Eu não sei dizer quem sou...
Mas sei que não sou o mesmo de outros ontens.
Contudo, quem sabe?
O tempo seria um espelho no qual vejo diferentes passados?
Ou um jogo de cartas marcadas pela morte?
E se a vida continua quem permanece? Quem desvanece? Quem se esquece ou quem se lembra?
Nesses momentos o ponto (de interrogação) que sou estremece.
Qual a pergunta que nunca foi feita?
Sou um entrante de mim mesmo?
Como posso modificar o que sou quando o que sou é modificação?
Posso revolucionar-me?
De todas as revoluções há aquela que é mais difícil, apesar de totalmente possível, portanto não utópica, onde tudo favorece em seu desfavor e para a qual não há desculpas, pois esta revolução muito própria e solitária é, ao mesmo tempo, estranha e comum (a todos), na qual o ser só pode vir a sucumbir diante de si. Ou não.
Eis a solidão do(a) guerreiro(a).
DR
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