quarta-feira, 1 de maio de 2024

Bruxaria, Magia e Xamanismo - parte 2 - por Nuvem que Passa


Vivemos em uma civilização globalizada. O fato é que hoje, em termos de mundo, estamos integrados de uma forma muito intensa. Se algo acontecer agora no Japão quase que imediatamente vamos ficar sabendo. Provavelmente, uma pessoa na zona rural do Japão, que esteja longe dos meios de comunicação, pode demorar mais a saber de um evento importante que aconteceu em uma cidade vizinha, do que uma pessoa morando do outro lado do mundo.

Criamos uma série de interconexões entre os países e os povos desses países. Agora mesmo estou conectado à internet, trocando informações online com pessoas em vários lugares do mundo. Esta nova forma de interagir cria um modo de perceber o mundo bem diferente das gerações anteriores. Alvin Toffler o chamou de 3ª Onda¹.

Quando olhamos para o passado para compreender as origens do que hoje denominamos Xamanismo, Magia e Bruxaria, temos que ir muito além de uma leitura intelectual de pretensas descrições históricas.

Temos que recuperar a liberdade de perceber além do que nos impuseram como realidade. Para irmos de fato as origens de tais facetas da ARTE temos que ir além do próprio conceito mundano de tempo, tal qual ele se manifesta em sua vida, este tempo dos relógios que te mantém servil. Este tempo é fruto da construção de uma realidade que é hoje dominante neste mundo.

Esta realidade foi desenvolvida a partir de elementos de diversas culturas. Tem influência dos egípcios, persas, helenos, hebreus, romanos… Vem caminhando em um jogo crescente entre grupos antagônicos que querem o poder sobre outros. Imperialismo e conquista é sua meta. Temos que estar bem atentos a estes aspectos manipuladores, a este pano de fundo imperialista que impregna toda a base existencial da chamada “sociedade contemporânea”.

Temos que estar atentos pois esta sociedade criada assepticamente em projetos de colaboração entre estes e estas que querem tudo dominar também criaram pseudo-caminhos, pseudo-xamanismo, pseudo-bruxaria e pseudo-magia, esperando por aqueles(as) que querem apenas fantasias, arrepios e brincadeiras de salão. Assim agitam a luz astral, brincam com fantasias mas permanecem limitadas ao reflexo de seu interior inconstante. 

O Xamanismo, a Magia e a Bruxaria são formas de abordar a realidade que podem ser usadas no mundo cotidiano de forma discreta e com um grau de eficiência incrível. Após eras de perseguição e dominação, aqueles homens e mulheres que de fato trilham esses caminhos se tornaram hábeis em serem discretos, quase sumidos, deixando entrar em seus círculos, vez por outra, pessoas que ainda estão operando a partir de uma visão de mundo estreita ditada pelo establishment, para que voltem e contem o que viram.

Quando olhamos o mundo, notamos que em um certo momento uma doença começa a atacar o organismo formado por todos os homo sapiens no planeta. Em vários locais a guerra de conquista e dominação, o transformar de seres em objetos, se tornam a proposta fundamental de nações e clãs.

Vamos observar este estado de consciência ir tomando área após área do Globo, as guerras de conquista do Império Romano, depois os impérios Cristãos e agora o neocolonialismo chamado ‘globalização’, onde os neocristãos com seus valores consumistas pretendem manter toda a humanidade sob sua descrição da realidade.

Há muito o que refletir aqui, pois Xamanismo, Magia e Bruxaria são heranças de outros tempos, dos tempos dos povos livres que iam e vinham pelos caminhos naturais do mundo. O presente modelo de realidade que hoje nos foi imposto, foi habilmente implantado em um projeto organizado que opera de forma sistematizada desde bem antes de Júlio César e Cleópatra, das Cruzadas e da Inquisição, e segue sempre em frente como um câncer pretendendo dominar sozinho todo o mundo.

