segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Há algum culto à divindade no Xamanismo Guerreiro?

- Há algum culto à divindade no Xamanismo Guerreiro?

- Não. Mas há um culto.

- O que se cultua no X. G.?

- A palavra culto talvez não seja a mais adequada pois está contaminada pela ideia devocional ao divino. Na origem da palavra culto temos a ideia de cultivo, cuidado, plantio. Nesse sentido específico o X. G. é um culto, pois o que se cultiva é o poder pessoal, o autodomínio, a saúde, a sobriedade, a impecabilidade. Não há adoração ao divino. A adoração é uma transferência de energia para o que se está adorando.

- Mas se reconhece a existência de algo divino, de superior, de seres divinos?

- Tudo isso tem um caráter religioso, devocional, mas há o reconhecimento de uma fonte da qual tudo emana. A partir de tal concepção não há e nem pode haver distinção entre superior e inferior, tais conceitos, dentro do X. G., são reflexos de nossa autoimportância. Se tudo emana de uma fonte como poderia existir algo superior ou inferior?

- Então no X. G. o ser humano é o centro do culto?

- Se entendermos que devemos cuidar de nossa própria energia e não cultuar a outrem isso é correto.

- Qual o objetivo de cuidar, cultuar, cultivar a própria energia?

- Isso é autoexplicativo, pois não há razão para não fazê-lo, não há sentido em dissipar a própria energia, contudo somos levados a tal através do imperativo biológico da reprodução da espécie e do condicionamento social baseado no sentimento de autoimportância.

- Mas e a busca da liberdade total, da liberdade de percepção?

- Essa é uma busca abstrata, mediata. O que está posto logo de cara para nós, e que é uma sensação física, corporal, perceptível e facilmente constatável pelo praticante, é o bem-estar que deriva do cultivo da energia pessoal.

- Isso de cultivar a própria energia não é egoísmo?

- Cultivar a energia tem como um dos pilares eliminar o egoísmo no sentido da autoimportância. O egoísmo drena a própria energia pois se baseia na autoimportância. Seres autoimportantes são por natureza carentes, demandam atenção, reverência, devoção, ficam ressentidos se não lhes dão o que acham que merecem. Já que falamos em "divindades" temos um exemplo de ser cheio de si no próprio deus tribal bíblico do antigo testamento, que tem como primeiro mandamento: amar a deus sobre todas as coisas. Tal mandamento na verdade é o primeiro mandamento da autoimportância, pois se assume a existência de algo superior a ser cultuado, ora isso é a ideologia de um predador.

- Devemos então renegar as ideias de religião, deus, bíblia e tudo o mais relativo a tais temas?

- Não, mas devemos estudar e compreender tais temas pois a compreensão nos permitirá perceber como funcionam as armadilhas do predador para nos manter cativos e assim podermos superá-las com elegância e inteligência. Nesse sentido o estudo é uma forma de disciplina mental. Se formos a fundo no sistema de crenças ao qual fomos condicionados podemos resgatar o nosso poder investido nesse mesmo sistema de crenças.

- Que tipo de estudo deve ser desenvolvido nessa direção? Teológico?

- O importante é que seja um estudo crítico, cético, de natureza acadêmica, com método, pois tal disciplina intelectual, usada, por exemplo, pelo nagual Carlos Castaneda e suas companheiras, ajudou-os em sua tarefa de libertar a percepção do sistema de crenças.

- O X. G. é um tipo de ateísmo?

- Tanto quanto era o ensinamento do Buda Sidarta Gautama, pois na verdade essas questões relativas ou não a existência de um deus não interessam ao X. G.

- O X. G. é uma doutrina?

- Não, uma doutrina envolve dogmas, certezas absolutas. A questão é que somos obrigados a usar palavras e a escrevê-las, elas ficam marcadas e exercem algum fascínio sobre a percepção, poderíamos simplesmente dizer, como já foi dito pelo velho nagual D. Juan Matus, de forma bastante pragmática e sóbria, que tudo que estamos aprendendo não é sobre Xamanismo Guerreiro, mas sim sobre como economizar energia para perceber algo que a percepção comum não consegue.





O horror da nossa verdadeira situação

Eles Vivem - 1988 (Resenha) | Canto dos Clássicos


Quase ninguém se dá conta da verdade pois ela é extremamente dolorosa. Dar-se conta e agir de acordo implicaria no abandono de tudo aquilo que é tido como "vida normal". Mas de qual verdade estamos falando? A verdade de que somos escravos, apenas recursos humanos, produtos de exploração, membros de um "humaneiro", tal como há galinheiros ou granjas animais. Por ser tão difícil e cruel esta verdade deve ser desvelada pela fantasia, pela ficção, pela estória, pela arte, mas a ciência pode arranhá-la.

Até hoje não encontraram o tal elo perdido, o mítico ancestral comum, mas se você levantar a hipótese de que somos um OGM derivado desse tal ancestral a coisa começa a se esclarecer e você entende que nunca achará de fato o elo perdido e que a atual espécie humana, homo sapiens sapiens, é propriedade de alguém, pois um OGM é justo isso. A Biologia Sintética é uma ciência antiga. Quem produziu o OGM  torna-se seu "proprietário".

Existe uma parábola oriental sobre um mágico rico que tinha muitas ovelhas. Ele era também muito sovina e recusava-se a contratar pastores ou pagar por uma cerca à volta da sua pastagem. Então, as ovelhas deambulavam frequentemente pela floresta e caíam pelas ravinas. E, acima de tudo, fugiam, pois sabiam que o mágico queria as suas peles e carne, e elas não gostavam disso.

Por fim, o mágico encontrou uma solução: hipnotizou as ovelhas. Primeiro, fê-las pensar que eram imortais e que nenhum mal lhes podia acontecer quando fossem esfoladas. Segundo, sugeriu que era um «Bom Senhor» que amava tanto o seu rebanho que faria qualquer coisa no mundo por ele. Em terceiro lugar, sugeriu que se alguma coisa lhes acontecesse, não seria de imediato, ou pelo menos não nesse dia, e por isso não havia razão para pensarem nisso.

Finalmente, o mágico fez as suas ovelhas pensarem que não eram de todo ovelhas. Sugeriu a algumas que eram leões ou elefantes ou águias, a outras homens, e a outras que elas eram mágicos. Depois disto, ele nunca mais teve de se preocupar com as suas ovelhas. Elas nunca fugiam, mas esperavam pacientemente pelo dia em que o mágico pedisse as suas peles e a sua carne.

Esta parábola é uma boa ilustração do posicionamento do homem. Se pudéssemos realmente ver e compreender o horror da nossa verdadeira situação, seríamos incapazes de a suportar, mesmo por um só segundo. Começaríamos imediatamente a tentar encontrar uma saída e rapidamente teríamos êxito, porque existe uma saída. A única razão porque não a vemos é porque estamos hipnotizados. «Despertar» para o homem significa "despertar da hipnose". Essa é a razão pela qual isso é possível mas, ao mesmo tempo, difícil. Não existe nenhuma razão orgânica para estarmos adormecidos. "Podemos acordar", pelo menos em teoria. Mas na prática é quase impossível. Logo que acordarmos por um momento e abrirmos os olhos, todas as forças que nos causaram o adormecimento se tornam dez vezes mais poderosas. Nós voltamos a adormecer imediatamente, "sonhando" o tempo todo que ainda estamos a acordar ou mesmo despertos" (Em Busca do Ser, Gurdjieff, pags 155 e 156).

