sexta-feira, 4 de abril de 2025

Mais uma história da infindável autoimportância

A ordem trapista costumava ter uma regra de absoluto silêncio nos mosteiros. Os monges podiam comunicar-se apenas por sinais, que, mesmo assim, eram usados somente em casos excepcionais. Um padre trapista conta a seguinte história: Uma situação confusa surgiu no coro e ainda continuou por algum tempo. O irmão que ficava ao lado de um sacerdote vivia prostrando-se, e isso começou a incomodar o sacerdote. A prostração era chamada de "articulação": a pessoa submetia-se a ela para expressar humildade ou para pedir perdão a Deus por alguma imperfeição ou pecado. Era assim chamada porque a pessoa prostava-se de quatro com as juntas das mãos no chão e a cabeça nos joelhos. Aquele irmão vivia prostrando-se, e o sacerdote em questão começou a pensar que aquelas prostrações ocorriam por causa de alguma coisa que ele, o sacerdote, estava fazendo - ou que alguma coisa a respeito dele incomodava o irmão que se prostrava. Eles cantavam ou dançavam e, de repente, o irmão punha-se naquela posição. O sacerdote ficou imaginando se haveria alguma coisa errada com ele: estaria desafinando? Ou talvez seu corpo estivesse exalando algum odor, ou talvez tivesse mau hálito.

O sacerdote estava cada vez mais certo de que era ele a causa da constante prostração do irmão, porque achava que devia estar fazendo algo de que o irmão se ressentia - ressentimento do qual o irmão sentia-se culpado. Essa dúvida ficou atormentando o sacerdote por muito tempo, pelo menos durante seis meses. Parecia ainda mais tempo porque, naquela época, os monges passavam dias inteiros no coro, e ele não tinha com quem conversar a respeito.

Finalmente, decidiu que já tinha aguentado o bastante e tomou a decisão de ir até o fim da questão. Então, resolveu falar com o padre superior e pediu a ele para descobrir o que tanto perturbava o irmão. Em poucos dias, o padre superior chamou-o ao escritório para dar-lhe a resposta. E disse ao sacerdote: "Ele não sabe que você existe."

Do livro: A Prática do Zen e o Conhecimento de Si Mesmo, de Albert Low.


quinta-feira, 3 de abril de 2025

Duas histórias sobre a vaidade



O elefante e a mosca

Um elefante cruzava a ponte que começou a tremer sob seu peso. Uma mosca estava sentada em sua tromba. Quando ambos atravessaram a mosca disse: Filho, nós realmente chacoalhamos aquela ponte! O elefante disse: Senhorita, até voce falar, eu nem sabia que voce estava aqui!

Vc pensa que está chacoalhando a ponte, mas não é vc, é a energia da vida. O ego está sentado no topo, pensando que comanda. Tudo acontece por si mesmo. Este é maravilhoso conceito do destino. Se vc entender corretamente, vc permanecerá uma testemunha e nada há mais o que se fazer.

O que será, será... Você senta-se calmamente e observa a brincadeira. Lembre-se: A primavera vem e a grama cresce por si mesma...

Osho

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Nós somos crianças de Deus

"Nosso medo mais profundo não é o de não sermos bons o suficiente.

O nosso medo mais profundo é o de sermos poderosos além das medidas.

É a nossa luz, e não a nossa escuridão, o que mais tememos.

Por isso nos perguntamos:

Quem somos para nos considerarmos brilhantes, maravilhosos, talentosos, fabulosos?

Nós somos crianças de Deus.

A nossa falsa humildade não vai servir o mundo.

Não há nada de iluminado nesse encolher-se para que outros não se sintam inseguros à nossa volta.

Estamos todos aqui para irradiar como fazem as crianças e a medida em que deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos aos outros permissão para que brilhem também.

A medida que nos liberamos do nosso próprio medo, a nossa presença, automaticamente libera outros para que façam o mesmo."

Nelson Mandela

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Como eliminar a autoimportância: escravo do poder - 3ª parte.


