terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Primeiro foi a brisa, por Nuvem que Passa


03/04/2000 - Ventania: lista voltada aos temas do Xamanismo Guerreiro. Mensagem de boas-vindas.

Recomenda-se ler os textos de forma a entrar numa outra sintonia: o intento dos xamãs-guerreiros(as).

***

Primeiro foi a brisa. 

Leve pela tarde, errante, como quem tem em si foco e objetivo, trilhando os caminhos apenas pelo prazer de trilhar. 

Brisa leve, fresca, era o fim de tarde que nela cavalgava, chegando com seu poder e revelando que os quatro cantos do mundo, os quatro elementos, os quatro totens que guardam e sustentam esse céu, tem em cada ser humano, em cada mulher e homem vivente uma expressão de seus próprios poderes. 

A grande aranha dourada teceu sua teia da vida de tal forma que tudo se interliga, tudo está inter-relacionado, somos uma teia viva e dinâmica de eventos, há algo que anima tudo isso, chamamos, sem entender do que falamos, essa força animadora de VIDA. 

A brisa se intensifica, deixando aquela agradável sensação que temos quando o perfume da mata profunda, que tal brisa nos traz, entra com a respiração, magia, respiração, em nós. 

Quando inspiramos partilhamos o sentido do mundo, nos enchemos com o AR, o vento é seu cavalo, em seu dorso cavalga o AR com seu poder, com sua magia.

Inspire e esteja aí, onde o ar entrou, dentro de si mesmo. 

Sim, em si mesmo está a fonte, a magia, tudo que você pode precisar. 

Segure o ar, sinta seu corpo absorvendo o ar,  ele entrando nos pulmões, entrando na corrente sanguínea, fluindo por todo seu corpo. 

Expire e deixe o ar ir embora, fique vazio. 

Vazio, pare um pouco, fique sem ar, veja quanto tempo aguenta, treine, não seja só um leitor. 

A magia do Arco-Íris, de Bifrost, não convidou apenas tua mente lendo essa mensagem. 

Sua mente vai embora um dia, você precisa de algo mais amplo. 

Precisa existir em si. EI ! (imagine um grito!) Lembre de você! 

A brisa sopra mais forte e agora é vento. 

O vento é intenso, a brisa da tarde se tornou um vento forte que cada vez mais intenso sopra na mata. 

Folhas dançam, sol brilha forte, os rios correm, as pedras continuam seu caminho, lento, sábio. 

O vento é ainda mais forte é VENTANIA! 

Vento forte em uma trilha de poder, uma clareira com sua fogueira ao redor da qual aqueles e aquelas que trilham o caminho guerreiro do Xamanismo possam se encontrar. 

Com foco, plenitude, fazendo de cada linha escrita um exercício de implacabilidade, astúcia, paciência e gentileza. 

Com sobriedade partilhar os profundos questionamentos que tomam nosso ser quando nos vislumbramos mistérios entre mistérios. 

Quando de fato nos tornamos cientes do que somos e do que podemos ser, quando percebemos nossa efemeridade, efemeridades que incidem neste plano da realidade para um brilho rápido, que em extensão é tão curto mas que pode ganhar uma intensidade inenarrável. 

Intensidade, esta é a chave da diferença entre a Brisa que soprava à tarde e a VENTANIA. 

Quando cai a tempestade e tem VENTANIA, o caçador raio, seu irmão trovão, irmã mais velha chuva, jogam um jogo de poder. 

A tempestade apaga o fogo mas o Raio continua firme. 

E é ele que pode cair novamente na Terra para reacender o fogo que foi apagado, o fogo do conselho onde antes trocávamos nosso saber. 

Raio, Fohática força. 

Por bites, por combinações de 0 e 1, de Silêncio e Existência nos comunicamos na dimensão virtual. 

Nossa casa não tinha teto, hoje não tem paredes. 

Aqueles que ainda voam e conhecem o segredo de se deslocar entre os mundos saberão se encontrar. 

Os que sabem que a era da Máscara de Jade se foi. Assim como tudo que teve começo teve seu fim. 

Antes o Fogo, um dos níveis de Kundala era nosso elo de contato. 

Agora Fohat, eletricidade nos põe em sintonia. 

Atentem para essa peculiaridade dessa nova forma de contato, ela é Fohática. 

