de Jade se foi. Assim como tudo que teve começo teve seu fim. 

Antes o Fogo, um dos níveis de Kundala era nosso elo de contato. 

Agora Fohat, eletricidade nos põe em sintonia. 

Atentem para essa peculiaridade dessa nova forma de contato, ela é Fohática. 

Canalizamos o Raio, para que o Fogo se acenda novamente. 

Para que os Quatro Totens sejam de novo plenos em seu poder. 

A lista está aberta para os que desejam restaurar Bifrost, para que os Deuses e Deusas voltem a viver entre nós. 

Quiçá descubramos que somos nós mesmos tais divindades e deixemos a vida de escravos e robôs. 

Liberdade é o que buscamos, no mais profundo e pleno sentido deste termo. 

Um sentido que só é compreendido a quem já traz essa chama em seu peito. Que já tem esse brilho em seus olhos. 

Por isso o nosso toque de tambor tem um tom e embora todos sejam bem-vindos há uma nação a quem esta lista é dirigida, para ela foi criada e em seu benefício pretende agir. A nação Arco Íris, cumprindo antiga profecia das culturas nativas: 

"Quando o rio e o ar estiverem sujos, quando o ser humano houver se perdido completamente da linha da vida, quando os animais estiverem ameaçados, as ancestrais árvores cruelmente abatidas, quando a doença e a tristeza estiverem dizimando o povo vermelho virá uma nova nação, uma nova tribo. 

Serão em grande número, surgiram de onde não se espera. 

Virão em muitas montarias, sua magia diferente, terão artes que desafiarão a compreensão. 

Serão de muitas cores, por isto essa Tribo será conhecida como Tribo do Arco Íris, eles virão quando o fim parecer certo, eles virão e curarão a Terra." 

Uma lista, uma térmica ascendente onde os urubus possam nos ensinar a ir mais e mais ao alto em nosso voo, em nossa Orubós. 

Boas vindas! 

Que os quatro ventos do mundo se unam aos quatro ventos cibernéticos. 

Convido a soltarem suas pipas virtuais, para que os ventos com elas brinquem. 

Que a Ventania seja sempre forte em seu caminho apoiando seu voo, rumo a seus próprios e auto-definidos objetivos. 

Nuvem que Passa.

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Escalada crescente de OVNIs sai na mídia nacional






Em 18 de novembro, a Agência Nacional de Aviação dos Estados Unidos recebeu o primeiro relato de drones misteriosos nos céus do estado de Nova Jersey. Desde então, novos avistamentos foram reportados ao governo e se acentuaram nas duas últimas semanas. Os drones também foram avistados em Nova York e na Pensilvânia. A questão assusta o povo americano e envolveu até o FBI e a Presidência.

O ufologista Gregory T. Goins descreveu a crise no jornal The Philadelphia Inquirer. "Estes incidentes seguem um padrão preocupante: dezenas de aeronaves, com tamanhos e formatos variados, emitem luzes que persistem por dias ou semanas", escreveu. Diversos vídeos nas redes sociais mostram os objetos voando e piscando, sobretudo sobre regiões com lagos. 

Leia também: Contra-almirante da Marinha dos EUA descreve OVNI: "Diferente de tudo"

Na quinta-feira (12/12), a Casa Branca emitiu um comunicado no qual afirma que os drones não apresentam ameaça à segurança nacional. Porém, as autoridades ainda não esclareceram exatamente de onde vieram.

De acordo com o FBI, a organização “continua a mobilizar pessoal e tecnologia para investigar esta situação e confirmar se os voos de drones comunicados são efetivamente drones ou se são, em vez disso, aeronaves tripuladas ou avistamentos imprecisos”.

O governador do estado, Phil Murphy, também disse que os drones parecem não ser uma ameaça à população. Em meio à crise, legisladores estaduais e municipais pedem regras mais rigorosas quanto à pilotagem de aviões não tripulados.

Leia também: OVNIs ou drones? FBI investiga avistamentos misteriosos em Nova Jersey

Drones são permitidos em Nova Jersey, mas estão sujeitos às regras da Federação Nacional de Aviação. Os operadores devem ser certificados pela organização.

