Pressão é força.
Podemos sentir a pressão de diferentes maneiras.
Uma das formas mais interessantes de pressão que já senti diz respeito a pressão do "silêncio" provocada ou gerada com o auxílio de uma planta de poder chamada AYAHUASCA.
Outra forma de pressão muito interessante que senti diz respeito a diferentes vivências de natureza, digamos assim, "místicas". Experiências estáticas decorrentes de técnicas de meditação envolvendo pranayamas (respirações controladas), posturas de Yôga e reflexões ativas sobre temas como a Unidade que produziram e produzem certas sensações que se não são de natureza física podem ser assim traduzidas, como se o corpo que conhecemos fosse algo bem mais sutil do que aparenta.
As práticas de Tensegridade, certas danças sagradas, a pronúncia de mantrans, a prática de ritos de algumas tradições, também produziram em "mim" efeitos próprios do tipo de força com que elas nos permitem sintonizar ou nos alinhar. A pressão, por vezes, parece-se com uma força de natureza inteligente que nos alinha com uma maneira de perceber distinta.
As pressões de natureza mística são sentidas de forma não-opressora (quando dispomos de energia para tal), e são antes a abertura para um novo tipo de percepção. Mas não só isso. Me parece que pela experiência o alinhamento com certas forças ou força pode acontecer num tal nível de intensidade que pode-se perceber um tipo de moldagem do corpo.
O corpo molda-se de acordo com a força alinhada.
Percebo e percebi em "mim" essa experiência em terreiros de Umbanda, Candomblé quando os médiuns atuados por determinadas forças assumem não só posturas diferentes, mas as próprias feições do rosto modificam-se e até mesmo a altura do corpo altera-se.
Hoje percebo que tal moldagem pode ser feito por ação interna e não meramente externa (essa é uma diferença arbitrária) e que essa moldagem depende de nossa capacidade de sintonia ou de alinhamento.
Essa moldagem produz mesmo uma metamorfose.
Sinto que quando estamos fixos numa moldagem estamos prisioneiros de nossa incapacidade para alinhar outras faixas de energia ou de vibrações.
Nossa concretude e densidade é relativa a nossa capacidade de modelagem ou de sintonia com novas frequências ou de "submeter-se" a um tipo de força ou pressão diferentes das quais estamos acostumados.
Observando certos grupos humanos também sinto que a sintonia em que estão molda o seu corpo. Percebo isso, por exemplo, em padres e freiras da Igreja Católica, em médiuns kardecistas e em outros indivíduos associados à instituições que possuem um certo "peso" ou "tradição". Vendo um grupo de amigos muito próximos, na verdade um grupo aprendizes-xamãs, senti a mesma sensação de "peso" confirmada por um amigo próximo.
Sinto que toda atividade ou "técnica" que nos permite romper o padrão habitual de nossos pensamentos e ações nos disponibiliza para novas sintonias até o momento que tal atividade não se transforme ela mesma numa rotina. Antes importa que ela se transforme numa aprendizagem do corpo para acessar uma nova e variada percepção.
O fato mesmo de escrever esta mensagem do trabalho, onde me vejo, por vezes, obrigado a interrompê-la, afeta de forma interessante o influxo inicial que me impulsionou a escrevê-la.
A pressão assume "n" formas, mas essas "n" formas parecem ter mais a ver com as formas que somos capazes de assumir diante dos eventos, sem deixar que os eventos simplesmente aconteçam, sem que haja alguém para observá-los e alguém para administrá-los de acordo com a meta que se tem.
Certamente o que nos faz prisioneiros é a crença embutida em nós de que nossa concretude é uma uma condição imutável e a única disponível. É claro que foram desenvolvidas doutrinas e crenças que até nos dizem de outras possibilidades mas que também habilmente se utilizam de conceitos como o conceito de "carma" para nos fazerem escravos de nossa condição limitadora.
Assim a "nossa mente" foi prensada dentro de um molde estabelecido do qual poucos escapam. Para escapar do molde imposto pela pressão sócio-cultural nos é necessário energia, nos é fundamental liberar energia.
Mas essa é apenas uma visão possível sobre o tema "pressão". Que tem muito a ver com o tema transmutação da energia criadora, não é à toa que o tema "pressão" é tratado no Fogo Interior, no capítulo sobre o "brilho da consciência" (vasu_deva¹) como decorrente do alinhamento entre as emanações externas e internas ao ovo luminoso.
No intento,
Podemos sentir a pressão de diferentes maneiras.
Uma das formas mais interessantes de pressão que já senti diz respeito a pressão do "silêncio" provocada ou gerada com o auxílio de uma planta de poder chamada AYAHUASCA.
Outra forma de pressão muito interessante que senti diz respeito a diferentes vivências de natureza, digamos assim, "místicas". Experiências estáticas decorrentes de técnicas de meditação envolvendo pranayamas (respirações controladas), posturas de Yôga e reflexões ativas sobre temas como a Unidade que produziram e produzem certas sensações que se não são de natureza física podem ser assim traduzidas, como se o corpo que conhecemos fosse algo bem mais sutil do que aparenta.
As práticas de Tensegridade, certas danças sagradas, a pronúncia de mantrans, a prática de ritos de algumas tradições, também produziram em "mim" efeitos próprios do tipo de força com que elas nos permitem sintonizar ou nos alinhar. A pressão, por vezes, parece-se com uma força de natureza inteligente que nos alinha com uma maneira de perceber distinta.
As pressões de natureza mística são sentidas de forma não-opressora (quando dispomos de energia para tal), e são antes a abertura para um novo tipo de percepção. Mas não só isso. Me parece que pela experiência o alinhamento com certas forças ou força pode acontecer num tal nível de intensidade que pode-se perceber um tipo de moldagem do corpo.