Xamãs, Magistas e Bruxos(as) são herdeiros(as) da ancestralidade, que durante o treinamento são agudamente conscientizados de como o mundo ‘oficial’ é um campo de escravos, onde o dom da vida é cooptado por coletivos, no qual os seres humanos servem apenas como extensões biológicas de uma grande mecanismo, inconscientes do papel que desempenham.

As tradições ancestrais nos contam como funcionava o mundo no passado. Nos contam como foi a lenta queda dos povos ancestrais que viviam em harmonia com a Terra. Os conquistadores trouxeram consigo doenças físicas e existenciais e contaminaram os povos originários com ambas, matando assim em corpo e espírito milhões de nativos em poucos anos.

O passado ao qual me refiro está além do passado racional, mergulha no passado mítico, mas no mito vivo e não no mito congelado. Um passado além do tempo, onde as tradições que comentamos têm suas raízes profundas, onde a base é ao mesmo tempo a nutridora. Quando era comum, e não exceção, o estado de liberdade, de estar desperto, de perceber outras realidades, de ir e vir por mundos outros que não este.

Nesse ‘passado’ ao qual me refiro temos povos vivendo de forma muito diferente da atual, povos lidando com as diferentes realidades em seu cotidiano, assim como utilizando outras formas de interpretação.

Este passado lançou caminhos de existência alternativos, nos quais nem todas as linhas conduzem à destruição e subjugação, que são as condições que nos geraram. Mas algumas linhas² conduzem a mundos paralelos e criam vidas diferentes que agora coexistem com aquelas que habitam todos os continentes deste planeta. Pode-se dizer até que são mais reais do que a vida percebida através do ‘senso comum’, por serem extremamente livres e conscientes, em contraste com este mundo, o qual está quase todo escravizado.

Em certos ritos e práticas realizadas, utilizando-se de habilidades que o aprender efetivo nestes caminhos desperta, podemos ir até esse passado diferente, mas temos que ter cuidado para não "onirizar" o que vemos. Podemos ficar limitados ao tentar interpretar a energia percebida se utilizarmos como base um repertório ordinário, fruto de um sistema escravizante.

É importante lembrar que só compreendemos um caminho quando somos unos(as) com o caminho. As raízes da Magia, do Xamanismo e da Bruxaria vem de um tempo onde estávamos naturalmente conectados com a VIDA e seus fluxos, e o Ser Terra que nós habitamos era respeitado, como um feto respeita o ventre que lhe gera. Quem leu a carta do Chefe Seattle ao então presidente dos EUA notará tal consciência que hoje chamaríamos de ecológica. Assim o modo de interagir com a realidade dos povos nativos é muito distante dos modos que surgiram com o desenvolvimento dos impérios e seus modos de domínio.

Quando os humanos começaram a instituir a escravidão entre si ocorreu algo inédito. Pela primeira vez, propositadamente, indivíduos da mesma espécie começam a enfraquecer uns aos outros para se aproveitarem através de forte subjugação. O modo de vida que estava pouco a pouco dominando a espécie humana no planeta é um sistema onde pequenos grupos cuidam de condicionar, do berço à maturidade, novos membros de sua própria espécie para serem servis através da alienação individual com relação a verdadeira natureza do ser. Aproveitando-se de carências naturais ou geradas pela engenharia social através da religião, mídia, sistemas de governo e mecanismos financeiros, políticos e militares, conseguiram transformar a sociedade homo sapiens neste estado de coisas que percebemos hoje. Estamos a beira de um abismo, caminhando em direção ao colapso e aparentemente o sofrimento e a destruição tendem apenas a aumentar. Mesmo assim os pseudo-donos e donas do mundo continuam insistindo em sua empreitada egoica.

Os seres humanos são criados como rebanhos. “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Senhor, domine, domínio. Quem já andou por granjas e anda pelas cidades ‘grandes’ vê que o sistema de empilhar as galinhas em cubículos sobrepostos e dar-lhes ração e água criou variações interessantes quando aplicado à espécie humana cativa.

