O poder que governa o destino de todos os seres vivos é chamado a Águia, não por ser uma águia ou ter qualquer relação com ela, mas por aparecer ao observador como uma incomensurável águia negra, na sua postura ereta, com o corpo voltado para o infinito - O Presente da Águia., de Carlos Castaneda.
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— Você um dia me disse que se não fosse o fato de você ser obstinado e dado às explicações racionais, já seria feiticeiro, a essa altura, mas ser feiticeiro em seu caso significa que você tem de vencer a teimosia e a necessidade de explicações racionais, que se encontram em seu caminho.
O que é mais (interessante), essas falhas são o seu caminho para o poder.
Você não pode dizer que o poder fluiria para você se sua vida fosse diferente. Genaro e eu temos de agir do mesmo modo que você, dentro de certos limites.
O poder é que estabelece esses limites e um guerreiro é, digamos, prisioneiro do poder.
Um prisioneiro tem uma escolha livre: a escolha de agir ou como um guerreiro impecável, ou como um asno.
Em última análise, talvez o guerreiro não seja um prisioneiro, e sim um ESCRAVO DO PODER, pois essa escolha não é mais uma escolha para ele.
Genaro não pode agir de nenhum outro modo a não ser impecavelmente. Agir como um asno o esgotaria e provocaria sua morte - Porta para o Infinito, de Carlos Castaneda.
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Os novos videntes, de acordo com sua prática, acharam oportuno encabeçar sua classificação com a fonte primária de energia, o único e absoluto governante do universo, e chamaram-no simplesmente de tirano - O Fogo Interior, de Carlos Castaneda.
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