O poder que governa o destino de todos os seres vivos é chamado a Águia, não por ser uma águia ou ter qualquer relação com ela, mas por aparecer ao observador como uma incomensurável águia negra, na sua postura ereta, com o corpo voltado para o infinito - O Presente da Águia., de Carlos Castaneda

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— Você um dia me disse que se não fosse o fato de você ser obstinado e dado às explicações racionais, já seria feiticeiro, a essa altura, mas ser feiticeiro em seu caso significa que você tem de vencer a teimosia e a necessidade de explicações racionais, que se encontram em seu caminho.

O que é mais (interessante), essas falhas são o seu caminho para o poder.

Você não pode dizer que o poder fluiria para você se sua vida fosse diferente. Genaro e eu temos de agir do mesmo modo que você, dentro de certos limites.

O poder é que estabelece esses limites e um guerreiro é, digamos, prisioneiro do poder.

Um prisioneiro tem uma escolha livre: a escolha de agir ou como um guerreiro impecável, ou como um asno.

Em última análise, talvez o guerreiro não seja um prisioneiro, e sim um ESCRAVO DO PODER, pois essa escolha não é mais uma escolha para ele.

Genaro não pode agir de nenhum outro modo a não ser impecavelmente. Agir como um asno o esgotaria e provocaria sua morte - Porta para o Infinito, de Carlos Castaneda.

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Os novos videntes, de acordo com sua prática, acharam oportuno encabeçar sua classificação com a fonte primária de energia, o único e absoluto governante do universo, e chamaram-no simplesmente de tirano - O Fogo Interior, de Carlos Castaneda.

A questão da sombra - 4ª parte

Feito esse primeiro rito, prático, real, efetivo de se resolver com os ancestrais imediatos, que te deram o dom da vida, sem eles não estarias aqui, vamos ao mais profundo: nos resolvermos com nossos ancestrais remotos, com a força tremenda das linhagens feminina e masculina que vem de além das névoas da manhã do tempo e espaço e que chega em nós.

Já sentiram isso?

Há dois filamentos de energia que saem de nós, que brotam em cada gene, que mergulham na ancestralidade humana, indo para antes da história, antes do mito, antes da lenda...

Somos a manifestação de todo esse poder.

Ser pagão(ã) é lembrar disso.

Não somos crias de um deus, somos emanações da ETERNIDADE.

Sondas avançadas de consciência, vivendo a ETERNIDADE.

ELA, vive em nós, nossa consciência é DELA, vem DELA, um dia voltará para ELA.

Enriquecemos a consciência DELA, pelo maravilhoso mistério do Existir.

Podemos realizar esse trabalho de harmonização da nossa ancestralidade com um rito, um rito simples.

Rito de harmonização com nossos ancestrais femininos e masculinos:

Um lugar tranquilo, certifique-se que não vai ser interrompido, de preferência a noite, vamos olhar para as cavernas gêmeas que trazemos em nós, uma caverna tem em si toda nossa ancestralidade feminina, outra toda nossa ancestralidade masculina.

Abrir o círculo, posicionar as quatro energias dos quadrantes.

Sentir as quatro colunas de energia nos quatro cantos do círculo, eu gosto de mentalizar os quatro poderes (terra, água fogo e ar) como vastas colunas do Elemento, vindo do Infinito e entrando até as profundezas da Terra.

Depois me foco como o ponto no centro do quadrado e do círculo.

Me sinto então indo para outra realidade, como numa pirâmide, os quatro cantos me apoiam e sou o ponto que vai para o alto da pirâmide.

Ao chegar ao alto o poder do círculo, que realizou a quadratura nos quatro pilares de energia se manifestam me apoiando para que possa então sentir a energia da Deusa, a Fonte de onde tudo emana e para onde tudo volta.

Ela se manifesta como uma constante brisa que sopra trazendo fina e sutil energia.

Deixe que os atributos tranquilos da Deusa lhe impregnem o ser e permita te sentires o mais profundamente tu mesmo.