Criaram dispositivos como rádios, televisores e telefones que induzem os seres humanos a não desenvolverem a habilidade de usar a própria consciência como veículo para viajar a outros lugares, assim como um conforto para apaziguar e distrair as pessoas com relação aquilo que está verdadeiramente de fato se passando neste mundo.

De Potosi, das minas de prata e ouro no ‘novo mundo’, que invadido pelos conquistadores e pela varíola quase desapareceu da existência, passando pelas explorações que acontecem agora na qual povos nativos são escravizados de formas diversas, das mais óbvias as mais sutis, em todos esses momentos há uma guerra. Os conquistadores e escravizadores subjugando e destruindo o povo nativo em essência e forma, quer pela morte, quer pela escravidão.

E tu que me lês também podes ser mais um dos que estão escravizados neste sistema que criou celas sutis, celas conceituais. A prisão perceptiva é a pedra angular deste sistema que hoje domina. E a liberdade perceptiva é a chave mestra para acessarmos as linhas onde os planos da Magia, da Bruxaria e do Xamanismo coexistem. Nós, que trazemos conosco a fogueira e os tambores dos povos nativos, nos assombramos que os(as) escravos(as) aceitem passivamente tal condição de submissão.

É hilário ver certas definições que pretendem estabelecer verdades finais. Como se a dança das energias espalhadas pelas emanações da Eternidade pudessem mesmo ser limitadas à compreensão linear e racional. O fato de só operar com uma pequena parte de si, leva o ser humano a perceber apenas uma pequena parcela da Realidade Total.

Mas a amplitude está lá, apenas esperando que decidamos usar outros canais para interagirmos com a ETERNIDADE. Uma abordagem que já foi usada antes, a qual tem o respaldo de gerações sem conta de praticantes. A abordagem utilizada no Xamanismo, na Magia e na Bruxaria partilham uma característica fundamental em comum, pode ser ensinada! Transmitida!

Aprende-se. Mas como toda ARTE, pode apenas ajudar a desabrochar o artista em ti, não pode te moldar. Na ARTE a palavra educar reencontra seu sentido etimológico original: 

“Desabrochar na essência perceptiva o que esta traz em si.” 

Cada povo tem sua linguagem, cada espécie tem sua linguagem, composta da interação com a Eternidade a sua volta. Usamos nossa mente para raciocinar, usamos nosso sentir para nos emocionarmos, usamos de nossas habilidades para nos inserirmos concretamente na realidade circundante para apenas reagir a estímulos diversos.

Assim raciocinamos, emocionamo-nos e reagimos. Mas podemos ir além disso. Podemos usar a mente, o sentir e o agir de formas plenas, de maneira que gerem campos de energia tal qual um buraco negro, abrindo portas para outras realidades.


Alguns contentam-se com a ilusão, aguardando que construam máquinas que façam isso. Mas as pessoas podem recuperar o elo com a tradição que se manifesta na Magia, na Bruxaria e no Xamanismo. Caminhos nos quais os(as) praticantes usam o próprio corpo como o mais refinado instrumento de contato com outras realidades, assim como esta própria.

Mas ao apenas ‘falarmos’ estamos nos limitando ao escopo e alcance da linguagem. E vivendo experiências diversas, tocando a realidade através de diferentes sintaxes nos encontramos em uma situação na qual é complicado falar de mares àqueles que viveram toda a vida no fundo de um poço.

Assim, antes de falarmos de outros mundos, temos que reconsiderar nossa própria percepção deste mundo. Esse mundo maravilhoso no qual estamos, mas ao qual também fomos embotados. Percebemos fragmentos da realidade. Vivemos de forma incidental e não com presença e profundidade verdadeira. 

O que sentes agora? Como está tua respiração? Que sons, imagens, cheiros te circundam? Quais são as sensações térmicas que estás percebendo?

O Xamanismo, a Magia e a Bruxaria funcionam sempre que há sinceridade por parte de quem os procura. Todas as tradições reconhecem o fato de que quando nos pomos a lutar para encontrarmos com a Verdade, ela também começa a lutar por nós, se põe a caminho e fará todo o possível para nos encontrar também³.