Não é à toa que o filósofo Schopenhauer se referiu ao nosso comportamento de rebanho da seguinte maneira:

"A única alegria do rebanho é quando o lobo come a ovelha do lado".




domingo, 21 de janeiro de 2024

Das verdades que só a ficção pode dizer: Eles Vivem (os predadores) - filme

Certas verdades, devido as suas implicações existenciais, filosóficas, culturais, religiosas e sociais, só podem ser ditas pela ficção e através dela nós vislumbramos o real, porque o que chamam de realidade é um espetáculo, um show de horrores, não um sonho, mas um pesadelo do qual só se pode acordar, despertar, escapar, transcender. Os donos do mundo, aqueles que pretendem ser deuses, sabem que mais cedo ou mais tarde a casa vai cair, em cima deles.

Eles vivem ou They Live é um dos primeiros, se não o primeiro filme a denunciar a existência dos predadores, e isso ocorre logo no início do filme na cena onde acontece uma pregação em plena rua por um pastor cego e marginal, um pregador de rua. O filme é antigo, meio tosco, feito nos 80, dirigido por John Carpenter e baseado num conto de 1963, retrata bem a ilusão do sonho americano ao mostrar os miseráveis dos EUA, através de um personagem que acredita piamente no sonho americano, John Nada. As transmissões oficiais de TV são interrompidas por um sinal pirata que tenta alertar os telespectadores que eles estão sendo induzidos a viver num estado de consciência artificial. O filme tem lances muito interessantes!

Ficha Técnica
Título Original: They Live
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 94 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1988
Estúdio: Alive Films
Distribuição: Universal Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, baseado em estória de Ray Nelson
Produção: Larry J. Franco
Música: John Carpenter e Alan Howarth
Fotografia: Gary B. Kibbe
Direção de Arte: William J. Durrell Jr. e Daniel A. Lomino
Edição: Gib Jaffe e Frank E. Jimenez

Elenco
Roddy Piper (John Nada)
Keith David (Frank)
Meg Foster (Holly)
Peter Jason (Gilbert)
Raymond St. Jacques (Pregador de rua)
Jason Robards III
George Flower


ELES VIVEM

por Bruno C. Martino

“Sabe, eu acredito na América. Obedeço às regras, um dia a chance aparecerá.” diz o protagonista de Eles Vivem, John Nada, enquanto contempla, de um abrigo ilegal para sem-tetos, vários arranha-céus. A frase ufanista do personagem iria cair por terra momentos depois quando ele descobre a “verdadeira” América. O filme é a segunda contribuição de John Carpenter com a independente Alive Films, pois desacreditado com os grandes estúdios após o fracasso comercial de “Aventureiros do Bairro Proibido”, fechou contrato com a Alive para dirigir filmes baratos (mais ou menos 3 milhões de dólares cada). Eu em minha humilde e leiga opinião considero “Eles Vivem” um dos melhores, mais divertidos e mais políticos filmes de Carpenter.

É até difícil de acreditar que um norte-americano tenha concebido um filme assim devido à sua crítica ácida à própria sociedade norte-americana. E mesmo sendo visto anos depois o filme continua mais do que atual.

“Eles Vivem” narra a trajetória de John Nada (o westler Roddy Piper) um andarilho que sobrevive de ‘bicos’ aqui e acolá. Ao chegar em Los Angeles ele arruma um emprego temporário em uma obra, e nela conhece o negro Frank (Keith David de “Enigma do Outro Mundo”) talvez o cara mais conformado com a própria realidade de quem se tem notícia. Eles passam a morar em um terreno baldio, uma espécie de acampamento ilegal para sem tetos onde conhecem Gilbert (Peter Jason, do anterior ‘Príncipe das Sombras’) uma espécie de líder local. Só que esporadicamente durante a transmissão de TV, o pessoal do acampamento recebe uma interferência de uma tv pirata, onde um homem gordo barbudo diz frases como: “Nos induziram a viver num estado de consciência artificial, os pobres e a classe média estão aumentando. Não há mais direitos humanos nem justiça contra o racismo. Querem dominar através do aniquilamento da consciência”. Ninguém dá muito valor às transmissões, mas Nada começa a ficar de butuca em tudo, principalmente na igreja do outro lado da rua, onde Gilbert entra e sai sempre meio desconfiado. Um dia, Nada decide entrar na Igreja e dá de cara com uma espécie de laboratório com diversos óculos escuros na mesa. Além disso, percebe que a música do coral da igreja é gravada. O que ele não vê é que em uma parte do local o mesmo gordo barbudo da transmissão de tv está com Gilbert discutindo como fazer uma transmissão melhor e como trazer mais partidários para sua “causa” que até então não foi explicada no filme. Só que certa noite, várias viaturas e tropas de choque da polícia invadem o acampamento, destruindo tudo e prendendo os ‘cabeças’ da suposta conspiração. No dia seguinte, Nada entra novamente na igreja e leva consigo uma caixa lacrada, mas fica totalmente decepcionado quando vê que a mesma só contém óculos escuros. Sem entender patavinas (será que foram presos porque pirateavam óculos do Paraguai?), Nada normalmente volta às atividades normais só que ao colocar um dos óculos escuros, descobre a cruel verdade. A visão que ele tem é aterradora, ao olhar para um outdoor que oferece viagens ao Caribe enxerga a frase: “Case-se e reproduza”, ao tirar o óculos vê que o outdoor continua a mesma oferta de viagem ao Caribe. Ao colocar novamente e olhar para outro outdoor lê “Obedeça”, em outro “Não questione a autoridade” e assim sucessivamente, até um alto falante fica transmitindo a todo momento a frase: “Permaneça dormindo”.

Mas o momento mais simbólico é quando usando os óculos Nada vê nas mãos de um homem pedaços de papel com as frases : “Este é seu Deus” só que na verdade são notas de dinheiro! A intenção original de Carpenter era usar propagandas reais, mas as empresas obviamente não quiseram ter suas imagens associadas a mensagens subliminares e dominação da mente. Aliás, a filmagem das cenas foram trabalhosas, a equipe primeiro filmava a visão “real” e depois a visão dos óculos, substituindo os outdoors e placas de sinalização por outras com as tais mensagens subliminares, o interessante é que as pessoas que estavam passando por ali nem se deram conta das tais mensagens de ordem o que foi no mínimo assustador para o diretor. Outro fato interessante é que quando se coloca os óculos passa-se a ver em preto-e-branco. Será Carpenter querendo dizer que a realidade colorida que vemos todos os dias não passa de aparência?

Nem precisa dizer que Nada fica totalmente transtornado e ao passar em uma banca de jornal dá de cara com um ser com aparência cadavérica e olhos metálicos. Ao tirar os óculos no entanto vê um homem bem vestido de meia-idade. É aí que Nada se dá conta: “Eles” controlam a mídia, a política e a polícia. “Eles” são os que tem as melhores oportunidades. “Eles” são os donos de imensas fortunas. “Eles” são alienígenas dominando (secretamente) o planeta! O interessante é que os alienígenas sempre são os milionários, políticos, ou seja, a classe média alta, a elite. Vez ou outra há alguns infiltrados na polícia (para garantir a força repressora de rebeldes humanos) e na mídia (para através das mensagens subliminares na propaganda e tv manter os humanos em um estado de dormência) . Já os humanos que têm noção disso, ou se aliaram a eles em troca de poder e dinheiro, ou formaram pequenas milícias com o propósito de destruir os invasores, como é o caso de Gilbert e o pessoal da igreja.