Teorias quanto à procedência dos drones foram levantadas: poderiam eles serem Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAP, na sigla em inglês), provenientes de tecnologia alienígena? Ou seriam então comandados por um outro país, como a China?

No começo da semana, a porta-voz da Presidência, Karine Jean-Pierre, disse que a Casa Branca não descarta a possibilidade de os drones serem provenientes de tecnologia estrangeira. Já o Pentágono afirmou, na quarta-feira (10/12), que as aeronaves não pertencem ao Exército americano.

O que dá a entender é que nem o FBI sabe com o que está lidando, segundo especialistas. "Quando aviões não identificados estão a penetrar nas nossas defesas e a chegar às nossas portas com impunidade, é altura de o Pentágono mostrar as suas cartas. Como cidadãos, merecemos a verdade. E estamos preparados para lidar com ela", completou Gregory T. Goins.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2024/12/7011107-tudo-o-que-se-sabe-sobre-os-drones-misteriosos-em-nova-jersey.html

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

OVNIs continuam humilhando sistema de segurança de bases militares do Império

Certa vez fui praticar ao amanhecer Tensegridade na praia do Arpoador que pertence ao Exército, ali no forte de Copacabana, Rio de Janeiro. Logo apareceu um recruta de fuzil em punho me expulsando do local, ou seja, os militares são extremamente ciosos e zelosos de suas bases, mas agora orbes luminosos de diferentes tamanhos e formatos sobrevoam bases do Império anglo-americano e os milicos imperiais colocam o pau dentro. Fica evidente o recado: a atual tecnologia militar do Império não consegue lidar com pequenos OVNIs evidenciando a nossa fragilidade frente ao desconhecido que cada vez mais se apresenta, conforme vídeo divulgado pelo ufólogo Rony Vernet:



sábado, 20 de janeiro de 2024

A irrupção do nagual no tonal: Plutão em Aquário - 1778 e 2024


Astra inclinant, sed non cogunt. Os astros inclinam, mas não determinam.

Para ver o futuro, estude o passado, pois tudo se repete em ciclos, o que se busca é ir para oitavas mais altas, ascendendo na espiral do tempo, sem ficar preso em sua mecânica, sofrendo as consequências de uma repetição infindável.

Estamos diante do fim de um ciclo e início de outro.

Estamos diante do fim de um mundo e início de outro.

Eu disse fim de um mundo e não fim do mundo, mas será como se fosse o fim do mundo para muita gente, pois velhos paradigmas ruirão, impérios cairão, o sistema monetário será transformado e uma nova ordem mundial baseada na multipolaridade geopolítica surge.

Naturalmente a velha ordem reage e provoca guerras e conflitos pelo mundo todo. A velha ordem aqui é representada pelo Império Anglo-Americano. A nova ordem funda-se nos BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, fundadores do BRICS, que contam agora em 2024 com mais 5 países: Arábia Saudita, Etiópia, Emirados Árabes Egito e Irã.

2024 é um ano chave em termos políticos, pois teremos eleições em boa parte do mundo, 50 países irão as urnas, já em termos geopolíticos  temos o fortalecimento do BRICS e do mundo multipolar, e em termos exopolíticos temos um movimento cada vez mais intenso ocorrendo pela revelação e desacobertamento de segredos governamentais e corporativos envolvendo tecnologia alienígena como indicam audiências públicas sobre o fenômeno OVNI (UAP) ocorridas no Congresso dos EUA e do México.

Mas algo mais nos aguarda a partir de 2024 e esse algo a mais será para a maioria das pessoas surpreendente, inesperado, imprevisível, pois estamos entrando, a partir do dia 20 de janeiro, numa configuração astral que ocorreu a 246 anos atrás: a entrada de Plutão em Aquário.

