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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Estoicismo nawal e o falso sentimento da autoimportância

Estoicismo, a filosofia de 2 mil anos cada vez mais usada como ...
O nagual Carlos Castaneda definia o nagualismo como a práxis da Fenomenologia.

Se formos pensar em termos filosóficos, devido a natureza prática e sóbria de tal práxis, veremos que o Nawalismo pode ser visto como uma escola estoica, um estoicismo, tendo muitos pontos de contato com tal filosofia, como neste pensamento de Epicteto, que era um famoso filósofo estoico e ao mesmo tempo escravo:

"A filosofia não visa a assegurar qualquer coisa externa ao homem. Isso seria admitir algo que está além de seu próprio objeto. Pois assim como o material do carpinteiro é a madeira, e o do estatuário é o bronze, a matéria-prima da arte de viver é a própria vida de cada pessoa".

Pode-se dizer que a matéria-prima de cada guerreiro(a) é a sua própria energia.

"Um guerreiro deve cultivar o sentimento de que ele tem tudo de que precisa para a viagem extravagante que é sua vida. O que conta para um guerreiro é estar vivo. A vida em si é suficiente, autoexplicativa e completa" - Carlos Castaneda, A Roda do Tempo.


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Mais uma história da infindável autoimportância

A ordem trapista costumava ter uma regra de absoluto silêncio nos mosteiros. Os monges podiam comunicar-se apenas por sinais, que, mesmo assim, eram usados somente em casos excepcionais. Um padre trapista conta a seguinte história: Uma situação confusa surgiu no coro e ainda continuou por algum tempo. O irmão que ficava ao lado de um sacerdote vivia prostrando-se, e isso começou a incomodar o sacerdote. A prostração era chamada de "articulação": a pessoa submetia-se a ela para expressar humildade ou para pedir perdão a Deus por alguma imperfeição ou pecado. Era assim chamada porque a pessoa prostava-se de quatro com as juntas das mãos no chão e a cabeça nos joelhos. Aquele irmão vivia prostrando-se, e o sacerdote em questão começou a pensar que aquelas prostrações ocorriam por causa de alguma coisa que ele, o sacerdote, estava fazendo - ou que alguma coisa a respeito dele incomodava o irmão que se prostrava. Eles cantavam ou dançavam e, de repente, o irmão punha-se naquela posição. O sacerdote ficou imaginando se haveria alguma coisa errada com ele: estaria desafinando? Ou talvez seu corpo estivesse exalando algum odor, ou talvez tivesse mau hálito.

O sacerdote estava cada vez mais certo de que era ele a causa da constante prostração do irmão, porque achava que devia estar fazendo algo de que o irmão se ressentia - ressentimento do qual o irmão sentia-se culpado. Essa dúvida ficou atormentando o sacerdote por muito tempo, pelo menos durante seis meses. Parecia ainda mais tempo porque, naquela época, os monges passavam dias inteiros no coro, e ele não tinha com quem conversar a respeito.

Finalmente, decidiu que já tinha aguentado o bastante e tomou a decisão de ir até o fim da questão. Então, resolveu falar com o padre superior e pediu a ele para descobrir o que tanto perturbava o irmão. Em poucos dias, o padre superior chamou-o ao escritório para dar-lhe a resposta. E disse ao sacerdote: "Ele não sabe que você existe."

Do livro: A Prática do Zen e o Conhecimento de Si Mesmo, de Albert Low.


quinta-feira, 3 de abril de 2025

Duas histórias sobre a vaidade



O elefante e a mosca

Um elefante cruzava a ponte que começou a tremer sob seu peso. Uma mosca estava sentada em sua tromba. Quando ambos atravessaram a mosca disse: Filho, nós realmente chacoalhamos aquela ponte! O elefante disse: Senhorita, até voce falar, eu nem sabia que voce estava aqui!

Vc pensa que está chacoalhando a ponte, mas não é vc, é a energia da vida. O ego está sentado no topo, pensando que comanda. Tudo acontece por si mesmo. Este é maravilhoso conceito do destino. Se vc entender corretamente, vc permanecerá uma testemunha e nada há mais o que se fazer.

O que será, será... Você senta-se calmamente e observa a brincadeira. Lembre-se: A primavera vem e a grama cresce por si mesma...

Osho

***

Nós somos crianças de Deus

"Nosso medo mais profundo não é o de não sermos bons o suficiente.

O nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além das medidas.

É a nossa luz, e não a nossa escuridão, o que mais tememos.

Por isso nos perguntamos:

Quem somos para nos considerarmos brilhantes, maravilhosos, talentosos, fabulosos?

Nós somos crianças de Deus.

A nossa falsa humildade não vai servir o mundo.

Não há nada de iluminado nesse encolher-se para que outros não se sintam inseguros à nossa volta.