Canalizamos o Raio, para que o Fogo se acenda novamente. 

Para que os Quatro Totens sejam de novo plenos em seu poder. 

A lista está aberta para os que desejam restaurar Bifrost, para que os Deuses e Deusas voltem a viver entre nós. 

Quiçá descubramos que somos nós mesmos tais divindades e deixemos a vida de escravos e robôs. 

Liberdade é o que buscamos, no mais profundo e pleno sentido deste termo. 

Um sentido que só é compreendido a quem já traz essa chama em seu peito. Que já tem esse brilho em seus olhos. 

Por isso o nosso toque de tambor tem um tom e embora todos sejam bem-vindos há uma nação a quem esta lista é dirigida, para ela foi criada e em seu benefício pretende agir. A nação Arco Íris, cumprindo antiga profecia das culturas nativas: 

"Quando o rio e o ar estiverem sujos, quando o ser humano houver se perdido completamente da linha da vida, quando os animais estiverem ameaçados, as ancestrais árvores cruelmente abatidas, quando a doença e a tristeza estiverem dizimando o povo vermelho virá uma nova nação, uma nova tribo. 

Serão em grande número, surgiram de onde não se espera. 

Virão em muitas montarias, sua magia diferente, terão artes que desafiarão a compreensão. 

Serão de muitas cores, por isto essa Tribo será conhecida como Tribo do Arco Íris, eles virão quando o fim parecer certo, eles virão e curarão a Terra." 

Uma lista, uma térmica ascendente onde os urubus possam nos ensinar a ir mais e mais ao alto em nosso voo, em nossa Orubós. 

Boas vindas! 

Que os quatro ventos do mundo se unam aos quatro ventos cibernéticos. 

Convido a soltarem suas pipas virtuais, para que os ventos com elas brinquem. 

Que a Ventania seja sempre forte em seu caminho apoiando seu voo, rumo a seus próprios e auto-definidos objetivos. 

Nuvem que Passa.

 

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Descartes e Nagualismo

                                                                   
Eu penso, logo existo - Descartes                          Silencio, logo sou - Nagualismo. 



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Bilionários do Vale do Silício investem em pesquisa alienígena (vídeo-entrevista)

Muita gente não quer acreditar mas tem gente muito pragmática pagando para ver.

Por que razão investidores bilionários estão formando uma equipe de ex-militares treinados psiquicamente e tecnicamente para estabelecer contato com inteligências alienígenas?

Por que caras com muita grana estão pagando para ver? 


Primeiro, eles podem. 

Segundo, vislumbram a possibilidade de ganho com o salto tecnológico que isso poderia implicar. 

Mas me pergunto: será que eles calcularam o risco de lidar com inteligências que sendo mais avançadas, antigas e experientes também não estariam alimentando expectativas de ganhos com esse tipo de contato? Não estariam lidando com uma espécie de cavalo de Tróia devido ao desejo de lucros?

Que surpresas aguardam por  tais investidores no campo da pesquisa alienígena? Estão brincando com fogo movidos pelo seu desejo de poder? Qual o limite da ambição humana?

Mas podemos perguntar:

O que é consciência?

Quais os limites da consciência?

Perguntas feitas na entrevista em vídeo acima por um agente público envolvido num programa de desenvolvimento de habilidades psíquicas para contato com inteligências alienígenas. O nome do programa: PROGRAMA DE EXPLORAÇÃO PSIÔNICA. Tal programa deriva de outros programas que envolvem, por exemplo, espionagem psíquica e visão remota onde militares treinavam pessoas desde a infância para desenvolver tais habilidades dentro de um protocolo específico, remunerando as famílias em função do uso do potencial psíquico dessas crianças.

 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Sobre os escritos do xamã Nuvem que Passa

Saudações aos quatro ventos!

Ao ler estes textos, textos que estão impregnados do intento dos xamãs do Antigo México, que estão prenhes do poder da consciência intensificada, recomenda-se uma atitude condizente, que opere na mesma frequência vibratória, que faça ressoar a consciência dentro do estado pelo qual tais textos foram concebidos. Tais textos foram concebidos como um ato de poder, dessa maneira a leitura também deve ser um ato de poder, um ato de sintonia com o intento ancestral, pois assim poderemos compreender esses textos verdadeiramente, assim poderemos nos deixar envolver pela magia que deles faz parte. 