Ler sobre atos de poder nos faz acessar contos de poder e os contos de poder têm a inquietante capacidade de nos colocar em contato com o mundo mágico.

Há um tambor batendo no peito de cada um de nós. Há uma fogueira no interior do coração. Como está tua fogueira interior? Plena? E a luz presente no brilho de teus olhos? Quanto poder está presente nos teus atos?

Estará tal fogueira já em cinzas, fria, apenas tocos queimados de madeira sem luz nem calor? Por que isso está assim? 

O Xamanismo, a Magia e a Bruxaria acreditam que cada um de nós pode evocar uma vez na vida o Grande Fogo. O Irmão Fogo no seu aspecto Vida. Quando o Fogo é evocado em tal rito, se houver uma chispa de brasa em nossa fogueira interior, será a partir dela que a fogueira será plenamente acesa de novo. Não será este o teu momento de reacender tua fogueira interior?

E sem o calor interior da tua fogueira, sem a luz da mesma, irás usar o poder para buscar fora de si coisas que já tens em ti mas que ainda não encontrou. Essa é a primeira armadilha de quem busca o poder sem antes acender sua fogueira interior: querer usar do Poder para sanar suas carências, irresoluções e tudo mais que resulta de estar ausente de si mesmo.

Existem caminhos para recuperar o poder pessoal perdido, o Xamanismo, a Magia e a Bruxaria são caminhos que levam a esta meta. Portanto, quando vamos nos aproximar do Xamanismo, da Magia e da Bruxaria, mesmo que só aqui, para ler sobre tais linhas, é importante compreender que nossa energia deve estar bem sintonizada, ampla, presente.

Do contrário a verdadeira informação será perdida e apenas uma compreensão linear e limitada, reduzida a interpretações medianas, será notada. Se espreguice, não leia apenas, ouse fazer, se espreguice para valer enquanto lê. Abra a boca, boceje! Alongue os dedos do pé, os dedos das mãos, alongue bem! Inspire, expire. Solte e relaxe. Relaxe de uma vez!

Se pôs em prática o que leu acima vai notar que é bem diferente ler assim, em vez de apenas ler passivamente. Volte três parágrafos acima e leia de novo. Fazendo o exercício, vai notar que teu corpo estará bem mais ‘esperto’ quando terminar de ler o parágrafo.

Tu lestes com o corpo quando fizestes o exercício. Esta leitura corporal é mais ampla do que ler somente com os olhos e decodificar as palavras.

Leia: “A mão mexe em algo”. Isto é só um conto de poder! Faça! Sim! Faça aí onde estás. Mexa algo aí onde estás. Mexeu em algo? Causaste uma alteração real, efetiva na realidade a tua volta.

O Xamanismo, a Magia e a Bruxaria são atos, portanto só ler sobre eles é uma parte muito pequena para se fiar em algo. Temos que observar a nós mesmos, nos sentir em nossas próprias vidas para que a partir de uma auto-observação sincera e plena possamos ter elementos a fim de realmente entender aquilo à que estamos nos referindo quando falamos de Magia, Xamanismo e Bruxaria.

Assim sendo, sugiro um exercício importante para você praticar no dia a dia durante o período em que lê este livro. Cada vez que a palavra forma-pensamento “Eu” passar pela sua cabeça, note e anote.

Existem várias formas para anotar. Tu podes colocar vários palitos de fósforo ou grãos de arroz em um bolso da calça, e cada vez que a palavra forma-pensamento “eu” aparecer em seu campo mental, propositadamente ou não, passe um palito ou grão para o outro bolso, ao final do dia tente lembrar de cada momento em que o termo “eu” passou pela sua cabeça e confira se o número de lembranças é o mesmo de palitos ou grãos que usou para contar.

