John Perkins como ex-assassino econômico denunciou ao mundo os procedimentos imperialistas dentro da chamada guerra híbrida. Vimos sua participação em Zeitgeist 2 e reproduzimos sua participação neste vídeo.
John Perkins participou de Zeitgeist 2, lançado em 2008, e explicou a mecânica básica da dominação econômica, nos dias atuais, onde empréstimos eram (e são) utilizados como uma arma sutil para lesar uma país, fazê-lo financeiramente dependente (como no caso da dívida externa do Brasil onde o ministro da economia da ditadura militar Delfim Neto teve ampla participação), extrair suas riquezas e atender aos interesses das corporações que operam por trás de organismos internacionais como o FMI, o BID e o Banco Mundial. John agora está lançando um livro onde detalha o seu trabalho como "hitman", assassino econômico, um agente operando através das corporações para corromper elites de paises do terceiro mundo. A entrevista em vídeo dá uma boa mostra das informações que poderemos encontrar em seu livro
Hoje temos um novo tipo de assassino econômico, um que veste toga, é nativo colonizado culturalmente. O antigo se travestia de consultor financeiro de grandes instituições como o Banco Mundial, o BIRD e o FMI. Eles ainda existem, estão presentes. Mas o golpe jurídico-parlamentar de 2016 no Brasil nos revela o novo assassino econômico, aquele que opera com "mãos limpas", não se suja de sangue, usa o poder da esferográfica, são os jagunços da caneta à sombra da lei e traidores da "Mátria". Dentre os juízes e promotores da Lava-Jato podemos identificar vários tipos de assassinos econômicos, homens responsáveis pela destruição de empresas nacionais estratégicas como a Petrobrás, grandes construtoras e outras multinacionais de origem brasileira. Pedro Parente se parece com o assassino econômico clássico, mas Sérgio Moro espelha o neo hitman do capital.
Conhecer o trabalho de John Perkins é compreender e refletir sobre as novas formas de guerra híbrida, de guerra não convencional, de espionagem e sabotagem de países através de agentes travestidos de juízes, promotores, burocratas, jornalistas e políticos. O sistema imperialista em sua natureza predatória se traveste de novas formas para manter seu status de império colonial.
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