Não podemos ler tais textos como se fossem textos comuns, não devemos lê-los em nosso estado ordinário de consciência. Devemos, para verdadeiramente ler e compreender tais textos, mover o nosso ponto de aglutinação, o próprio ato de ler deve ser um ato de poder, de consciência e de presença. 

O vento mágico que gerou tais textos foi uma verdadeira Ventania, varrendo de nossas mentes e corpos a mediocridade para instaurar o inusitado, o mágico, o milagroso. Tal vento continua a percorrer mundos, tal vento continua mesmo aqui e agora, basta abrir-se para ele através da atitude adequada, impecável. Tal vento é como Nuvem que Passa, tal vento é o próprio Espírito em suas infinitas e misteriosas manifestações. “E o vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” - João 3:8. 

Ou como diria o poeta Kiko Zambianchi: 

“Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde vou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou 
Se o meu jeito te surpreende”

O Espírito não tem tempo ou lugar, está no tempo e além dele, está aqui e logo já não está mais, depende de você, de seu intento, pois o espírito é o próprio intento, indefinível, inescrutável, misterioso e tão real para aqueles que se tornaram seres humanos reais devido ao trabalho sobre si mesmo.

O espírito se manifesta mesmo aqui, em bytes e bits, numa lista, no mundo virtual, permeia tudo e nada é. Apresenta-se como Nuvem, como Júlio, como Nagual, é simples e, ao mesmo tempo, original. 

Podemos acessá-lo aqui e agora através do rito, rito que atualiza o mito, rito do cocar, rito que usávamos na antiga lista Ventania, na qual tais escritos se apresentaram e que surgiu no vento outonal de abril de 2000, rito através do qual podemos navegar nossas consciências até a caverna de cristal de nossos ancestrais xamânicos e, ali, nos deixar envolver pela magia do cocar que escolheremos ou que nos escolherá para, então, podermos ler esses textos, frutos dessa fogueira virtual, sorvendo as vibrações que nos levarão para oitavas mais altas de compreensão e realização. De forma relaxada, focada, conscientes da respiração e com a mente silenciosa, usando a nossa imaginação consciente, nos desgrudamos dos afazeres diários e entramos numa outra sintonia através do rito, assim, poderemos ler tais textos no “mindset” adequado.

Na época recebíamos cada texto como se fosse um presente ou uma novidade inesperada ou, ainda, como na primeira cena de Neo em Matrix: toc, toc, toc, uma chamada para o despertar. Siga o coelho branco! Sim, tínhamos ânsias de despertar, sonhávamos de alguma forma com a possibilidade de nos deparar com o nagual, com o desconhecido, com o além da realidade ordinária. A pergunta nos consumia, pois sabíamos, sentíamos que havia alguma coisa de profundamente errada com o mundo: o que é a Matrix?

Época incrível aquela (tal como esta na qual alcançamos um ponto crítico, uma nova crise dos mísseis se desenha, agora no Oriente Médio, e o fantasma da guerra nuclear se levanta ao mesmo tempo que revelações extraordinárias ocorrem), as listas de discussão na internet fervilhavam, os chats do UOL se agitavam, a internet se revelava cada vez mais poderosa para através de sua teia virtual entrecruzar destinos fazendo o virtual transbordar para o real. O bug do milênio "bugou" e continuamos a operar em bits e  bytes cada vez mais intensamente na teia virtual da internet.

Na época usava um nick, Lanceloth do Lago, me interessava por Magia, Bruxaria, Ocultismo, ritos diversos, já tinha passado pela Umbanda e pela Gnose, caminhos que trilhava desde a adolescência, sempre ansiando por saber mais, conhecer mais, e naquela época, virada do milênio, estava muito em voga os temas do Sagrado Feminino, do culto à Deusa, algo bem no espírito dos livros “As Brumas de Avalon” ou do filme de John Boorman, Excalibur. Havia uma explosão cultural. Nos cinemas tínhamos filmes como Matrix (1999) e seus correlatos como 13º andar (1999), Equilibrium (2002) e Cidade das Sombras (Dark City - 1998). O Senhor dos Anéis (2001) estava para ser lançado nos cinemas. Parecia que do cinema vinha uma onda reveladora sobre o estado prisional em que vivemos neste mundo. O contexto cultural expressava um desejo de revelação, de arcano 20 do Tarô. E o mundo se molda (moldou) de acordo com o nosso intento. Logo estava participando de uma série de listas de Magia, Bruxaria, Wicca, Paganismo e conhecendo gente. Não demorou para irmos além das listas de discussão e nos encontrarmos na real, fazendo trilhas pela floresta da Tijuca, formando grupos de estudo e interagindo a partir das afinidades criadas nos mais diferentes níveis.