Plutão é um signo lento, seu movimento em torno do Sol é de 246 anos e ele passa em cada signo uma média de + ou - 20,5 anos. Da última vez que ele esteve em Aquário o mundo foi sacudido por eventos como:

  • a queda da Bastilha; 
  • a Revolução Francesa; 
  • a Revolução Americana; 
  • a Revolução Industrial;
  • o Iluminismo; 
  • surgimento da primeira vacina: varíola.
  • o Reino do Terror na França;
  • a Inconfidência Mineira e a morte de Tiradentes;
  • a Revolução Haitiana, Haiti é o primeiro país a abolir a escravidão;
  • o rei Luís XVI é executado; 
  • início da rebelião irlandesa contra o domínio britânico;
  • a guerra Anglo-Francesa.

A palavra chave aqui é REVOLUÇÃO. Plutão em Aquário revoluciona. Se formos pesquisar a origem da palavra vamos encontrar, do latim, "revolvere", girar, virar, dar voltas, como o tambor do revólver. Assim a associação entre revolução e armas é direta, pois vem da origem da palavra. Vemos a ideia de ciclo, de giro como no arcano 10 do Tarot. Também vamos encontrar no latim a palavra "revolutio", termo usado por Copérnico para descrever o movimento dos planetas em torno do Sol em seu tratado Revolutionibus Orbium Coelestium, de 1543, outro período de Plutão em Aquário.

Revolução é transformação radical, pela raiz, em profundidade. Profundidade é justamente o habitat de Plutão, pois ele vai fundo, vai na raiz, chega ao inconsciente coletivo, abala as estruturas, por isso é considerado uma força ou um "deus" ctônico, telúrico, do submundo, das riquezas interiores, dos segredos ocultos, dos mundos intraterrenos, dos terremotos (escrito a posteriori: tivemos no dia 20 de janeiro de 2024, aqui no Brasil, o maior terremoto de nossa história, 6,6 na escala Richter, ocorrido a mais de 600 kms de profundidade. Um "olá" de Plutão).

Plutão entra em Aquário no dia 20 de janeiro¹ fazendo conjunção com o Sol. Algo das profundidades vem à tona como no arcano 20 do Tarot. Plutão fica por 20 anos em Aquário fazendo uma breve retrogradação em novembro do corrente ano para depois retornar para Aquário. A natureza surpreendente, inesperada e imprevisível de Plutão em Aquário também é bem caracterizada pelo arcano do Julgamento. O que seria algo surpreendente? Um exemplo, o contato conosco  de seres inteligentes intraterrenos como o chamado povo Formiga, conhecido por diversos povos nativos, dentre eles os Zuni, do México, e os Huni Kuin, da Amazônia brasileira. Eles fazem parte do chamado Povo Encantado, assunto abordado aqui nesse blog através de um texto do xamã Nuvem que Passa. Um contato com uma civilização alienígena vinda do interior da Terra seria algo de fato surpreendente, inusitado, inesperado, de abalar os paradigmas e toda a história conhecida. Plutão é alienígena, é estranho, está na fronteira do nosso sistema solar e toca o desconhecido cósmico. É bom ter firme em mente que o significado de alienígena não é necessariamente o que vem de fora, isso seria extraterrestre, mas sim aquilo que é culturalmente estranho, muito diferente. O que vamos presenciar é a irrupção do nagual no tonal, se formos usar a linguagem do Xamanismo Guerreiro ou do Nagualismo.

Talvez, parafraseando Aristóteles, descubramos que o homem é um animal exopolítico!

O arcano 20 do Tarot ilustra bem Plutão em Aquário, pois vemos algo emergir do submundo - Plutão - para a superfície através do chamado de uma força celeste - Urano, o céu, regente de Aquário. É o contato com outras realidades até então ocultas, escondidas, veladas. "Se contemplarmos longamente a escuridão, algo sempre aparece", diria o filósofo Arthur Schopenhauer, nascido quando Plutão entrou em Aquário (1778). Ada mais plutônico do que isso. A eventual emergência de uma civilização intraterrena seria completamente revolucionário, já que não consta da nossa história oficial.

Se é verdade que para vermos o futuro basta estudar o passado, então devemos nos perguntar que eventos passados podem representar o que hoje aponta para o futuro. Se no passado, quando Plutão entrou em Aquário, tivemos a queda da Bastilha, devemos nos perguntar o que hoje pode representar a Bastilha, o que hoje pode representar as instituições do Antigo Regime ou da Velha Ordem. O que hoje representa a Bastilha moderna e que está em xeque? 