O corpo molda-se de acordo com a força alinhada.
Percebo e percebi em "mim" essa experiência em terreiros de Umbanda, Candomblé quando os médiuns atuados por determinadas forças assumem não só posturas diferentes, mas as próprias feições do rosto modificam-se e até mesmo a altura do corpo altera-se.
Hoje percebo que tal moldagem pode ser feito por ação interna e não meramente externa (essa é uma diferença arbitrária) e que essa moldagem depende de nossa capacidade de sintonia ou de alinhamento.
Essa moldagem produz mesmo uma metamorfose.
Sinto que quando estamos fixos numa moldagem estamos prisioneiros de nossa incapacidade para alinhar outras faixas de energia ou de vibrações.
Nossa concretude e densidade é relativa a nossa capacidade de modelagem ou de sintonia com novas frequências ou de "submeter-se" a um tipo de força ou pressão diferentes das quais estamos acostumados.
Observando certos grupos humanos também sinto que a sintonia em que estão molda o seu corpo. Percebo isso, por exemplo, em padres e freiras da Igreja Católica, em médiuns kardecistas e em outros indivíduos associados à instituições que possuem um certo "peso" ou "tradição". Vendo um grupo de amigos muito próximos, na verdade um grupo aprendizes-xamãs, senti a mesma sensação de "peso" confirmada por um amigo próximo.
Sinto que toda atividade ou "técnica" que nos permite romper o padrão habitual de nossos pensamentos e ações nos disponibiliza para novas sintonias até o momento que tal atividade não se transforme ela mesma numa rotina. Antes importa que ela se transforme numa aprendizagem do corpo para acessar uma nova e variada percepção.
O fato mesmo de escrever esta mensagem do trabalho, onde me vejo, por vezes, obrigado a interrompê-la, afeta de forma interessante o influxo inicial que me impulsionou a escrevê-la.
A pressão assume "n" formas, mas essas "n" formas parecem ter mais a ver com as formas que somos capazes de assumir diante dos eventos, sem deixar que os eventos simplesmente aconteçam, sem que haja alguém para observá-los e alguém para administrá-los de acordo com a meta que se tem.
Certamente o que nos faz prisioneiros é a crença embutida em nós de que nossa concretude é uma uma condição imutável e a única disponível. É claro que foram desenvolvidas doutrinas e crenças que até nos dizem de outras possibilidades mas que também habilmente se utilizam de conceitos como o conceito de "carma" para nos fazerem escravos de nossa condição limitadora.
Assim a "nossa mente" foi prensada dentro de um molde estabelecido do qual poucos escapam. Para escapar do molde imposto pela pressão sócio-cultural nos é necessário energia, nos é fundamental liberar energia.
Mas essa é apenas uma visão possível sobre o tema "pressão". Que tem muito a ver com o tema transmutação da energia criadora, não é à toa que o tema "pressão" é tratado no Fogo Interior, no capítulo sobre o "brilho da consciência" (vasu_deva¹) como decorrente do alinhamento entre as emanações externas e internas ao ovo luminoso.
"— O que os novos videntes dizem ser a percepção, Dom Juan?"
"— Para eles, a percepção é uma condição de alinhamento; as emanações no interior do casulo ficam alinhadas com as exteriores, que se adaptam a elas. O alinhamento é aquilo que permite que a consciência seja cultivada por toda criatura viva. Os videntes fazem essas afirmações porque veem as criaturas vivas como realmente são: seres luminosos que parecem bolhas de luz esbranquiçadas."
(...)
(...)
"Perguntei-lhe como as emanações do interior do casulo se adaptam às externas de modo a permitir a percepção."
"— As emanações interiores e as emanações exteriores são os mesmos filamentos de luz. Os seres sencientes são diminutas bolhas feitas desses filamentos, microscópicos pontos de luz, ligados às emanações infinitas."
"Prosseguiu explicando que a luminosidade dos seres vivos é constituída pela porção particular das emanações da Águia que sucede estar dentro de seus casulos luminosos. Quando os videntes veem a percepção, testemunham que a luminosidade das emanações da Águia no exterior dos casulos destas criaturas aumenta a luminosidade das emanações em seu interior. A luminosidade externa atrai a interna; ela a aprisiona, por assim dizer, e a fixa. Essa fixação é a consciência de cada ser específico."
"Os videntes podem também ver como as emanações exteriores ao casulo exercem uma pressão particular sobre a porção de emanações interiores. Essa pressão determina o grau de consciência que cada ser vivo tem".
No intento,
Modak
¹
Do Vishnu Purana: a derivação comum de Vasudeva foi citada acima (página 62); aqui é derivada de Vas, 'morar', por Vishnu morar em todas as coisas, e tudo nele. O Mahabharata explica Vasu da mesma maneira, e Deva como significando radiante, brilhante: 'Ele faz todas as coisas residirem nele, e ele reside em tudo; por isso ele é chamado de Vasu, sendo resplandecente como o sol, ele é chamado de Deva, e aquele que é esses dois é denominado Vasudeva.' Veja também livro 6. cap. 5
Do Vishnu Purana: a derivação comum de Vasudeva foi citada acima (página 62); aqui é derivada de Vas, 'morar', por Vishnu morar em todas as coisas, e tudo nele. O Mahabharata explica Vasu da mesma maneira, e Deva como significando radiante, brilhante: 'Ele faz todas as coisas residirem nele, e ele reside em tudo; por isso ele é chamado de Vasu, sendo resplandecente como o sol, ele é chamado de Deva, e aquele que é esses dois é denominado Vasudeva.' Veja também livro 6. cap. 5