Após descobrir toda a verdade, Nada se sente praticamente traído pela América que tanto amava e acreditava. Agora, a “terra da liberdade” não passava de utopia e aparências, e por mais que ele tentasse subir na vida, “eles” não iriam deixar. É como se Nada se sentisse privado de seu direito de ser alguém, de crescer. Agora ele iria combater os invasores nem tanto para ajudar a América e sim por estar profundamente “p” da vida com eles. E ele se vinga do modo Carpenter: rouba armas de uns policiais aliens e invade um banco dizendo: “Eu vim aqui mascar chiclete e matar gente. E meus chicletes acabaram” e começa a atirar em alienígenas. Ele segue uma regra somente: nunca matar humanos, somente aliens e os últimos sofrem o diabo na mão do herói. Não demora e ele passa a fugir da polícia e acaba se encontrando com Holly (a meio insossa Meg Foster) e a obriga a levá-lo à sua casa e dar-lhe abrigo. Lá tenta explicar tudo à moça só que ela o nocauteia com uma garrafa fazendo o pobre homem atravessar a janela e rolar colina abaixo em uma cena muito bem filmada por sinal. Sem armas e perseguido pela polícia, Nada procura a ajuda de Frank que se mostra relutante sempre dizendo que “não quer se envolver”. Numa das cenas mais memoráveis do filme, ao tentar convencer o amigo a colocar os óculos e não obter êxito pela conversa, Nada apela pra porrada numa seqüência violenta e ininterrupta de socos, pontapés, chutes no saco, mordidas e tudo mais, criando assim uma das lutas de maior duração do Cinema (7 minutos 10 segundos!). Hoje em dia qualquer filme do Jackie Chan ultrapassa essa marca, mas a luta de Nada e Frank por ser totalmente “anti-Cinema”, ou seja ser o mais próxima da realidade possível, ainda causa um impacto tremendo. A luta originalmente deveria ter 20 segundos mas os atores resolveram aumentar sua duração o que agradou ao diretor.

Eles então descobrem que como não podem matar todos os alienígenas devem invadir a emissora de tv Canal 54 e destruir a antena no terraço que é a que manda ondas que mantém os humanos dormindo. Só com a interrupção do sinal os humanos poderão ver a verdadeira face dos alienígenas.

Não é que o filme continua atual depois de décadas? Afinal, o que mudou? A mídia ainda domina (e aliena) a maior parte da população, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Mas assim mesmo é interessante analisar o contexto político que fez “Eles Vivem” ver a luz do dia. Era o governo Reagan que mandava e sua “Reaganomics” era a bola da vez. Um plano político que defendia o neoliberalismo a unhas e dentes. Reagan cortou gastos públicos, diminuiu impostos e privatizou empresas estatais, estimulando as empresas privadas a ocuparem todos os espaços da vida econômica, gerando desemprego e enfraquecimento dos sindicatos. E ainda por cima Reagan insistiu em manter os impostos reduzidos e os gastos militares em expansão e, para equilibrar o orçamento, propôs que os gastos sociais fossem cortados, ocasionando mais desemprego. Não mudou muita coisa no mundo não é mesmo? Segundo Carpenter:

“Eu quis falar sobre um monte de coisas que estavam acontecendo no país naquele momento. Havia essa tendência ao capitalismo selvagem que era um estupidez total. Todos os problemas que eu achava que tinham sido resolvidos estavam de volta: censura, racismo. Mas eu não quis pregar. Então eu peguei um conto e o adaptei”.

O conto em questão foi “Eight O´Clock in The Morning” do escritor de Ficção Científica Ray Faraday Nelson publicado em 1963 na “Magazine of Fantasy and Science Fiction” e Carpenter assina o roteiro como Frank Armitage em homenagem a um personagem do escritor H.P. Lovecraft que aparece no conto “O Horror de Dunwich”. A tal censura que Carpenter dizia sofrer ainda rende uma bem humorada cena lá para o final do filme. Dois críticos de cinema estão conversando sobre a violência na mídia e um solta a seguinte frase: “Cineastas como John Carpenter e George Romero deveriam se conter um pouco”. Ei, quem em sã consciência diria isso? Não se preocupem, eles eram alienígenas mesmo.

Apesar de ter o pique e a cara dos filmes B de ficção científica dos anos 50, “Eles Vivem” guarda certas diferenças interessantes. Como bem disse o jornalista José Geraldo Couto - e que pretendo reproduzir na íntegra, já que é magnífica sua análise - em seu ótimo artigo sobre o filme na extinta revista Set - Terror e Ficção:

“Se naqueles [clássicos B de ficção científica] os invasores eram perigosos porque vinham destruir o american way of life, neste filme são eles que patrocinam e sustentam o mesmo american way of life, apresentando como o verdadeiro mal a ser combatido.” E ele continua: “Enquanto os velhos filmes de marcianos ostentavam um viés nitidamente anticomunista, em Eles Vivem são aqueles que combatem os invasores que são perseguidos como comunistas”.

Além disso, nos clássicos, os heróis sempre eram cidadãos de classe média politicamente corretos. Aqui, são trabalhadores braçais que convivem com a falta de moradia e de emprego. E os heróis interpretados por Roddy Piper e Keith David nem são bonitos ou elegantes, o que os faz parecer ainda mais com pessoas “normais” do dia-a-dia. A trilha sonora habitualmente composta por Carpenter não é lá muito memorável, mas lembra os faroestes das antigas especialmente nas primeiras cenas de Nada caminhando solitariamente pelas estradas da cidade com a mochila na costas. O filme ainda conta com uma das taglines mais legais já vistas: “Você os vê nas ruas/ Você os assiste na TV /Você talvez até vote em um nessas eleições/ Você acha que eles são pessoas como você./ Você está errado.... mortalmente errado.” Sem contar os ótimos efeitos visuais (a maioria simples, mas eficientes) e os de maquiagem. Os aliens-yuppies estão assustadores, basicamente uma cara esquelética com carne e nervos expostos além de olhos metálicos, tudo isso a cargo novamente do maquiador Frank Carissosa vindo do anterior “Príncipe das Sombras” também de Carpenter.

Mas não pense que por conter toda essa crítica social e política e ainda uma certa dose de filosofia, o filme seja chato ou se alongue demais nessas questões como algum Matrix da vida. Pelo contrário, após o protagonista descobrir a verdade, é ação que não acaba mais! São tiros, porrada e reviravoltas a todo momento. O mais interessante é constatar que mesmo sendo um filme pequeno, “Eles Vivem” foi referenciado em diversas outras obras. Em capas de discos de rap, videoclipes, a frase do chiclete que Nada diz ao entrar no banco aparece no jogo de videogame Duke Nukem 3D, e em outro videogame “The Simpsons - Bart Vs. The Space Mutants”, onde Bart Simpson ao colocar um óculos escuros passa a ver quem são os humanos e quem são os alienígenas em Springfield.

Essa pequena pérola da ficção científica só foi lançada em DVD nos Estados Unidos, por aqui somente saiu em VHS e se você tiver alguma sorte até acha em locadoras com bom acervo ou em algum sebo. Fato é que nunca você enxergará o mundo da mesma forma depois de "Eles Vivem". É como dizem: "a ignorância é uma dádiva", cabe a nós aceitarmos ou não colocar os "óculos". Qual a sua escolha?

Bruno C. Martino

sábado, 20 de janeiro de 2024

A irrupção do nagual no tonal: Plutão em Aquário - 1778 e 2024


Astra inclinant, sed non cogunt. Os astros inclinam, mas não determinam.