Um palpite interessante que representa bem a velha ordem regida pelo Império Anglo-Americano é a sede das nações unidas, a ONU, pois está mais do constatado o seu anacronismo, o seu vácuo de poder e a sua incapacidade de resolver os conflitos mundiais. Ainda temos Wall Street e a Casa Branca, pois analistas geopolíticos indicam uma tensão social crescente nos EUA devido à inflação, a dívida interna de 34 trilhões, a queda do dólar como moeda internacional e aos excessivos gastos militares para sustentar a máquina de guerra do Império. O próprio complexo industrial militar do Império pode ser visto como uma nova Bastilha, já que era nela que estava a pólvora com a qual o terceiro estado pode dar início à revolução francesa. Ora, quantos segredos, quanta sujeira, quantas tramoias não há por baixo de tal complexo, responsável possivelmente pelo assassinato de muitos, inclusive de John F. Kennedy, segundo algumas versões. O fato é que as instituições do Antigo Regime ou da Velha Ordem ruirão sob os impactos da força plutônica no signo do aquadouro e muitos segredos emergirão provocando um abalo em diferentes níveis: religioso, social, político, cultural e econômico.

Teremos assim uma nova revolução industrial assentada num novo modelo energético tal como o processo de fusão nuclear ou como a energia livre de Nikola Tesla e/ou ainda a energia do ponto zero (anti-gravidade que está por trás dos OVNIs). As denuncias fundamentadas desde 2001 através do Disclosure Project do Dr. Steven Greer ou ainda as feitas pelo cientista político Dr. Michael Salla estão em vias de alcançarem repercussões cada vez maiores sobre o ocultamento, por parte de governos e corporações, de tecnologia alienígena que poderia beneficiar amplamente a humanidade por acabar com os problemas climáticos, de fome, de miséria, de saúde e outros mais. 

Mas nem tudo são flores, o que aconteceu recentemente no Equador é uma demonstração dos efeitos de Plutão em Aquário, pois tivemos o submundo da máfia das drogas colocando em xeque o estado equatoriano, indicando assim que a sombra do narcotráfico paira sobre a América Latina como um fator de desestabilização que pode ser parte de um guerra híbrida (um conceito plutônico por certo por tratar-se e uma guerra escamoteada de um Estado contra outro).

Falar em Plutão é falar em arma nuclear, não é por acaso que o material para a bomba atômica se chama plutônio, PU 94, e mais, macacos me mordam, mas outro componente importante para a fabricação de armas nucleares é o urânio, U 92, descoberto em 1789, quando Plutão estava em Aquário e adivinha por que tal elemento recebeu esse nome? Pois é, coincidência pouca é bobagem. Talvez o risco nuclear nunca esteve tão forte desde a crise dos mísseis, pois há uma potência que provavelmente tem, mas não revelou a posse domínio de bombas atômicas: o Irã, transformando o caldeirão do Oriente Médio num potencial cogumelo atômico, pois Israel também possui armas nucleares. Por outro lado, estabelece-se o chamado equilíbrio do terror, no qual o conflito nuclear é evitado, pois em tal guerra não vencedores.

Plutão entra em Aquário  fazendo conjunção com o Sol e esse processo se repetirá pelos próximos seis anos quando o Sol entrar no signo do aquadouro. Plutão e Sol, escuridão e luz. Ora, essa conjunção está expressa na origem da palavra Apocalipse, vejamos: 
Do Grego APOKALYPSIS, de APOKALYPTEIN, “desvendar, descobrir, revelar”, de APO-, “sobre”, mais KALYPTEIN, “cobrir, esconder”. Apocalipse é revelar o oculto. Plutão em conjunção com o Sol em Aquário é o rasgar do véu de Ísis, é o rasgar do véu do Templo, muitas verdades escondidas virão à tona e os sistemas de crenças em vários níveis serão colocados em xeque. Poderemos assistir um novo iluminismo, a luz da razão superando a fé cega, a magia se revela como tecnologia.