Estamos todos aqui para irradiar como fazem as crianças e a medida em que deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos aos outros permissão para que brilhem também.

A medida que nos liberamos do nosso próprio medo, a nossa presença, automaticamente libera outros para que façam o mesmo."

Nelson Mandela

sábado, 29 de março de 2025

Como eliminar a autoimportância - 2ª parte

Através da ignorância sábia:

   

          Ignorar solenemente o ego. 



O seu e o dos outros.



Conhecida esotericamente como:



                                                   a técnica do cu virado.
                                                   

                                                   

quarta-feira, 26 de março de 2025

Reflexões sobre a auto-importância

 


"Vaidade, definitivamente, é o meu pecado predileto".


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A auto-importância mata.


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"Ó Arístipo, pelos buracos de tuas vestes vê-se a tua vaidade!"


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— A vaidade é o nosso maior inimigo, pense sobre isso... o que nos enfraquece é nos sentirmos ofendidos pelos feitos e desfeitas de nossos semelhantes. Nossa vaidade faz com que passemos a maior parte de nossas vidas, ofendidos por alguém.


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"Os novos videntes recomendavam que todo esforço devia ser feito para erradicar a vaidade da vida dos guerreiros. Eu segui aquela recomendação, e muitos dos meus esforços com você têm sido dirigidos a mostrar-lhe que, sem vaidade, somos invulneráveis."


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— A vaidade não pode ser combatida com delicadeza — comentou Dom Juan quando expressei minha preocupação com La Gorda.


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Contou que os videntes, antigos e novos, são divididos em duas categorias. A primeira é composta por aqueles que se dispõem a exercitar o autocontrole e são capazes de canalizar suas atividades para metas pragmáticas, que iriam beneficiar outros videntes e o homem em geral. A outra categoria é formada pelos que não se interessam pelo autocontrole ou qualquer meta pragmática. É consenso entre os videntes que os últimos não conseguiram resolver o problema da vaidade.


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— A vaidade não é algo simples e ingênuo — explicou. — De um lado, é o núcleo de tudo que é bom em nós e, por outro, o núcleo de tudo que não presta. Livrar-se da vaidade que não presta requer prodígios de estratégia.


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— Os guerreiros combatem a vaidade por uma questão de estratégia, e não de princípio —argumentou Dom Juan. — Seu erro é compreender o que eu digo em termos morais.

— Considero-o um homem altamente moral, Dom Juan — insisti.

— Você apenas notou minha impecabilidade — observou.

— A impecabilidade, assim como o ato de livrar-se da vaidade, é um conceito vago demais para ser de algum valor para mim — comentei.

Dom Juan engasgou-se de riso e desafiei-o a explicar a impecabilidade,

— A impecabilidade não é nada mais do que o uso apropriado da energia — disse ele. — As minhas afirmações não têm um pingo de moralidade. Economizei energia, e isso me torna impecável. Para compreender isso, você mesmo tem de economizar energia suficiente.


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Agradar a si mesmo é orgulho; aos demais, vaidade  - Paul Valéry.


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Somos tão presunçosos que desejaríamos ser conhecidos em todo o mundo... E tão vaidosos que a estima de cinco ou seis pessoas que nos rodeiam nos alegra e nos satisfaz - Blaise Pascal.


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O epitáfio é a última vaidade do homem.


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Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos... - Rubens Alves.


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Não busques a vaidade de ter o melhor que os outros. Contenta-te com a tarefa gloriosa de tentares ser melhor que és. Que tu não sejas o teu limite de crescimento, mas o teu grande questionamento, o teu grande interrogador - Henfil.


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Tudo o que você faz com modéstia faz bem, joga a vaidade fora. Não tente agradar ninguém. O modesto é muito ele. Errar é uma maneira de aprender. O modesto é muito livre, muito na dele, muito autêntico e faz tudo o que tem vontade. Vai numa festa, se diverte, faz tudo o que quer - Luiz Gasparetto.


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Desfaze-te da vaidade triste de falar.

Pensa, completamente silencioso,

Até a glória de ficar silencioso,

Sem pensar - Cecília Meireles.


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A primeira tarefa do filósofo é derramar a vaidade, pois é impossível ao homem aprender quando julga saber tudo - Epicteto.


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Não é que eu queira estar pura da vaidade, mas preciso ter o campo ausente de mim para poder andar - Clarice Lispector.


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Se a gente realmente se importasse (com o caminho) eliminaríamos a auto-importância.


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Todo mundo quer ir para o céu, mas ninguém quer morrer.

Sinal de Fumaça

A Chave Secreta para o Empoderamento

Saúdo a Fonte Eterna em mim e em tudo. Estou atuando a partir do centro da verdade. Que todos os impedimentos sejam removidos. Imagem gerada...