Para ver o futuro, estude o passado, pois tudo se repete em ciclos, o que se busca é ir para oitavas mais altas, ascendendo na espiral do tempo, sem ficar preso em sua mecânica, sofrendo as consequências de uma repetição infindável.

Estamos diante do fim de um ciclo e início de outro.

Estamos diante do fim de um mundo e início de outro.

Eu disse fim de um mundo e não fim do mundo, mas será como se fosse o fim do mundo para muita gente, pois velhos paradigmas ruirão, impérios cairão, o sistema monetário será transformado e uma nova ordem mundial baseada na multipolaridade geopolítica surge.

Naturalmente a velha ordem reage e provoca guerras e conflitos pelo mundo todo. A velha ordem aqui é representada pelo Império Anglo-Americano. A nova ordem funda-se nos BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, fundadores do BRICS, que contam agora em 2024 com mais 5 países: Arábia Saudita, Etiópia, Emirados Árabes Egito e Irã.

2024 é um ano chave em termos políticos, pois teremos eleições em boa parte do mundo, 50 países irão as urnas, já em termos geopolíticos  temos o fortalecimento do BRICS e do mundo multipolar, e em termos exopolíticos temos um movimento cada vez mais intenso ocorrendo pela revelação e desacobertamento de segredos governamentais e corporativos envolvendo tecnologia alienígena como indicam audiências públicas sobre o fenômeno OVNI (UAP) ocorridas no Congresso dos EUA e do México.

Mas algo mais nos aguarda a partir de 2024 e esse algo a mais será para a maioria das pessoas surpreendente, inesperado, imprevisível, pois estamos entrando, a partir do dia 20 de janeiro, numa configuração astral que ocorreu a 246 anos atrás: a entrada de Plutão em Aquário.

Plutão é um signo lento, seu movimento em torno do Sol é de 246 anos e ele passa em cada signo uma média de + ou - 20,5 anos. Da última vez que ele esteve em Aquário o mundo foi sacudido por eventos como:

  • a queda da Bastilha; 
  • a Revolução Francesa; 
  • a Revolução Americana; 
  • a Revolução Industrial;
  • o Iluminismo; 
  • surgimento da primeira vacina: varíola.
  • o Reino do Terror na França;
  • a Inconfidência Mineira e a morte de Tiradentes;
  • a Revolução Haitiana, Haiti é o primeiro país a abolir a escravidão;
  • o rei Luís XVI é executado; 
  • início da rebelião irlandesa contra o domínio britânico;
  • a guerra Anglo-Francesa.

A palavra chave aqui é REVOLUÇÃO. Plutão em Aquário revoluciona. Se formos pesquisar a origem da palavra vamos encontrar, do latim, "revolvere", girar, virar, dar voltas, como o tambor do revólver. Assim a associação entre revolução e armas é direta, pois vem da origem da palavra. Vemos a ideia de ciclo, de giro como no arcano 10 do Tarot. Também vamos encontrar no latim a palavra "revolutio", termo usado por Copérnico para descrever o movimento dos planetas em torno do Sol em seu tratado Revolutionibus Orbium Coelestium, de 1543, outro período de Plutão em Aquário.

Revolução é transformação radical, pela raiz, em profundidade. Profundidade é justamente o habitat de Plutão, pois ele vai fundo, vai na raiz, chega ao inconsciente coletivo, abala as estruturas, por isso é considerado uma força ou um "deus" ctônico, telúrico, do submundo, das riquezas interiores, dos segredos ocultos, dos mundos intraterrenos, dos terremotos (escrito a posteriori: tivemos no dia 20 de janeiro de 2024, aqui no Brasil, o maior terremoto de nossa história, 6,6 na escala Richter, ocorrido a mais de 600 kms de profundidade. Um "olá" de Plutão).

Plutão entra em Aquário no dia 20 de janeiro¹ fazendo conjunção com o Sol. Algo das profundidades vem à tona como no arcano 20 do Tarot. Plutão fica por 20 anos em Aquário fazendo uma breve retrogradação em novembro do corrente ano para depois retornar para Aquário. A natureza surpreendente, inesperada e imprevisível de Plutão em Aquário também é bem caracterizada pelo arcano do Julgamento. O que seria algo surpreendente? Um exemplo, o contato conosco  de seres inteligentes intraterrenos como o chamado povo Formiga, conhecido por diversos povos nativos, dentre eles os Zuni, do México, e os Huni Kuin, da Amazônia brasileira. Eles fazem parte do chamado Povo Encantado, assunto abordado aqui nesse blog através de um texto do xamã Nuvem que Passa. Um contato com uma civilização alienígena vinda do interior da Terra seria algo de fato surpreendente, inusitado, inesperado, de abalar os paradigmas e toda a história conhecida. Plutão é alienígena, é estranho, está na fronteira do nosso sistema solar e toca o desconhecido cósmico. É bom ter firme em mente que o significado de alienígena não é necessariamente o que vem de fora, isso seria extraterrestre, mas sim aquilo que é culturalmente estranho, muito diferente. O que vamos presenciar é a irrupção do nagual no tonal, se formos usar a linguagem do Xamanismo Guerreiro ou do Nagualismo.

Talvez, parafraseando Aristóteles, descubramos que o homem é um animal exopolítico!

O arcano 20 do Tarot ilustra bem Plutão em Aquário, pois vemos algo emergir do submundo - Plutão - para a superfície através do chamado de uma força celeste - Urano, o céu, regente de Aquário. É o contato com outras realidades até então ocultas, escondidas, veladas. "Se contemplarmos longamente a escuridão, algo sempre aparece", diria o filósofo Arthur Schopenhauer, nascido quando Plutão entrou em Aquário (1778). Ada mais plutônico do que isso. A eventual emergência de uma civilização intraterrena seria completamente revolucionário, já que não consta da nossa história oficial.

Se é verdade que para vermos o futuro basta estudar o passado, então devemos nos perguntar que eventos passados podem representar o que hoje aponta para o futuro. Se no passado, quando Plutão entrou em Aquário, tivemos a queda da Bastilha, devemos nos perguntar o que hoje pode representar a Bastilha, o que hoje pode representar as instituições do Antigo Regime ou da Velha Ordem. O que hoje representa a Bastilha moderna e que está em xeque? 

Um palpite interessante que representa bem a velha ordem regida pelo Império Anglo-Americano é a sede das nações unidas, a ONU, pois está mais do constatado o seu anacronismo, o seu vácuo de poder e a sua incapacidade de resolver os conflitos mundiais. Ainda temos Wall Street e a Casa Branca, pois analistas geopolíticos indicam uma tensão social crescente nos EUA devido à inflação, a dívida interna de 34 trilhões, a queda do dólar como moeda internacional e aos excessivos gastos militares para sustentar a máquina de guerra do Império. O próprio complexo industrial militar do Império pode ser visto como uma nova Bastilha, já que era nela que estava a pólvora com a qual o terceiro estado pode dar início à revolução francesa. Ora, quantos segredos, quanta sujeira, quantas tramoias não há por baixo de tal complexo, responsável possivelmente pelo assassinato de muitos, inclusive de John F. Kennedy, segundo algumas versões. O fato é que as instituições do Antigo Regime ou da Velha Ordem ruirão sob os impactos da força plutônica no signo do aquadouro e muitos segredos emergirão provocando um abalo em diferentes níveis: religioso, social, político, cultural e econômico.

