segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Conexão com o Centro da Galáxia - Hunab Ku



Existem alguns temas que são temas muito importantes num certo momento.
Os temas que tu levantaste são muito importantes neste momento da história planetária, podemos afirmar que toda essa campanha de brutalização e mediocrização que os grupos no poder encenam para condicionar a humanidade a funcionar abaixo de seus patamares mínimos é um trabalho destinado a impedir a tomada de consciência do momento incrível que estamos vivendo.

O condicionamento humano que assistimos ser imposto tem como um de seus propósitos chaves impedir a reconexão de parte significativa da humanidade com Hunab Ku¹.

Os Maias, entre outros povos que perdemos o contato até mesmo com a mais leve ideia de sua existência, ou outros ainda que só sabemos que existiram, mas nada compreendemos de seus modos de ser, como os Mazatecas, os Olmecas e outros contemporâneos dos Toltecas, que desenvolveram sofisticadas culturas e complexas abordagens da realidade a sua volta, todos esses povos tinham culturas sofisticadas e estavam envolvidos em pesquisas similares às que hoje são consideradas como sinal de "avanço" na nossa cultura.

O detalhe que tinham conhecimento do corpo de energia e de canais sutis de energia no corpo humano, reconhecendo a matéria em níveis mais sutis e assim traçando modelos de organismos que respeitavam outra disposição que a mera distribuição de funções primárias, como digestão, circulação, etc.
Também investigavam outros mundos e como não eram mineradores nem mercantilistas não pretendiam ir a outros mundos em busca de "matéria-prima"², podendo assim realizar tais viagens exploratórias em seu corpo de energia, que era desenvolvido em complexos métodos de treinamento, onde clãs diferentes tinham métodos diferentes de treinamento, como universidades diferentes hoje tem suas peculiaridades no preparar de quem vai lidar com o conhecimento oficial.

Em escolas estes(as) antigos xamãs também se organizavam e sistematicamente também exploravam a realidade, indo com outros poderes, indo com instrumentos diferentes, ao mesmo cerne da realidade que hoje nossos biólogos, químicos e físicos procuram encontrar.

Como os físicos contemporâneos em certo momento os(as) antigos(as) xamãs também se defrontaram com enigmas que os(as) forçaram a mudar completamente os paradigmas fundamentais sobre os quais assentavam suas descobertas. Mas toda essa sofisticada cultura ancestral foi até mesmo apagada da história, o mito deu lugar ao estereótipo e os povos supersticiosos, sem sofisticação nenhuma, os brutais que matavam por prazer, que queriam fazer da vida uma "coisa", os tristes e sujos, esses estão descritos como civilizados e heróis, os povos nativos, que viviam em harmonia profunda com a Natureza, entre si e principalmente consigo mesmos, os povos que tinham a sofisticada cultura como a dos Maias e outros tantos que a falsa história apagou, esses povos tiveram que desaparecer, ou migraram para outras condições da realidade, ou foram destruídos completamente, mortos de forma cruel e traiçoeira, muitas vezes dilacerados por cães que ainda assim pareciam ter mais humanidade que seus donos, que sob força da destruição pelas armas e com as doenças que trouxeram, conseguiram dizimar quase completamente o povo nativo. A arrogante cultura dominante quer vender o mito que é a mais sofisticada forma de organização social que já se apresentou neste planeta
³.