O ideal é que apenas se tire os palitos ou grãos do bolso depois de ter sido feita essa lembrança. É um exercício que ativa certos níveis de conexões internas que permitem acessar uma qualidade de energia sutil, a qualidade de energia que nos permite entender melhor que a ‘Intenção’ desses(as) xamãs, magistas e bruxos(as) da ancestralidade ainda está viva e que nós podemos nos conectar a esta linha de força.

Isto é uma informação que as linhagens xamânicas, mágicas e bruxas da Tradição tem em comum também, são caminhos com conexões profundas, cujas estruturas interiores estão em harmonia com o fluxo do próprio Tao, da Eternidade, do Intento.

O que diferencia uma linhagem tradicional efetiva nestes caminhos de uma falsa, é a realidade da energia primordial que trazem em si. Em diferentes religiões dão diferentes nomes a isso, ‘graça’, baraka.

Quando o caminho que se coloca como xamanismo, magia ou bruxaria tem mesmo essa energia viva, por transmissão direta, há uma conexão com um nível de poder muito mais amplo. Quando conectados(as) a uma linhagem assim cada esforço que empenhamos rumo a nossa meta reverbera com a própria linhagem a qual, em contrapartida, também trabalha em nós.

É sobre isso que falamos aqui. Não em definir xamanismo, bruxaria ou magia de forma linear, em conceitos tirados do sistema que se esmera em negar tais abordagens da realidade.

O que trabalhamos aqui é para o mergulho de cada um, que por estas palavras aqui se sintoniza, com a realidade vida que reflete tais caminhos. E para perceber isso há uma pergunta que tens de responder ao guardião deste portal, pois só a resposta sincera poderá realmente lhe levar para o próximo momento deste encontro. A questão é:

Qual a realidade da sua vida?

É uma pergunta dinâmica, que respondes dia a dia, instante a instante. A qualidade da tua resposta determina a qualidade da tua compreensão do que vem pela frente.

Nuvem que Passa

Notas

¹
Segundo Alvin Toffler teríamos três ondas ou três grandes mudanças na história humana gerada pelo avanço tecnológico:
  
3ª Onda = Revolução Tecnológica ou Informacional (sociedade pós-industrial);
2ª Onda = Revolução Industrial (sociedade industrial - século XVII);
1ª Onda = Revolução Agrícola (sociedades rurais ou agrárias).

Poderíamos dizer que os bruxos, xamãs e magistas de fato intentam uma 4ª onda: a revolução da percepção ou, metaforicamente, o sonho dos mil gatos. Para bruxos, xamas e magistas uma quarta onda poderá ser possível se atentarmos para o fato seguinte: a maior das tecnologias que dispomos é o potencial desconhecido dentro do ser humano.

²
Como não raras vezes a ficção revela a realidade fica a sugestão cultural: livro e série "O Homem do Castelo Alto", tal obra aborda a questão das diversas linhas temporais, do multiverso e de diferentes faixas de realidade coexistindo simultaneamente. Tal obra é do autor de Caçador de Androides, Philip K. Dick.

Wikipédia: Philip Kindred Dick ou Philip K. Dick, também conhecido pelas iniciais PKD, foi um escritor norte-americano de ficção científica que alterou profundamente este gênero literário, explorando temas políticos, filosóficos e sociais, autoritarismo, realidades alternativas e estados alterados de consciência.

³ A ideia deste parágrafo é bem ambientada numa cena do filme Matrix (1999), no diálogo inicial entre Neo e Trinity numa boate:

Neo: - O que é a Matrix?

Trinity: - A resposta está lá fora, procurando por você e vai encontrá-lo, se você quiser.



Este é um conceito fundamental e o início de tudo em termos da Bruxaria, da Magia e do Xamanismo. Nesse último a auto-observação é chamada de espreita de si, mas não nos deixemos enganar pela simples palavra, pois o conceito para ser de fato entendido precisa ser praticado. Fica-se muitos anos no esforço constante de buscar observar-se até que isto ocorra de fato. Recomendamos nesse sentido um texto do autor chamado "O Trabalho".




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