Teremos assim uma nova revolução industrial assentada num novo modelo energético tal como o processo de fusão nuclear ou como a energia livre de Nikola Tesla e/ou ainda a energia do ponto zero (anti-gravidade que está por trás dos OVNIs). As denuncias fundamentadas desde 2001 através do Disclosure Project do Dr. Steven Greer ou ainda as feitas pelo cientista político Dr. Michael Salla estão em vias de alcançarem repercussões cada vez maiores sobre o ocultamento, por parte de governos e corporações, de tecnologia alienígena que poderia beneficiar amplamente a humanidade por acabar com os problemas climáticos, de fome, de miséria, de saúde e outros mais. 

Mas nem tudo são flores, o que aconteceu recentemente no Equador é uma demonstração dos efeitos de Plutão em Aquário, pois tivemos o submundo da máfia das drogas colocando em xeque o estado equatoriano, indicando assim que a sombra do narcotráfico paira sobre a América Latina como um fator de desestabilização que pode ser parte de um guerra híbrida (um conceito plutônico por certo por tratar-se e uma guerra escamoteada de um Estado contra outro).

Falar em Plutão é falar em arma nuclear, não é por acaso que o material para a bomba atômica se chama plutônio, PU 94, e mais, macacos me mordam, mas outro componente importante para a fabricação de armas nucleares é o urânio, U 92, descoberto em 1789, quando Plutão estava em Aquário e adivinha por que tal elemento recebeu esse nome? Pois é, coincidência pouca é bobagem. Talvez o risco nuclear nunca esteve tão forte desde a crise dos mísseis, pois há uma potência que provavelmente tem, mas não revelou a posse domínio de bombas atômicas: o Irã, transformando o caldeirão do Oriente Médio num potencial cogumelo atômico, pois Israel também possui armas nucleares. Por outro lado, estabelece-se o chamado equilíbrio do terror, no qual o conflito nuclear é evitado, pois em tal guerra não vencedores.

Plutão entra em Aquário  fazendo conjunção com o Sol e esse processo se repetirá pelos próximos seis anos quando o Sol entrar no signo do aquadouro. Plutão e Sol, escuridão e luz. Ora, essa conjunção está expressa na origem da palavra Apocalipse, vejamos: 
Do Grego APOKALYPSIS, de APOKALYPTEIN, “desvendar, descobrir, revelar”, de APO-, “sobre”, mais KALYPTEIN, “cobrir, esconder”. Apocalipse é revelar o oculto. Plutão em conjunção com o Sol em Aquário é o rasgar do véu de Ísis, é o rasgar do véu do Templo, muitas verdades escondidas virão à tona e os sistemas de crenças em vários níveis serão colocados em xeque. Poderemos assistir um novo iluminismo, a luz da razão superando a fé cega, a magia se revela como tecnologia.

A conjunção do Sol com Plutão também pode ser vista como a manifestação de um avatar, a descida da Divindade (o Sol) na matéria densa (Plutão). Plutão guarda relações simbólicas com Shiva.

Nessa conjunção podemos ver um exemplo simbólico daquilo que Jung chamava de coincidentia oppositorum, a integração de todos os aspectos da psique, a totalidade do ser, segundo Jung, esse seria o grande problema da Psicologia e o ponto no qual a realidade divina se manifesta, permitindo que unamos em nós aspectos díspares da alma na busca da autorrealização. Surge aqui uma janela de oportunidade para os buscadores sinceros do diferentes caminhos do Ser. Nas palavras de Jung extraídas de uma entrevista dada em 1952 à Mircea Eliade:

"Para mim, como psicólogo, o estado de graça existe: é a perfeita serenidade da alma, um equilíbrio criativo, a fonte de energia espiritual. Falando sempre como psicólogo, afirmo que a presença de Deus é manifesta, na experiência profunda da psique, como uma “coincidentia oppositorum” (unidade dos opostos), e toda a história da religião, todas as teologias, dão testemunho do fato de que a “coincidentia oppositorum” é uma das mais comuns e mais arcaicas fórmulas para expressar a realidade de Deus. A experiência religiosa é numinosa, como Rudolf Otto a designa, e, para mim, como psicólogo, essa experiência difere de todas as outras de um modo que transcende as categorias ordinárias de espaço, tempo e causalidade. Recentemente, empenhei-me no estudo da sincronicidade (em poucas palavras, a "ruptura do tempo"), e estabeleci que se assemelha estreitamente às experiências “numinosas” em que espaço, tempo e causalidade são abolidas. Não aplico qualquer juízo de valor à experiência religiosa. Afirmo que um conflito interno é sempre a fonte de profundas e perigosas crises psicológicas, tão perigosas que podem destruir a integridade de um homem. Esse conflito interno manifesta-se psicologicamente nas mesmas imagens e no mesmo simbolismo testemunhados por toda e qualquer religião no mundo, e utilizados também pelos alquimistas".

"Por isso me interessei pela religião, por Javé, Satã, Cristo, pela Virgem. Entendo muito bem que um crente veja algo muito diferente nessas imagens do que eu, como psicólogo, tenho o direito de ver. A fé de um crente é uma grande força espiritual, é a garantia de sua integridade psíquica. Mas eu sou médico e estou interessado em curar os meus semelhantes. A fé e somente a fé já não tem poder, infelizmente! - para curar certas pessoas. O mundo moderno está dessacralizado; por isso está em crise. O homem moderno deve redescobrir uma fonte mais profunda de sua própria vida espiritual. Para tanto, é obrigado a lutar com o diabo, a enfrentar sua própria sombra, a integrar o diabo. Não há outra escolha. É por isso que Javé, Jó, Satã, representam situações psicologicamente exemplares; eles são como paradigmas do eterno drama humano".

O que temos aqui é a formação de uma tempestade perfeita, diversos fatores (astrológicos, geopolíticos, climáticos, econômicos, sociais e exopolíticos) atuando para a derrocada do Antigo Regime, do Velho Mundo, para o ressurgimento, tal como a Fênix Mítica, de um novo mundo, de novos valores, de novas visões, mas a luta entre o velho e o novo está sendo e será de natureza violenta na proporção da consciência dos velhos donos de poder serem capazes de aceitar a sua derrocada sem cair atirando. Algo difícil pelo que estamos vendo.





Notas

¹ Justamente hoje, 20 de janeiro de 2024, fazem 28 anos de um dos maiores casos da Ufologia brasileira e mundial: o ET de Varginha. Será que teremos um reconhecimento oficial sobre tal caso que além de envolver a queda de uma nave teve também a captura de seres alienígenas muito parecidos com os Akarts descritos no livro sobre raças alienígenas da arqueóloga Elena Danaan.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

A espada de duplo fio da inveja

“Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós” (Gal 5, 26).

A inveja é alegria e tristeza ao mesmo tempo, alegria pela tristeza do outro e tristeza pela alegria do próximo, é o pecado oculto, ninguém o admite e isto ocorre por que há um outro pecado que esconde a inveja. A inveja como pecado é tão humilhante, mais tão humilhante que seu sujeito não quer se ver e faz tudo para não se ver, e isto mesmo é a inveja, in_veja, um não ver. Ninguém que ver em si algo tão dilacerante para um outro pecado, pecado capital: o orgulho. É o orgulho que não pode admitir a inveja, pois este reconhecimento implica em olhar a nossa derrota, a nossa inferioridade, a nossa incapacidade. O orgulhoso só quer sair sempre vitorioso e ter a última palavra. O invejoso quer ver apenas a derrocada do outro, mas não a própria, por isto Dante Alighieri apresentou o invejoso com os olhos costurados por arame em seu Purgatório.