Num neodarwinismo social se fez ápice da evolução e os povos nativos são tidos, até por "esotéricos", como povos mais "atrasados". Uma sociedade que vive no meio do caos urbano, na violência, guerra, pestes, fome, miséria, competição desumana na qual seres humanos são transformados em objetos para servir a interesses de outros, onde se ganha com guerras, onde saúde é um artigo de comércio, nessa sociedade que vive mal e porcamente escondendo suas próprias incapacidades e irresoluções. Tem que se estar bem equivocado e condicionado para acreditar que a conquista de uma tecnologia, ainda em grande parte poluente e degradante ao meio ambiente, à saúde de quem a produz e acessível apenas a uma parcela mínima da população é o maior expoente do avanço tecnológico de todos os tempos. Nos refastelamos em brinquedos tecnológicos, em confortos gerados a custa da miséria e da degradação do meio, da extinção de ecossistemas, da agressão a vida e julgamos, como os crentes, que Deus fez o mundo para nos servir, que podemos esgotar esse mundo, que coisificamos, pois depois ganharemos outro. O Paganismo, o Xamanismo está a eons luz de distância de tais ideias. A Terra é um ser vivo e não podemos coisificá-la, explorá-la. Essa mentalidade oriunda dos povos que desenvolveram uma relação com uma divindade extracósmica, antropomorfizada, que está fora da vida, fora da existência, que se preocupa com o comportamento moral de suas "ovelhas", que "testa", "premia" e "castiga" suas "criaturas", leva a uma alienação tão grande das delicadas teias de equilíbrio que toda a vida mantém entre suas formas de manifestação que não é de se estranhar que foi este tipo de ideologia que gerou o modo de produção de riquezas que é totalmente degradante à Natureza e ao ser humano: a Era Industrial. E os países mais destruidores da Natureza e com tecnologia de armamentos mais mortíferas são os países que adotaram filosofias dos grupos que consideram a Terra e a Vida como "coisas", que podem usar para manter seu status. Não são os EUA, exemplo do branco, anglo saxão, protestante, também um exemplo de um povo completamente à parte das necessidades sistêmicas do planeta, gerando o caos no mundo apenas para manter seu status quo? Vejam o que fizeram aos povos nativos. Existe um livro chamado "Enterrem meu coração na curva do Rio" que vale a pena ler para aprender sobre a verdadeira história do invasor, cruel e saqueador, que invadiu e destruiu quase completamente a sofisticada cultura dos povos nativos da América do Norte. Que rezava nos cultos para que o senhor dos exércitos os abençoasse para dizimar os "infiéis" da Terra, infiéis seriam os povos solidários e pacíficos que aqui estavam em suas terras, nas quais as cinzas de seus avós repousava, invadida e saqueada. Os povos nativos de todo o continente continuam hoje sofrendo o mesmo tipo de opressão, e com a desculpa de combate ao narcotráfico os grupos que mandam nos EUA agora vão criar bases na Amazônia colombiana, para melhor administrar a exploração das riquezas que já realizam ali, em toda a Amazônia, degradando nichos ambientais complexíssimos, que levaram milhares de anos para se formar e que podem ser destruídos em dias de queimada, motosserra ou pelas infinitas formas que o ser humano é capaz de desenvolver para destruir a vida em nome do progresso. Este mundo alucinado e desequilibrado que estamos vivendo não surgiu à toa. Ele vem de um contexto histórico, ele é resultante de um conjunto de fatores que se desenvolveram para dar nisso que deu. Nestes últimos séculos grupos diversos trabalharam para "moldar" esse mundo, o que chamamos de realidade hoje, que acreditamos ser a "forma" natural do mundo, o "jeito de ser" resultante de um "processo evolutivo" é, para nós xamãs, o resultado de um desenvolvimento artificial arquitetado por grupos diversos que tinham em mente o "poder" sobre outros. Existem bons estudos que mostram como até os gostos e as artes atuais foram habilmente impostas a humanidade contemporânea, sugiro a leitura do livro: "The Cultural Cold War", de Frances Stonor Saunders, que conta a ação de organismos como a CIA agindo para determinar o que o mundo devia gostar, o que deveria ser "moda", quais os tipos de "Arte" deviam fazer sucesso, quais não, enfim, além de dominar o mundo econômica e militarmente os organismos que realmente têm o poder nos EUA sabiam que o poder só se mantém quando se controla também o mundo simbólico, os sonhos e perspectivas das pessoas.
Descobriram que não deveriam agir como seus antecessores, que reprimiam modos de pensar diferente, criar mártires é perigoso para quem quer dominar. Descobriram como dominar melhor se ao invés de reprimir moldassem o modo de pensar das pessoas. É isto que vem ocorrendo a muito tempo, várias "visões de mundo" estiveram em luta e a "realidade" que hoje vivemos só existe porque a visão de mundo que a determina como fato venceu até agora.
Verdadeira Matrix, o sistema dominante tem uma de suas bases de poder na total ignorância dos escravizados quanto a sua real condição, no fato que as pessoas levam vidas completamente medíocres mas não percebem isso, que o dom da vida é gasto em produzir futilidades e consumir também e isto é tido como “vida”.