Como o tema Paganismo era muito vasto, nosso grupo de estudos resolveu dar um tema específico para  cada um apresentar e eu fui sorteado com o tema Xamanismo. Na adolescência tinha lido os livros do novo nagual Carlos Castaneda, tinha ficado fascinado com os temas de “O Presente da Águia” e de “O Segundo Círculo de Poder” e, apesar de não ter entendido quase nada, sabia num nível profundo que aquilo era real e que tinha a ver comigo. O tempo passou e a maldição da humanidade recaiu sobre mim: o esquecimento. 

Mas então, graças ao “acaso”, eis que me preparo para dar uma palestra no grupo Paganismo sobre Xamanismo Guerreiro. Não queria dar uma palestra meramente teórica, então, me dediquei a aprender os chamados Passes Mágicos ou Tensegridade e usei para tal o penúltimo livro do novo nagual. Fui envolvido pela energia daqueles movimentos e me tornei um praticante tenaz, obsessivo mesmo, a energia gerada pelos Passes Mágicos era, para mim, “viciante”, especialmente, devido ao estado de bem-estar e de percepção clara e aguçada que ela proporciona,  o que me fez querer aprender todos os passes mágicos possíveis e me juntei a dois praticantes, Carlitos e Laerte. Praticávamos em todos os locais possíveis: praças, parques, em casa, em estúdios mas tínhamos um lugar preferido para a prática: o Parque Lage, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro, no costado da montanha que dava no Cristo Redentor, cartão postal da cidade maravilhosa.

A prática dos Passes Mágicos transformou meu corpo e mente, tornei-me mais centrado, eficiente no viver, mais sintonizado com a existência e os problemas pareciam não importar tanto, o que me fez lidar com eles melhor, nitidamente percebia meu poder pessoal aumentado, minha percepção intensificada, cheguei a aprender no sonhar um dos passes mágicos que foi apresentado depois no primeiro seminário de Tensegridade feito no Brasil: “rastreando a energia”. Quantos tesouros de conhecimento não temos guardados dentro de nós, em nosso lado esquerdo, no nagual? Conheci outros praticantes do Caminho do Guerreiro. O grupo de praticantes de Tensegridade cresceu e sentíamos o poder do trabalho em grupo, com todos os desafios próprios das relações humanas.

Ao mesmo tempo nos deparamos com o surgimento nas listas de discussão da internet com a avassaladora profusão de textos de alguém que se identificava como Nuvem que Passa. Estranhamente uma contradição se estabeleceu em mim, uma espécie de dualismo, algo em mim apreciava demais os textos do Nuvem, mas outra parte questionava se tudo não passava de uma tremenda viagem na “Hellmann’s Airlines”, havia, como ainda há, muita “esquisoterice” no assim chamado Xamanismo Urbano, afinal, estávamos diante de alguém que poderia ser simplesmente o integrante de uma outra linhagem xamânica diversa da linhagem de Carlos Castaneda, ou seja, uma outra linhagem vinha à público surfando nas ondas do conhecimento aberto à humanidade pelo novo nagual. 

A explosão de energia gerada pela exposição do Nagualismo estava sendo reforçada e incrementada por novos atores que usavam a internet como forma de propagar tal saber e gerar uma massa crítica de praticantes que pudessem sustentar um novo sonho, a revolução da percepção ou o “sonho dos mil gatos”. Correndo em paralelo, os agentes da Matrix também atuavam numa forte campanha de difamação e contra-informação com relação ao novo nagual e seu grupo, uma reação previsível do sistema contra um conhecimento tão revolucionário que expunha não só a natureza predadora da realidade, mas que revelava que nós humanos, somos repasto de inteligências alienígenas ancestrais que criaram nosso sistema religioso, nossa cultura e modo de vida escravo.