Naturalmente, a inveja é um pecado óbice para aqueles que buscam se auto-conhecer, pois nos impede de ver a nós mesmos, assim como a ira que cega e o orgulho que ofusca, a inveja nos impede de ver antes de tudo a nossa própria singularidade, pois sobrevive apenas num desejo de comparação entre pessoas que não podem ser na verdade comparadas, pois todos somos únicos. Se reconheço em cada um a sua própria singularidade como a inveja pode subsistir? Mas vivemos numa sociedade que estimula a comparação constantemente apesar de sermos incomparáveis.

A inveja possui dois servos fiéis e usa destes dois servos fiéis para secretar o seu veneno, são servos poderosos e operam através da língua humana como se fossem dois demônios ou dois obsessores, para usar a linguagem mais moderna, a versão atualizada da palavra demônio: obsessor.

Se a inveja for vista como uma espada pontiaguda estes dois obsessores compõe a espada de duplo fio da inveja: a crítica e a fofoca.

A crítica e a fofoca compõe a assessoria de imprensa da inveja, uma assessoria de bastidores e esgotos.

Reparem que tanto um como o outro seguem o mesmo estilo de sua senhora inveja, nunca se apresentam, sempre se dão pelas costas, as escondidas, agem de forma astuta, velada, secreta, de forma indireta pois não podem revelar a sua senhora sempre envolta em trevas, em cantos escuros e mentiras. Como o invejoso, o crítico da vida alheia e o fofoqueiro sempre realiza suas falas pelas costas daquele que é o objeto de sua língua ele revela uma outra qualidade terrível que o próprio Dante Alighieri coloca no último círculo dantesco. Imagine alguém que por trás fala mal e pela frente lhe trata bem, lhe cumprimenta abraça e até beija. Isto nos lembra Judas que traiu Jesus (terá traído mesmo? Dizem, e essa é fala fofoqueira por excelência, pois o fofoqueiro sutil coloca sempre o sujeito elíptico para encobrir a si mesmo, que Jesus a cruz rogou ao pai da seguinte forma: - Por que me abandonastes?) com um beijo e nos faz perguntar: quem não tem inveja?

Quem não tiver apresente-se, trata-se de uma raridade, tão rara que dá até para desconfiar.

Já a inveja é legião.

E horrorizados vemos aquilo que não consegue olhar com alegria pelo bem que o outro é.

E vemos que nos fizemos tal como somos pela própria inveja não admitida.

Porque admiti-la destrói o nosso ser no mundo, por isso está escondida de ti por trás da ira, da crítica , do sacrifício ou da falsa rebeldia, com seus rebentos disformes da reclamação, da fofoca e do despacho de língua ferina.

Inveja. Veja in, olhe dentro, expurgue-a pelo olhar compreensivo, na figa da auto-observação, pois cada qual possui um dom divino para benefício de todos.

Oh, auto-estima minada!
Ó mediocridade de si!
Ó maldita e mal-olhada, escondes em ti teu próprio bem.




Provas documentais e testemunhos fidedignos sobre OVNIs: Disclosure Project



Informação de qualidade, com testemunhas respeitáveis que ocuparam posições-chaves dentro do escalão governamental e militar, amparadas por provas, documentos, vídeos foi dada em 2001 num evento de mídia chamado Disclosure Project, sobre a questão OVNI, ETs, tecnologia secreta, bases na Lua, etc. Se você nunca ouviu falar disso a razão é uma só: a mídia corporativa a qual você assiste nunca veiculou tal tipo de evento. E você tem aceitado esse tipo de censura pasteurizada como um cordeiro que está pronto para ir ao abatedouro com todas as mentiras que lhe contam e as verdades que te escondem. Então a responsabilidade é sua também, que incapaz de desligar a TV, desconhece o que acontece de importante e permanece na ignorância sobre evento tão significativo. Quando é que você vai tomar consciência do quão enganado e iludido está? Quando? Nunca é a resposta mais provável. Mas aqui há uma chance. Desprograme-se. Desligue a TV. Você não chegou até aqui à toa, não é mesmo? Estamos em vias de despertar. Eis um sinal, um alerta, uma pista no seu caminho.



quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

O que é The Disclosure Project (revelação do que está por trás do fenômeno OVNI, maio de 2001)

Apocalipse significa, na origem da palavra, em grego, REVELAÇÃO, não significa fim.

Disclosure Project é uma iniciativa que surgiu da reunião de mais de 400 testemunhas idôneas, sendo várias dezenas de profissionais de Inteligência, Defesa e Ciência, de várias áreas do governo americano e de empresas a ele ligadas ou não. De acordo com o porta-voz e diretor da organização, o médico Steven Greer, desde a coletiva de imprensa realizada em 9 de maio de 2001 (recentemente foi feita outra, em 12 de junho de 2023), muito mais gente tem se reunido a seu movimento. Mas ao mesmo tempo, ele teme que medidas também estejam sendo tomadas para a destruição de provas e para desviar a atenção (vide 11/09) do que realmente importa. Para ele, o que começou, em meados da década de 40, como uma operação de acobertamento de fatos que pudessem desestabilizar a sociedade evoluiu para uma “elite” que governa secretamente tudo o que é relacionado com contatos, tecnologia e, por que não dizer, diplomacia extra-terrestre. O que mais chama a atenção é a forma como tal conspiração flui naturalmente, sem a necessidade de grandes esforços para que a verdade se mantenha escondida.

A maior parte do conteúdo realmente interessante sobre o assunto disponível na net é um vídeo de duas horas, com os testemunhos mais impressionantes e a coletiva à imprensa de 2001, ambos devidamente ripados e postados no Youtube, no Vimeo, no Odysse e em outras plataformas. Postarei aqui os depoimentos das 20 primeiras testemunhas (incluindo o próprio Dr. Greer), com breves resumos baseados no que achei em um blog em inglês. Estes depoimentos são curtos e sucintos, pois foi apenas a coletiva de “batismo” do projeto. O vídeo de duas horas traz estas mesmas testemunhas e mais outras, que detalham suas experiências em pormenores surpreendentes. Todo esse material, repito, está no Youtube e e em outras plataformas de forma integra.

Testemunhas

Testemunha: John Callahan, da divisão de Investigações e Acidentes da FAA, a Infraero dos EUA

Relata um incidente no Japão, em 18 de novembro de 1986, quando foram gravados, pela primeira vez, dados de um avistamento por radar de um OVNI. Callahan chegou a entregar um relatório à FAA, com gravações das vozes dos controladores e pilotos, vídeo gravado durante o contato e os dados de telemetria do rastreamento do OVNI. Mas tomou o cuidado (ou correu o risco) de preservar os originais.


Testemunha: Tenente-Coronel Charles Brown, que chefiou o Departamento de Investigações Especiais da Força Aérea, conhecido como Projeto Grudge, em 1949 (anterior ao Blue Book)

Afirma que muitas das aparições de OVNI’s com as quais lidou tiveram, ao contrário do que foi declarado, confirmação de contato visual e por radar, tanto em terra como em vôo.

Testemunha: Michael Smith, controlador de tráfego aéreo da Força Aérea americana entre 1967 e 1973, em Klamath Falls, Oregon.