Somos seres mágicos, capazes de coisas incríveis, mas nos isolaram dessa consciência. Os(as) xamãs toltecas dizem que estamos rodando feito peão, dentro de um rodamoinho e julgamos que estamos indo a algum lugar. Giramos num rodamoinho que nos traga para o fundo do vasto mar escuro da consciência e nos iludimos acreditando que estamos navegando para novos lugares, novos momentos existenciais. Esta é a armadilha na qual nossa espécie está presa desde o início desta era. Esta é a primeira e mais sutil diferença entre as diversas tradições de xamãs que hoje atuam no mundo. Existem homens e mulheres xamãs que têm o "Poder", tem a "Força" em si, agem e conseguem resultados, mas seu modo de lidar com a realidade ainda é dentro dos contratos dos que vieram após a dominação. Xamãs que agem dentro dos paradigmas do mundo dominado, que "rezam" a "deuses e deusas", que servem a seres outros, que tem uma postura de dominados perante o dominador, eles e elas tem em si o poder, curam, afastam pragas, auxiliam, mas o fazem a partir de um ponto de agir que está preso aos paradigmas do mundo dominado. Existem outros clãs que não concordam, não aceitam a dominação e agem a partir de outros referenciais, não se curvaram aos deuses e deusas impostos, quer pelos conquistadores íberos-crististas, quer pelos conquistadores anteriores que já vinham também com a mesma semente da escravidão e da deturpação do ser humano, reduzindo uma criatura mágica, que é nossa realidade profunda, a um mendicante. Existe tanta fantasia no caminho do Xamanismo como vamos encontrar nos esoterismos de outros povos. O Taoismo tem interpretações fantasiosas e supersticiosas, o Budhismo tem seitas que chegam a "adorar o dente de Budha", o Cristianismo, o Islamismo, o Judaísmo, em todos os caminhos vamos encontrar segmentos que buscam manter um contato com a essência profunda e transcendente dos ensinamentos e segmentos e que repetem a forma sem entender o conteúdo, que imitam fórmulas sem operar com a verdadeira essência do que é acessível. O Xamanismo passa pelo mesmo problema e quando vamos falar de Hunab Ku, do centro galáctico, da sincronização com as energias que vem deste centro, da data mágica de 2012, que é aproximada, pois essa medida que usamos foi propositadamente deturpada, justamente para evitar qualquer possibilidade das pessoas se ressincronizarem a esta "fonte" perdida. O mundo em que vivemos é uma completa ilusão, um mitote, um jeito de viver que foi desenvolvido e imposto para que pudéssemos ser escravos eficientes. A medicina, por exemplo. A medicina é um grande comércio e nos vendem a ideia que a medicina é muito mais eficiente que os velhos pajés e suas ervas. Mas vivemos numa civilização saudável? Os hospitais estão vazios? Farmácias quase não se encontram? Os planos de saúde , as políticas de saúde dos governos, tudo é um grande comércio. E a saúde psíquica da população? E a saúde psíquica das cidades? Sabemos curar resfriados? Temos mitos, temos crendices e uma das crendices modernas é o poder da ciência, e não somos diferentes de nossos antepassados, pois levamos as teorias da ciência tão a sério como levavam os antigos as "leis da igreja" ou coisas similares. O mais interessante é ver gente tentando pegar o saber das idades e querendo limitar esse saber para "provar" que ele é científico. Existem muitos mundos coexistindo. Por exemplo, esses dias estava andando no centro da cidade onde fico aqui em Minas com uma amiga ligada à prática do Xamanismo também. Ela tinha voltado de umas práticas que a Melina fez com as mulheres e estava cheia de energia. Nosso passeio pela cidade era pra ver os campos de energia das pessoas e estudar sobre uma coisa que a Melina começou a ensinar pra gente, sobre as "trilhas de energia" que se formam nas cidades, trilhas que entramos sem perceber e muitas vezes nos impregnamos da energia delas sem nem notar. Depois volto no tema em si, mas o que quero mostrar é, naquele instante, a quase totalidade das pessoas à nossa volta estava indo ou voltando de algum lugar, estava tendo relação com um tipo de mundo, agindo de um certo modo padrão no mundo e no entanto, sem que ninguém percebesse, vestidos não de plumas