A conjunção do Sol com Plutão também pode ser vista como a manifestação de um avatar, a descida da Divindade (o Sol) na matéria densa (Plutão). Plutão guarda relações simbólicas com Shiva.

Nessa conjunção podemos ver um exemplo simbólico daquilo que Jung chamava de coincidentia oppositorum, a integração de todos os aspectos da psique, a totalidade do ser, segundo Jung, esse seria o grande problema da Psicologia e o ponto no qual a realidade divina se manifesta, permitindo que unamos em nós aspectos díspares da alma na busca da autorrealização. Surge aqui uma janela de oportunidade para os buscadores sinceros do diferentes caminhos do Ser. Nas palavras de Jung extraídas de uma entrevista dada em 1952 à Mircea Eliade:

"Para mim, como psicólogo, o estado de graça existe: é a perfeita serenidade da alma, um equilíbrio criativo, a fonte de energia espiritual. Falando sempre como psicólogo, afirmo que a presença de Deus é manifesta, na experiência profunda da psique, como uma “coincidentia oppositorum” (unidade dos opostos), e toda a história da religião, todas as teologias, dão testemunho do fato de que a “coincidentia oppositorum” é uma das mais comuns e mais arcaicas fórmulas para expressar a realidade de Deus. A experiência religiosa é numinosa, como Rudolf Otto a designa, e, para mim, como psicólogo, essa experiência difere de todas as outras de um modo que transcende as categorias ordinárias de espaço, tempo e causalidade. Recentemente, empenhei-me no estudo da sincronicidade (em poucas palavras, a "ruptura do tempo"), e estabeleci que se assemelha estreitamente às experiências “numinosas” em que espaço, tempo e causalidade são abolidas. Não aplico qualquer juízo de valor à experiência religiosa. Afirmo que um conflito interno é sempre a fonte de profundas e perigosas crises psicológicas, tão perigosas que podem destruir a integridade de um homem. Esse conflito interno manifesta-se psicologicamente nas mesmas imagens e no mesmo simbolismo testemunhados por toda e qualquer religião no mundo, e utilizados também pelos alquimistas".

"Por isso me interessei pela religião, por Javé, Satã, Cristo, pela Virgem. Entendo muito bem que um crente veja algo muito diferente nessas imagens do que eu, como psicólogo, tenho o direito de ver. A fé de um crente é uma grande força espiritual, é a garantia de sua integridade psíquica. Mas eu sou médico e estou interessado em curar os meus semelhantes. A fé e somente a fé já não tem poder, infelizmente! - para curar certas pessoas. O mundo moderno está dessacralizado; por isso está em crise. O homem moderno deve redescobrir uma fonte mais profunda de sua própria vida espiritual. Para tanto, é obrigado a lutar com o diabo, a enfrentar sua própria sombra, a integrar o diabo. Não há outra escolha. É por isso que Javé, Jó, Satã, representam situações psicologicamente exemplares; eles são como paradigmas do eterno drama humano".

O que temos aqui é a formação de uma tempestade perfeita, diversos fatores (astrológicos, geopolíticos, climáticos, econômicos, sociais e exopolíticos) atuando para a derrocada do Antigo Regime, do Velho Mundo, para o ressurgimento, tal como a Fênix Mítica, de um novo mundo, de novos valores, de novas visões, mas a luta entre o velho e o novo está sendo e será de natureza violenta na proporção da consciência dos velhos donos de poder serem capazes de aceitar a sua derrocada sem cair atirando. Algo difícil pelo que estamos vendo.





Notas

¹ Justamente hoje, 20 de janeiro de 2024, fazem 28 anos de um dos maiores casos da Ufologia brasileira e mundial: o ET de Varginha. Será que teremos um reconhecimento oficial sobre tal caso que além de envolver a queda de uma nave teve também a captura de seres alienígenas muito parecidos com os Akarts descritos no livro sobre raças alienígenas da arqueóloga Elena Danaan.

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A Chave Secreta para o Empoderamento

Saúdo a Fonte Eterna em mim e em tudo. Estou atuando a partir do centro da verdade. Que todos os impedimentos sejam removidos. Imagem gerada...