O primeiro incidente que ele descreve ocorreu no começo de 1970, quando chegou para trabalhar e encontrou seus colegas assistindo a um OVNI no radar. O objeto surgiu a 80.000 pés, desceu abaixo do nível do radar para reaparecer, 200 milhas adiante, de volta aos 80.000 pés, manobra que repetiu várias vezes seguidas. Quando contatou o NORAD, lhe foi ordenado que nunca escrevesse nada em nenhum relatório sobre OVNI’s e que qualquer avistamento deveria ser tratado em need to know basis* (ou seja, fica só entre nós). Pouco tempo depois, foi avisado pelo NORAD que um OVNI viria em sua direção a partir da costa da Califórnia. Intrigado, perguntou o que eles queriam que ele fizesse, ao que eles responderam – Nada. Era apenas para avisar quem tinha que saber.**need to know é um procedimento de segurança de informação, onde a mesma é acessível apenas a quem “precisa saber”, e inacessível mesmo a quem tem o direito, legal, oficial, burocrático ou o que seja, de acessá-la.

Em 1972, enquanto em St. Marie, Michigan, com o 753º Esquadrão de Radar, Michael recebeu ligações dos policiais locais em pânico, que estavam em perseguição a três OVNI’S. Tendo se confirmado da presença dos objetos em sua tela de radar, notificou o NORAD, que desviou dois B-52’s das redondezas para evitar problemas de proximidade. Foi então ordenado que respondesse à polícia que não via nada no radar.

Testemunha: Enrique Kolbeck, controlador de tráfego aéreo mexicano

O primeiro incidente a que ele se refere foi uma confirmação por radar, em 4 de março de 1992, de 15 objetos 50 milhas a oeste do aeroporto de Toluca. A seguir, ele prossegue relatando que duas quase-colisões com OVNI’s ocorreram. A primeira em 28 de julho de 1994, às 22:20h, envolvendo o vôo 129 para o México. O segundo, apenas uma semana depois, envolvendo o vôo 904 para o México às 11:30. Ambos incidentes foram detectados pelo radar. Finalmente, desta vez com um novo equipamento de radar, em 15 de setembro de 1994, um objeto foi avistado estacionário por 5 horas! Esta era uma ocorrência bem estranha, e o equipamento foi checado. Não foram encontradas falhas. No dia seguinte, o avistamento foi relatado por numerosas pessoas ao sudeste do aeroporto de Toluca, na cidade de Metepec: um disco de 15 metros de diâmetro.

Testemunha: Comandante Graham Bethune, Marinha Americana (aposentado, falecido recentemente).

Relata um incidente de grandes proporções que aconteceu em 10 de fevereiro de 1951. Voando de Keflevic, Islândia, para Argentia, em Newfoundland, à noite e a aprox. 310 milhas antes de Argentia, sua tripulação relatou luzes na água, como um cidade. Essas luzes desapareceram e então um disco voou a partir do local das luzes e passou a interagir com o avião que o Comandante Bethune pilotava. Ele explica que vários dos equipamentos do avião foram afetados pela aeronave em foram de disco, que foi captada no radar com velocidade acima de 1.800 milhas por hora. Além da tripulação, os 31 passageiros do avião testemunharam o evento, sobre o qual o Comandante produziu um relatório de 18 páginas para a Marinha e a Força Aérea.

Testemunha: Dan Willis, Marinha dos Estados Unidos

Declara que trabalhou na “Code Room” (sala de código) da estação de Comunicações Navais em San Francisco. Em 1969, recebeu uma mensagem prioritária de um navio perto do Alaska, classificada como top secret. O navio relatou a emergência, do oceano, de um objeto elíptico, que brilhava em laranja-avermelhado, com aprox. 70ft de diâmetro (20m), o qual foi rastreado pelo radar viajando a mais de 7.000 milhas por hora. Anos depois, enquanto trabalhava em San Diego, um colega que já tinha trabalhado no NORAD notou objetos nas telas de radar saindo da escala, fazendo viradas de 90°. Quando levou isso a seu supervisor, esse disse que “foi só uma visita dos nossos amiguinhos”.

Site do jornalista Dan Willis: https://thewebmatrix.net/

Testemunha: Don Philips, ex-empregado da Lockheed Skunkworks e ex-contratante da CIA

Descreve um incidente perto da Área 51, onde 6 ou 7 OVNI’s se exibiram sobre a base. Voando a velocidades de 2.400 a 3.800 milhas por hora, parando subitamente e voando em ângulos agudos, os objetos depois formaram um círculo, que entrou em rotação acelerada até se unir em um ponto e sumir. O evento foi registrado por radar.

Testemunha: Capitão Robert Salas, Força Aérea dos Estados Unidos

Em 16 de março de 1967, na base da Força Aérea de Malmstrom, em Montana, Salas era o Oficial de Lançamento de Mísseis. Um guarda de segurança o telefonou e falou sobre estranhas luzes no céu. Mais tarde, recebeu outra chamada, dizendo que havia um OVNI pairando sobre o portão frontal. Quando Robert Salas ligou para seu supervisor para notifica-lo da situação, os mísseis sob seu comando começaram a ser desativados, entrando em modo de não-lançamento. Ele perdeu de 6 a 8 mísseis naquele dia e a base de lançamento Echo Flight perdeu todos seus dez mísseis sob circunstâncias similares. Depois, descobriu que algo semelhante ocorrera em Minot, North Dakota, que em agosto de 1966 experimentara eventos similares, com aparições de OVNI’s sobre silos de mísseis.

Testemunha: Tentente-Coronel Dwynne Amesson, Força Aérea dos Estados Unidos

Em seu testemunho, Amesson relata três experiências relacionadas a OVNI’s. Primeiro, enquanto trabalhava na base da USAF de Ramstein, na Alemanha, no começo da década de 60. A cargo do Centro de Criptografia, leu uma mensagem que dizia que um OVNI havia caído na ilha de Spitzberg, na Noruega, e que um time de cientistas estava a caminho para investigar o acidente. Depois, quando lotado na 28ª Divisão Aérea de Great Falls, Montana, a cargo das comunicações, recebeu uma mensagem confirmando o problema de Robert Salas com o silo de mísseis. Finalmente, quando Comandante de uma unidade na mesma base, guardas de segurança da base de Loren relataram o avistamento de OVNI’s perto de instalações de armamento nuclear.

10ª Testemunha: Hartland Bently, Soldado de Primeira Classe, Exército dos EUA

Servindo no norte de Washington, DC, em maio de 1958, às 6:00h, ouviu um ruído que soava como um “transformador pulsante”. Ele afirma que a nave mergulhou rumo ao solo, com o impacto causando a queda de vários pedaços (?) e depois a nave levantou vôo novamente. Na noite seguinte, a base de mísseis de Gettysburg lhe telefonou e relatou que havia de 12 a 15 OVNI’s flutuando a 50~100 pés acima dele. Hartland perguntou: “que barulho eles fazem?” O interlocutor retirou o headphone e disse “Escute!” Era o mesmo som que ouvira antes, mas obviamente havia mais de um deles. Hartland imediatamente ligou seu radar e captou o objeto sobre o silo. Na outra passagem do radar, o objeto já estava a 2/3 do caminho para fora da tela, o que sugere uma velocidade acima de 17.000 milhas por hora. Dez anos depois, enquanto trabalhava em um projeto secreto na Califórnia, entre as 2 e 3 da manhã captou o link entre Houston e os astronautas, que diziam que um OVNI estava em curso de colisão com o módulo que dava a volta por trás da Lua.