nem dançando ao redor de um fogo, estávamos lá, presentes, olhando o mundo usando um "jeito" ancestral, oriundo de civilizações que a maior parte das pessoas à nossa volta com certeza sequer ouviram falar. Para nós dois a realidade era completamente diferente da realidade que as pessoas à nossa volta percebiam. Aqui voltamos no caso dos portais. Existem pontos na Terra que facilitam a passagem de um plano para o outro, mas quem determina isso é a posição do nosso ponto de aglutinação, aí vale aquela frase que D. Juan Matus diz ao jovem nagual quando Genaro vai sumir desse mundo, alinhando outro: "Esta rua como qualquer outra conduz à Eternidade". Vivemos numa cultura padronizada e queremos estender esse modo limitado de ser a outros tempos e culturas. Fico pasmo quando leio certos relatos que pretendem dizer como eram as coisas entre os maias ou entre outros povos querendo fazer crer que o "tempo" e a "forma de existir" eram iguais a deste tempo. Temos uma visão cinematográfica do passado, ficamos presos a ver o passado como se fosse só um presente com outras roupas, mas isso é falso. A realidade, a "textura" da realidade era outra em outros tempos. E aí chegamos (finalmente) em Hunab Ku. Os antigos tinham vários calendários, tinham calendários para agricultura, calendários para estar em sintonia com as forças cósmicas e telúricas. Os antigos, entre eles os Maias, tinham uma sintonia natural com o centro galáctico, de onde chega um tipo de energia especial. O que os modernos meios de dominação não vão te deixar facilmente aceitar é que o tempo dos Maias e sua civilização não acabaram. Eles continuam existindo, em outras dimensões da realidade. Nada de "dimensões espirituais", nada de "planos mais elevados", apenas outra camada da cebola, os Maias e muitos outros povos continuaram a aventura da vida, aventura que muitos de nós fomos apartados, presos nesta estreita “realidade” que temos por única. Nos trancaram em celas perceptivas e nos contam que as matas e a vida está extinta, mas nós é que estamos apartados delas. Nos limitaram a um mundo dessincronizado, no qual se comemora a "passagem de ano" num dia qualquer, onde se coloca toda a energia das pessoas numa busca ansiosa por "dinheiro", algo que em si não tem valor nenhum. Hunab Ku faz parte das coisas que tentam nos fazer esquecer. Quando nos sintonizamos com o poder dos(as) xamãs da ancestralidade eles(as) também focam seu poder em nós. O tempo é uma ilusão e estamos presos a esta ilusão de várias formas. A noção que temos de "história" é uma das formas dessa prisão, pois só consideramos o tempo enquanto ele se afasta de nós, não consideramos o tempo "chegando". Para dar uma leve ideia disso, vamos usar a analogia do tempo com uma árvore, onde o presente é o tronco, o passado as raízes e o futuro a copa. O futuro, a copa, é tão responsável pelo presente (tronco) existir como o passado(raízes). Percebam que é outra abordagem, falamos do tempo passando e cada um de nós interagindo com o tempo. E o quanto sabemos de "nós", este "nós" que só existe no Aqui e Agora, local e tempo do qual estamos quase sempre ausentes? Em outros tempos a sintonia dos seres humanos com as forças telúricas e cósmicas era outra, de outra intensidade, resultando assim num tempo que só conseguimos aludir como "mítico" e povoado por seres que eram semideuses e deuses, por entes fantásticos e maravilhas mil, mundo que foi perseguido parte por parte e, aqui, fora dos livros, Mordor parece vencer sobre os reinos élficos. Mas ainda temos esperança e trabalhamos ativamente neste caminho, ainda existem xamãs , ainda se cantam as antigas canções, as velhas histórias ainda são mantidas e se os lugares naturais ainda existem imperturbáveis em alguns pontos do planeta, destes nichos podemos recomeçar, destes centros de vida podemos voltar a espalhar a vida. Vivemos essa batalha, pois existem os que desejam que não ocorra a conexão com o centro galáctico no momento certo. Lembrem-se que muitos povos nativos do continente previram com exatidão a chegada dos conquistadores e sua consequente destruição enquanto cultura. Hoje estamos do outro lado do árduo túnel, hoje estamos próximos ao momento no qual