quarta-feira, 2 de abril de 2025

Como eliminar a autoimportância: escravo do poder - 3ª parte.


O poder que governa o destino de todos os seres vivos é chamado a Águia, não por ser uma águia ou ter qualquer relação com ela, mas por aparecer ao observador como uma incomensurável águia negra, na sua postura ereta, com o corpo voltado para o infinito - O Presente da Águia., de Carlos Castaneda

***

— Você um dia me disse que se não fosse o fato de você ser obstinado e dado às explicações racionais, já seria feiticeiro, a essa altura, mas ser feiticeiro em seu caso significa que você tem de vencer a teimosia e a necessidade de explicações racionais, que se encontram em seu caminho.

O que é mais (interessante), essas falhas são o seu caminho para o poder.

Você não pode dizer que o poder fluiria para você se sua vida fosse diferente. Genaro e eu temos de agir do mesmo modo que você, dentro de certos limites.

O poder é que estabelece esses limites e um guerreiro é, digamos, prisioneiro do poder.

Um prisioneiro tem uma escolha livre: a escolha de agir ou como um guerreiro impecável, ou como um asno.

Em última análise, talvez o guerreiro não seja um prisioneiro, e sim um ESCRAVO DO PODER, pois essa escolha não é mais uma escolha para ele.

Genaro não pode agir de nenhum outro modo a não ser impecavelmente. Agir como um asno o esgotaria e provocaria sua morte - Porta para o Infinito, de Carlos Castaneda.

***

Os novos videntes, de acordo com sua prática, acharam oportuno encabeçar sua classificação com a fonte primária de energia, o único e absoluto governante do universo, e chamaram-no simplesmente de tirano - O Fogo Interior, de Carlos Castaneda.

Nenhum comentário:

Sinal de Fumaça

Mais uma história da infindável autoimportância

A ordem trapista costumava ter uma regra de absoluto silêncio nos mosteiros. Os monges podiam comunicar-se apenas por sinais, que, mesmo ass...