Agora uma coisa é ter contato com qualquer obra ligada ao Nagualismo e ficar na posição cômoda dos amantes de desconhecido, meros diletantes do saber, outra coisa é ter contato com o conhecimento vivo, expresso, encarnado, manifestado na energia do Nagual que vai necessariamente balançar as estruturas carcomidas de nosso ego e nos fazer ir contra o sistema de crenças estabelecido. Pílula vermelha (ser) ou pílula azul (não-ser), eis a questão.

Distinguir aquilo que é real do falso era e é o desafio, desafio que só se resolve pela prática e pelo caminhar com o coração. E o caminho tinha coração, corpo, voz e presença. Tinha sabedoria, nós o chamávamos de forma brincalhona, parafraseando o nagual Julian que se referia ao seu mestre Elias como nagual tonelagem, de xamã gigabyte, devidos aos longos textos… E tem, mas só pode ser percebido, de fato, quando entendemos que “há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrê-lo”. Temos aqui o nosso centímetro cúbico de oportunidade, nos cabe aproveitá-lo. Intentamos que a apresentação desses textos escritos como um verdadeiro ato de poder pelo nosso querido amigo Nuvem que Passa possa retribuir aquele aceno que foi feito pelo mítico pássaro da Liberdade, através da lista Ventania, na qual o vento do Espírito se fez soprar, para além dessa realidade ordinária, em vastas realidades.

Desde as Terras Altas da Mantiqueira, onde a chuva e o sol compõem uma luz toda própria neste momento, e ao olhar pela janela, à tarde, vejo as cores de Bifrost, a ponte do Arco-Íris, A Kuria Matte.

26/10/2023

F.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Bruxaria, Magia e Xamanismo - parte 10 - por Nuvem que Passa

Prática

Até aqui vimos uma abordagem histórica e epistemológica destes temas. Agora vamos entrar em uma parte prática. Como trabalhar com Magia, Xamanismo e Bruxaria em nossas vidas?

Em primeiro lugar, notando que para tais caminhos a abordagem do mundo é diferente daquela promovida como ‘comum’ ou ‘real’. Falamos muito de energia, mas raramente encaramos o mundo como energia.

Para tais caminhos, nós somos energia, tudo que nos cerca é energia. Lidar com nós mesmos e com o mundo como energia é um treino, pois não fomos acostumados a isto. Embora muito se fale que ‘somos energia’, é preciso trabalhar muito nossa percepção para experimentarmos isto na prática.

Um outro detalhe, somos seres vivos, cercados de vida. Assim a Magia, o Xamanismo e a Bruxaria propõe outra relação conosco mesmo e com o meio a nossa volta.

Precisamos começar nos observando, observando nossa energia em relação ao meio onde estamos. O que me equilibra, o que me desequilibra, o que me energiza, o que me desenergiza? Temos de estar atentos a isto.

Onde nos alimentamos? Isto é importante! Não basta o alimento ser saudável, higienicamente preparado. Como é a energia de quem prepara o alimento?

Já imaginou uma pessoa frustrada, brava, com raiva preparando a comida. Que tipo de energia vai ser impregnada no alimento?

Uma solução é antes de comermos, inspirarmos profundamente enchendo os pulmões de ar. Energizar esse ar dentro de nós visualizando muita luz e soprar o alimento, discretamente. Ao soprar, mentalizar que toda energia desequilibrada está sendo dissipada e uma energia harmônica está se estabelecendo.

Como nos portamos pelo dia afora? Sensíveis, presentes, atuantes? Ou ligamos o piloto automático e deixamos o dia passar?

Dentro destes caminhos há a proposta de vivermos de forma mais intensa, mais presente — Compreender que tudo que temos é o aqui agora. O passado já se foi e o futuro não aconteceu ainda. Assim é muito importante o foco no aqui e agora, pois como diz o I-Ching: “Todo pensamento projetado além do momento faz sofrer o coração”.

Como está nossa casa?

Para o Xamanismo, a Magia e a Bruxaria a nossa Casa é um ser vivo, uma caverna onde moramos. Uma caverna que tem uma energia que precisa ser cuidada, pois bem cuidada, a casa cuida de nós também. As cores que usamos nos ambientes, os objetos, a disposição dos móveis. Tudo isto está ali por ‘acaso’ ou fizemos uma decoração da casa através de uma sensibilidade efetiva?

Existe energia estagnada em nossa casa? Em nosso quarto?