O que tens de mais singular, mais teu, aquilo que é mesmo tua essência, deixe que se apresente aqui.

Nesta energia sutil evocar a presença de seus antepassados masculinos, depois das antepassadas femininas e se harmonizar com eles.

"Eu vos chamo além do tempo e do espaço, na beirada desse círculo mágico, vós, todos meus antepassados masculinos.

Eu sou o(a) que está aqui agora.

Meus olhos são, por vezes, janelas por onde olham para a existência.

Mas meus braços e minhas mãos, meu coração e meus pés minha língua e meu destino me pertencem, sou o (a) novo(a), sou quem está aqui agora, ficarei sempre grato(a) por seus conselhos e ajuda em momentos de grande necessidade, mas me respeitem e permitam que eu construa sabia e livremente minha vida."

"Eu vos chamo além do tempo e do espaço, na beirada desse círculo mágico, vós, todas minhas antepassadas femininas.

Eu sou o (a) que está aqui , agora.

Meus olhos são, por vezes, janelas por onde olham para a existência.

Mas meus braços e minhas mãos, meu coração e meus pés, minha língua e meu destino me pertencem, sou o (a) novo(a), sou quem está aqui agora, ficarei sempre grato(a) por seus conselhos e ajuda em momentos de grande necessidade, mas me respeitem e permitam que eu construa sabia e livremente minha vida".

Se encerra o ritual pedindo que cada poder que ali se apresentou retorne de onde veio, que o equilíbrio entre os mundos se restabeleça e faça sua forma pessoal de fechar o círculo.

Esse rito é muito profundo, se feito com uma preparação legal, num momento adequado, que a gente deve prestar atenção, tipo lunação, hora do dia, cada hora tem uma regência planetária. A gente pode alcançar um estado de muita harmonia com as forças ancestrais em nós.

Isso é trabalhar a sombra também, como disse acima temos poderosas forças que estão em nós, até a nível físico, em nossos genes.

Percebem que quando falamos a abordagem dos bruxos(as) e xamãs não tem nada a ver com a cristista não é que a gente está sendo radical, brigando e tal, é que não tem mesmo.

No paganismo a gente vai as questões com outro estado de espírito.

Sem medo, não somos pecadores com medo de um pai psicológico que pode nos condenar a infernos, castigar.

O que temos em nós são vivências e toda vivência plena tem seu valor.

No Paganismo temos outra realidade, vamos ao encontro da Deusa, de quem fomos apartados, como o galho quebrado da árvore vai sequioso à terra.

Já viram dessas plantas que a gente tira um galho, põe na terra e ele brota e se torna nova árvore?

Pois este me parece nosso caminho agora.

Um galho que se torna promessa de nova árvore.

Que vai puxar da terra uma certeza de vida e, então, o galho realiza uma magia profunda, se torna árvore.

Nós fomos podados da árvore da vida por um sistema tolo, que nos alienou de nós mesmos, que nos condicionou a chamar de realidade uma descrição de mundo totalmente tacanha.

Mas como galhos ainda com a VIDA podemos ousar nos conectar a DEUSA, a ELA, a TERRA e como árvores plenas renascermos.

E resolver a sombra, integrá-la é parte desse trabalho, pois é a sombra que ficará sob a Terra e que se transmutará de parte, de galho partido, em raiz...

A magia da sombra resolvida, dá chances ao galho que ia secar e ser queimado em algum forno da sociedade industrial, em tornar-se nova e vigorosa árvore.

Que tal magia se realize em nós...

Nuvem que Passa

terça-feira, 1 de abril de 2025

A questão da sombra - 3ª parte





Um monte de gente vive preso a seus antepassados interiores e nem sabe.

Seus antepassados interiores lhe ditam como agir, como fazer tudo em sua vida e o "nós mesmos" é apenas um vozinha ainda frágil em nosso interior, por falta de uso, quase não é ouvida.

Mas é essa voz ainda nascente que é a única coisa que somos e se lhe dermos atenção, se começarmos a ser mais "nós mesmos" do que "o que fizeram de nós" vamos ampliar muito essa singular presença.