Servindo no norte de Washington, DC, em maio de 1958, às 6:00h, ouviu um ruído que soava como um “transformador pulsante”. Ele afirma que a nave mergulhou rumo ao solo, com o impacto causando a queda de vários pedaços (?) e depois a nave levantou vôo novamente. Na noite seguinte, a base de mísseis de Gettysburg lhe telefonou e relatou que havia de 12 a 15 OVNI’s flutuando a 50~100 pés acima dele. Hartland perguntou: “que barulho eles fazem?” O interlocutor retirou o headphone e disse “Escute!” Era o mesmo som que ouvira antes, mas obviamente havia mais de um deles. Hartland imediatamente ligou seu radar e captou o objeto sobre o silo. Na outra passagem do radar, o objeto já estava a 2/3 do caminho para fora da tela, o que sugere uma velocidade acima de 17.000 milhas por hora. Dez anos depois, enquanto trabalhava em um projeto secreto na Califórnia, entre as 2 e 3 da manhã captou o link entre Houston e os astronautas, que diziam que um OVNI estava em curso de colisão com o módulo que dava a volta por trás da Lua.

11ª Testemunha: John Maynard, Sargento de Primeira Classe do Exército americano (aposentado).

Tinha como incumbência a checagem, catalogação e encaminhamento de documentos secretos. Para tanto, era obrigado e ler todos, um por um, e checar se estavam completos para que seguisse ao destinatário. Ele afirma ter visto muitas, mas muitas referências a OVNI’s, incluindo fotos MPIC e relatórios sobre abatimentos desses objetos. Afirma que os “black projects”, projetos secretos que correm sem acesso até mesmo para o Presidente, existem de fato e que fora convidado para participar, mas recusou.

12ª Testemunha: Sargento Karl Wolf, Engenheiro de Equipamentos Fotográficos Eletrônicos de Precisão da Força Aérea dos EUA.

Com uma autorização para nível CRYPTO de segurança, trabalhou na base aérea de Langley, Virgínia. Em meados de 1965, foi transferido para o projeto do Lunar Orbiter da NASA, no Campo Langley. Um Dr. Colly estava no comando e tinha um equipamento danificado a ser reparado no local. Karl ficou espantado ao ver tantos cientistas de todo o mundo por lá. Enquanto consertava o equipamento, um colega piloto, assim como ele de Segunda Classe, lhe mostrou fotos de uma base na parte oculta da Lua. As fotografias claramente mostravam estruturas, em formato de cogumelo e edifícios esféricos com duas torres. Karl terminou seu serviço na expectativa de que isto fosse anunciado nos próximos dias. Trinta anos depois, nada.

13ª Testemunha: Donna Hare, funcionária da NASA

Contratada como Designer e Ilustradora, desenhou mapas para alunissagem e decolagem e trabalhava a maior parte do tempo no prédio 8. Enquanto fazia um trabalho extra entre as missões, entrou em um laboratório fotográfico no prédio em frente na qual alguém lhe mostrou uma foto com um OVNI. A pessoa que mostrou lhe informou que tinha como obrigação apagar qualquer evidência de coisas estranhas nas fotos antes de liberá-las ao público. Um guarda lhe contou que, quando fora ordenado que queimasse algumas fotos, sem olhar o que havia nelas, e (é lógico) olhou para uma delas e viu um OVNI, no mesmo momento em que foi golpeado pelo cabo de uma arma. Ela afirma que as pessoas que sabem convivem com as que não sabem e ninguém desconfia de nada.

14ª Testemunha: Larry Warren, Oficial de Segurança da Força Aérea americana

Alega que vigiava armas nucleares armazenadas na base americana de Bentwaters e ocorreu um incidente com aliens no local durante um período de três dias.

15ª Testemunha: George A. Filler, III, Ex-piloto e Oficial de Inteligência da Força Aérea dos EUA (aposentado)

Esta testemunha não acreditava em OVNI’s até lhe ser ordenado que perseguisse um, em 1962. Relata que o objeto decolou rumo ao espaço de modo similar ao ônibus espacial. A partir disso, passou a fazer relatórios para colegas oficiais sobre OVNI’s no Vietnã Em 1976, relatou a um general na base aérea Maguire sobre um incidente no espaço aéreo iraquiano. Em 18 de janeiro testemunhou a descida de um OVNI nessa mesma base, do qual saiu um alienígena que foi baleado, tentou fugir e foi achado morto depois de pular a primeira cerca da base.

16ª Testemunha: Sargento Clifford Stone, Exército dos EUA

Stone conta como os americanos recuperaram objetos extra-terrestres e que ele mesmo estava envolvido nestas operações de resgate. Em 1969 participou da recuperação de uma destas naves enquanto lotado no Fort Lee, em Virgínia, enviado a uma localidade remota da Pensilvânia como parte da equipe reserva, pois suspeitava-se de radiação no local. Nesta apresentação, o sargento não diz muito, mas no DVD ele revela várias missões nas quais se envolveu e afirma que há mais de 50 espécies conhecidas de extra-terrestres.

17ª Testemunha: Mark Candish, Força Aérea dos EUA

Em 1967 assistiu com um telescópio uma aparição de dez minutos de um OVNI sobre uma base aérea americana.Em 1988, um colega de faculdade, Brad Sorrenson, lhe contou que ele pessoalmente viu três OVNI’s em um enorme hangar na base aérea Norton, durante uma exposição, no dia 12 de novembro de 1988. Mark ligou para seu congressista, que confirmou a exposição de Reproduções de Veículos Alienígenas. Apresenta um diagrama da aeronave com base na descrição de seu colega.

18ª testemunha: Daniel Sheehan, advogado.

O advogado, consultor jurídico do Disclosure Project, foi contatado por Marta Smith em 1977. Ela o informou que naquele ano o presidente Carter convocou um encontro com a CIA e exigiu informações sobre OVNI’s e qualquer informação existente sobre inteligência extra-terrestre. O pedido de Carter foi negado pelo diretor da agência na época, George Bush, o pai. Conseguiu acesso restrito a partes do projeto Blue Book naquele mesmo ano de 1977, no Edifício Madisson, onde viu fotografias de um OVNI acidentado cercado de pessoas da Força Aérea. Proibido de tirar qualquer cópias ou fazer anotações, conseguiu copiar caracteres que apareciam na nave em um bloco amarelo.

19ª Testemunha: Dra. Carol Rosin

Apresentada ao falecido Dr. Werner von Braun em 1974, a então professora da 6ª série foi alertada pelo cientista alemão da necessidade de parar com o armamento do espaço. Segundo o pai da tecnologia de foguetes, cinco cartas seriam utilizadas pelos interessados em fabricar armas: primeiro os russos, depois os terroristas, em seguida as nações “malignas” do 3º mundo, os asteróides e, finalmente, uma ameaça alienígena.

20ª Testemunha: Dr. Steven Greer, diretor do Disclosure Project

O Dr. Greer explica que havia até então mais de 5 horas de depoimentos de testemunhas, e que essa coletiva fora uma pequena amostra. Ele clama por audições públicas e investigações no Congresso para desclassificar toda e qualquer informação sobre o assunto. Reafirma que já dominamos, através de engenharia reversa, a tecnologia que nos permitiria viver em um mundo mais limpo e mais humano. Insiste na desmilitarização do espaço e na predisposição de convivência pacífica com as outras espécies alienígenas.

Depois desta coletiva, todos os pedidos da organização têm sido negados pelos órgãos de inteligência e segurança americanos, mas as testemunhas se multiplicam e as evidências continuam se acumulando.

Agradecimento ao WINSTON pela pesquisa e texto.

FONTE: http://www.anjodeluz.com.br/disclosure.htm



Sagrado Feminino: Kali.

Justamente hoje (08/03//2024) é interessante lembrar de um arquétipo do feminino que é fundamental, não só pela sincronicidade que está rola...