Aparelhos como TV e outros no quarto de dormir geram energias deletérias. É sempre interessante desligar tudo na hora de dormir. Tirando o fio da tomada na parede mesmo! Para evitar que fiquem gerando uma radiação, mínima que seja, mas que prejudica o descanso perfeito.

Celular então nem se fale, nunca se deve dormir com um celular ligado por perto, o campo de energia que ele gera perturba completamente o descanso real do corpo.

É muito importante garantir que a energia da casa e especialmente do quarto de dormir sejam harmônicas. Existem muitos meios de checar isso. A radiestesia, por exemplo, tem instrumental para checarmos se a energia em nossa casa está fluindo ou estagnada. Se estiver estagnada precisamos trabalhar para colocá-la em fluxo.

Plantas e pedras.

Como estão presentes em nossa casa? Em que lugar?

Foram imantadas com o propósito de energizar o lar ou apenas colocadas ali?

Nossa atmosfera psíquica?

Temos uma atmosfera psíquica, um campo de energia ao nosso redor que determina muito a qualidade de nossa vida.

Quem vive sempre reclamando, assistindo somente filmes e programas pesados, violentos, quem só fala sobre coisas desequilibradas e se expõem à ambientes desequilibrados vai gerar uma atmosfera psíquica nada interessante, a qual atrairá eventos existenciais também nada interessantes.

Como vamos ao trabalho?

Todo dia pelo mesmo lugar, andamos sempre pelos mesmos caminhos? Nunca inovamos?

Criamos ‘trilhas’ de energia que acabam se desgastando. Inventar novos caminhos é sempre útil para ampliar nossa energia.

Prestamos atenção nas pessoas com as quais convivemos? Existem pessoas que são vampiros inconscientes de energia e agem de várias formas.

Tem o(a) vampiro(a) coitadinho(a). Vai sempre te contar algo triste, se fazer de vítima, para que ao se condoer, tu te identifiques e abra suas comportas de energia, que será então sugada de canudinho. 

Há o vampiro que age criando situações que te irritam profundamente, quer com você, quer com alguém, então, na hora que tu te identificas, sua energia é drenada.

Existem os que agem sempre contando coisas negativas, são os arautos da desgraça, só param para te contar coisas desequilibradas, na hora que tu te identificas a energia é sugada.

O segredo com estes(as) vampiros é não lhes dar atenção, cortar o assunto, se imaginar em uma bolha de energia que lhe isola dessa pessoa, basicamente é não se identificar.

Estes são alguns pontos simples e práticos que podemos checar para melhorar nossa qualidade de vida.

Nuvem que Passa


Mergulhe no Coração

 “Dentro do Coração, em uma pequena cavidade, repousa o Universo” - 

Mahanarayashad Upanishad.

Material extraído do canal do YT Corvo Seco

O Coração é o núcleo de todo o Universo.

O Coração está aí, sempre aberto para você, se quiser entrar. 

O Coração está sempre apoiando seus movimentos, mesmo que você não perceba.

Talvez seja mais correto dizer que o Ser é o Coração.

Na cavidade do Coração, o único Brahman, brilha diretamente na forma do Ser.

O que é chamado de Coração não é outro senão Brahman.

Por “Coração” não me refiro a nenhum órgão fisiológico, nenhum plexo de nervos ou qualquer coisa do gênero.

O Coração não é físico.

Ele não está nem dentro nem fora, nem à direita ou à esquerda. 

O Coração é o centro do qual tudo surge.

Porque você vê o mundo, o corpo e assim por diante, se diz que há um centro para estes, que é chamado “Coração”.

Como uma vaca amarrada a um tronco, todo seu caminhar se centra ao redor do tronco, assim também é com o “eu”, todas as suas atividades estão sempre centradas ao redor do Coração.

Uma pessoa nunca pode se afastar dele.

O Coração é, portanto, o centro.

O Coração é o centro final.

O que você busca é a verdadeira Consciência.

Onde você pode achar isso?

Você pode alcançá-la fora de si mesmo?

Você tem que encontrá-la internamente.

Olhe para dentro.

Entre em si mesmo.

Assim como um homem mergulha para pegar algo que caiu na água, deve-se mergulhar em si mesmo, com uma mente aguçada e concentrada, controlando a fala e a respiração, e encontrar o lugar de onde surge o “eu”.