Temos que tomar muito cuidado para não sermos marionetes nas mãos das forças ancestrais que trazemos em nós.

Podemos ser uma vasta janela, pela qual nossos ancestrais masculinos e femininos espiam para a existência, mas não podemos ser fantoches manipulados pelas lutas e batalhas que quem nos antecedeu criou.

Somos livres para gerar um mundo novo e neste sentido precisamos de energia e de coragem.

A tremenda força que vem da sombra pode ser usada, pode ser canalizada para este tremendo propósito, gerar uma nova realidade existencial para nós.

Isso é magia pura, parar de tentar mudar o mundo e mudarmos de mundo.

A sutileza da ARTE é que quem está ao nosso lado, pouco ou nada deve perceber disso.

Se estiverem mesmo entendendo o que estou escrevendo aqui verão que a proposta de "mudar de mundo" passa por mudar nossa relação com o mundo a nossa volta.

A forma pela qual nos relacionamos com o mundo a nossa volta revela muito se estamos mesmo prontos (as) ou não para trabalhar nossa sombra.

Se tu és agressivo(a) e responde no soco com as pessoas, mesmo que sejam só algumas, se tudo te irrita, se tem vontade de agredir pessoas, tudo isso indica uma personalidade que está precisando se trabalhar antes de ir ao encontro da sombra.

A sombra é para ser visitada quando já resolvemos estes lados mais superficiais nossos.

Podemos dizer que estes conflitos são a "ponta do iceberg" do que é a sombra, resolvê-los é gerar energias tremendas que serão fundamentais no processo de integração da Sombra.

O Xamanismo, em sua praticidade, levou os(as) xamãs a investigarem muito sobre o comportamento humano.

Descobriram algumas coisas úteis.

Quem melhor nos revela se tamos bem ou não?

Nossa família
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Lidar com nossa família e as pessoas próximas é o mais complicado.

Por que nos conhecem, porque sabem usar tons de voz, expressões, tudo que pode ir além das barreiras que sabemos ter com os "de fora".

Um sifu me contou que lutadores de certos clãs no antigo Cantão quando tinham um oponente muito forte procuravam antes estudar o tom de voz da mãe deste (na época era fácil isso, as famílias viviam juntas, numa mesma casa várias gerações).

O tom de voz da mãe atravessa as barreiras defensivas em nós porque o ouvíamos como vibração, quando estávamos no útero.

Assim é preciso a gente estar bem tranquilo com a gente (mesmo) pra ter uma boa relação com a mãe e o pai, entender nossos ancestrais não quer dizer que cedemos e somos o que eles querem, significa que conseguimos harmonizar em nós a energia deles.

Se seus pais são crentes é claro que eles nunca vão ficar numa boa pelo fato de seres um (a) bruxo(a) mas podes evitar a crise agindo com equilíbrio, agindo com uma esperteza que a sombra, quando integrada e bem trabalhada nos dá.

Eu sempre que posso passo uns dias perto da minha família pra sacar como é importante ter resolvido isso.

Temos muita influências de nossos pais.

Me parece que numa época isso gera certos atritos, quando cada um quer impor seu caminho.

A forma de lidar com isso precisa ser harmônica, quando conseguimos entender que nossos pais sempre querem o melhor pra gente, mas o melhor deles nem sempre é o nosso, a gente passa a respeitar aquela insistência que parece chata de nos "aconselharem" sobre certas coisas.

Um dos segredos para ir além dessas crises é ver, além da forma às vezes chata e insistente que apresentam suas propostas de vida, que ali está um desejo sincero de nos ajudar, ver que além da forma está uma chama de verdadeiro amor por nós, isto pode mudar tudo, é sutil, muito sutil compreender isso.

Especialmente nós da Bruxaria, vejam só o termo, imagine o que muitos dos pais e mães pensam quando veem que o(a) filho(a) tá envolvido com "Bruxaria".

E tem gente que num show de insensibilidade, querem "sentir elementais", se dizem "unidos à Deusa" mas não sacam o quanto são agressivos(as) quando querem obrigar que os pais e outras pessoas "aceitem" que são "bruxos(as)".

Sério, dava pra rir se não fosse tão caótico o resultado.

Acham que eles vão entender como a gente entende o que é Bruxaria?

Claro que não.

Eles passaram a vida sendo condicionados que o mal, o diabo, tudo que é de mais ruim tem chifres e tal, aí entra no quarto encontra o filho ou filha com um caldeirão, fogo aceso, imagem do diabo na parede.

Dá pra rir, mas pra cabeça deles é terrível, agora tem certeza que o próximo passo é algo muito ruim e é claro que vão brigar de unhas e dentes para que "saiam dessa".

E qualquer zica que acontecer na área, culpa de quem?

Então, quando a gente tá falando de resolver nossas energias ancestrais o primeiro passo é não dar bobeira de viver em crise com os pais, é ir com calma, é explicar o que dá prá explicar, mostrar que a Bruxaria não vai te fazer mal, não vai te levar a ser um(a) "louco"(a), um(a) "drogado"(a), que são esses os medos que pintam nas cabeças de quem foi criado numa sociedade cristã e descobre que o (a) filho (a) crê em Deus chifrudo, usa caldeirão e se diz pagão.

Bom senso e canja de galinha não faz mal a ninguém (quem for vegetariano(a) tira a galinha da canja e faz uma sopa de legumes).

Engraçado que tem gente que acha que tem um ritual para lidar com a sombra, até tem, vou passar mais a frente, mas o primeiro passo é o ritual do dia a dia, o mais forte, pode ter certeza que é o mais poderoso.

Se harmonizar com seus ancestrais que tão aí, vivos, seus pais.

Este é um desafio verdadeiro com o qual não dá pra se enganar, ou dá certo ou não dá.

Por que tu podes fazer um rito todo pomposo para seus ancestrais, viajar que conseguiu harmonizar essa energia e ficar nessa, mas o fato de estar numa sintonia mais fina com sua família imediata é algo que ou é real ou não, sem fantasia.

Tem muito de vaidade em toda crise com os pais, quando a gente controla a importância pessoal e a vaidade e consegue estabelecer uma relação harmônica com os pais, tivemos que nos trabalhar muito, para falar certas coisas, não falar outras tantas, tudo isso reflete na nossa energia interior e na nossa VONTADE, então fique claro que trabalhar harmonia com os pais é um trabalho mágico de verdade, que gera energia e mexe mesmo com a realidade de nossa existência, é um fato.

Temos que cuidar bem da nossa energia ancestral, na magia sabemos que o poder da energia ancestral deve estar em harmonia pra gente trabalhar completamente a sombra.

E agora vamos ao rito, um rito pra ser feito quando a gente já trabalhou esta harmonia com os nossos pais.

Esse gerar harmonia com os pais não deve ser forçado, deve ser "cultivado", sem pressa, com tranquilidade, deixar atos, momentos irem semeando este novo estilo de relação.

Estou falando de uma magia que tem o espírito das árvores e tudo que tem o espírito das árvores é assim, lento, mas profundo.

Não é amanhã fazer um discurso ou hoje mesmo sair correndo, acordar todo mundo ou invadir a sala de TV e dizer : "daqui pra frente, tudo vai ser diferente" risos...

É sutil, é se tocar todo dia de não "reagir" apenas, mas procurar gerar outro clima na relação, coisa que vão ver como às vezes é difícil, pois ninguém tá dizendo que pai e mãe as vezes não são muito chatos.

Só estamos descobrindo que a gente também às vezes é muiiiiito chato.

Então dá pra ser mais compreensivo com pessoas que foram educadas noutro século, noutro milênio.

Continua....
Nuvem que Passa

Sinal de Fumaça

Mais uma história da infindável autoimportância

A ordem trapista costumava ter uma regra de absoluto silêncio nos mosteiros. Os monges podiam comunicar-se apenas por sinais, que, mesmo ass...