Mergulhe no Coração.

Ramana Maharshi.

“O antigo, fulgurante Ser, o Espírito que habita interiormente, sutil, profundamente oculto no lótus do Coração, é difícil de ser conhecido.

Porém, o homem sábio, que segue o caminho da meditação, conhece-o, e se torna liberto tanto do prazer como da dor”.

- Katha Upanishad.

O Coração é usado nos Vedas e nas escrituras para denotar o lugar de onde surge a noção de “eu”.

Este “eu” brota de dentro de nós, no centro do nosso Ser.

Observe em si mesmo, de onde surge o “eu”. 

Rastreie o sentimento “eu”. 

Concentre-se no ponto de onde surge este sentimento “eu”. 

Seguindo as pegadas do “eu” de volta à sua origem, experimentamos o Coração. 

Quem sou eu? 

O Eu real está no Coração. 

O ego deve trilhar o caminho de volta à sua fonte. 

Volte ao centro de onde tudo nasce. 

Retorne pelo caminho de onde você veio. 

De onde eu vim? 

De onde eu nasci? 

De onde eu sou? 

De onde surgem os pensamentos? 

Onde eu experimento a sensação essencial de ser e existir? 

Quem sou eu?

Investigue a natureza desse sentimento que se conhece como “eu”, e ele inevitavelmente o levará à sua fonte, o Coração, onde você perceberá inequivocamente a distinção entre o corpo insensível e a pura Consciência.

Ao mergulhar fundo na busca: “Quem sou eu - e de onde?”, os pensamentos desaparecem, e a pura Consciência brilha como o “Eu-Eu” dentro da cavidade do Coração de todo buscador.

Este é o Céu, esta é aquela Quietude, a morada da Bem-aventurança. 

Permaneça firmemente estabelecido neste estado que é a fonte da mente.

Permaneça no centro, apenas.

“Eu sou” – isto é tudo.

Permaneça o firme no Coração, no Absoluto Transcendental.

Ao fixar constantemente sua atenção na fonte, o Coração, o ego se dissolve nele.

Através da prática de fundir o ego no Coração, que é toda a Consciência, as tendências da mente serão subjugadas.

Quando é dito que você deve fundir-se ao Coração, não significa que isso deve ser realizado por meio do “fazer”.

“Fazer” é usar a mente ou permitir que ela funcione, ou seja, é incentivá-la a se afastar do Coração. 

Você não precisa tentar ajudar a mente a alcançar o Coração.

Qualquer coisa que você tente fazer para facilitar que a mente afunde no Coração, apenas afastará a mente do Coração.

Só existe uma maneira de alcançar verdadeiramente o Coração, que é a renúnciaao reino do fazer, de uma vez por todas.

Abandone a tentativa de fazer qualquer coisa com a mente. Mantenha a mente perfeitamente desperta e alerta, mas perfeitamente imóvel e quieta.

Somente a quietude pode extinguir o pensamento.

Somente a diminuição ou a cessação da atividade mental pode revelar o Coração. 

Se a mente é mantida indefinidamente em quietude, ela automaticamente afunda no Coração e é dissolvida lá de uma vez por todas, como uma boneca de sal que é jogada no oceano.

Quando esta experiência se torna permanente através da prática constante, diz-se que a tão desejada Auto-Realização ou Moksha foi finalmente alcançada – a ilusão “eu sou o corpo” foi quebrada para sempre.


Humor "negro"

- CAPTURA DA ALMA POR GERAÇÃO DE EMOÇÕES INTENSAS PARA IMPLANTES DE VALORES E FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE.

- "BLACK MAGIC" DE ÚLTIMA GERAÇÃO USANDO OS MAIS MODERNOS RECURSOS MIDIÁTICOS.

- CURSO DE MARKETING E PNL PARA PASTORES, POLÍTICOS, COMUNICADORES E EMPRESÁRIOS.

- PROTOCOLO DE ACESSO À TECNOLOGIA ALIEN PARA CORPORAÇÕES E GOVERNOS.

Procurar o Sr. Dart Vader na Rua Babilônia, 666.







 

Sinal de Fumaça

Seres Cíclicos, por Armando Torres

Pouco antes de conhecer Carlos, influenciado por minhas leituras orientais, eu havia sido partidário da doutrina da reencarnação. Parecia um...