os mesmos calendários, que eram mais mapas de navegação do que meros marcadores de tempo. Assim, como marcamos num mapa nossa posição num espaço, os Maias e outros povos da ancestralidade também sabiam marcar no Tempo onde estavam, eles usavam o Tempo, que é bem mais que o contar de horas ou o mero acumular de memórias que nossa interação com a Eternidade à nossa volta produz. São outros paradigmas, por isso ir ao calendário Maia não é “rezar” pra Pacal Votan voltar ou ficar preso a isto, é entender essa Arte-Ciência de lidar com o Tempo como ele realmente é. E a energia necessária para isso pode ser absorvida do centro galáctico, chamado entre alguns de Hunab Ku. Hunab Ku tem suas emanações fluindo por "canais", por feixes de ondas, por "camadas" de realidade, por "frequências" diferentes. Alguns chamam essas ondas de Zuvuya. Os Zuvuyas correspondem aos Zinor da Árvore da Vida dos ancestrais povos do deserto, cuja leitura seccionada está entre os cabalistas. Entender a forma de sentir o mundo dos povos nativos exige energia e flexibilidade perceptual. Não há nenhum meio de usar o intelecto com sucesso aqui. O intelecto é resultante da atual posição do ponto de aglutinação, assim quando o ponto de aglutinação se desloca, em direção a outras condições de alinhamento, temos ao mesmo tempo uma invalidação da efetividade do intelecto. Por isso treinar o SENTIR é tão importante. Porque o SENTIR é uma condição diferente de sensibilidade e interpretação das emanações da ETERNIDADE que nos toca. Pensar é mais que o intelecto, o intelecto serve para treinar o pensar, mas só a vivência torna o Pensar intelectual o real PENSAR que é criativo e sem limites, PENSAR é uma forma muito sofisticada de usar o Tonal, dizem os(as) xamãs toltecas que PENSAR é nosso único escudo efetivo contra os ataques da ETERNIDADE. SENTIR é outra forma de se relacionar com a realidade à nossa volta. Há algo que nos toca, nos sensibiliza, mas o que interpretamos como esse algo é fruto de nossa socialização. Nossa socialização foi desenvolvida num mundo de escravos, portanto, quando estamos em nossa condição "natural", não "cultivada" estamos na condição de escravos(as) inconscientes do sistema dominante, quer por atos, quer por omissão operamos para perpetuar o estado de coisas que muitas vezes criticamos verbalmente. Por isso Morpheus conta a Neo que todo aquele que não é livre é um agente em potencial da Matrix. É fato. Estar coligado a Hunab Ku é voltar a sentir o Zuvuya, o campo sem fim das emanações da Eternidade, suas correntezas, seus ventos, velejar pelo Mar Escuro da Consciência novamente livre, não rodopiar indo ao fundo num rodamoinho crendo ir a algum lugar. Questões levantadas na lista: 1 -O que ou quem é ao certo Hunab Ku? Hunab Ku é o nome dado a concentração de energia do centro da galáxia, somos uma galáxia espiralada, girando para dentro, indo em direção ao centro, onde existem dois gigantescos buracos negros além de vários outros tipos de astros que nossa astronomia nem imagina, pois só pode ver imagens que saíram das fontes num passado distante, pois observa a realidade nos limites da velocidade da luz. O fato é que a distância em milhares de anos luz que estamos do centro galáctico não permite à astronomia oficial saber o que está acontecendo agora no centro galáctico. Mas existem outras formas de medição, os Maias deixaram calendários precisos para lidar com mensurações de energia realmente relacionadas com as emanações desse centro galáctico, pois embora a luz tenha seu limite de deslocamento existem outros tipos de radiações (podemos chamar de taquiônicas) que são transluminares, ao contrário das que captamos, seu limite mínimo é a velocidade da luz, assim, nunca vem abaixo desse limite e nos escapam cognitivamente. Sintonizar-se com Hunab Ku é recuperar a habilidade de estar sintonizado com emanações muito mais amplas da realidade. 2 - Quando e como ocorre esta reconexão? Há Há Há Há (risos) 3 - O que deve ser feito até lá? Tu quer receita de bolo guri? Não existe isso de fazer algo até lá e tal, isso tudo é velho paradigma, a questão fundamental está em outro ponto neste momento, a questão fundamental está em existir um alguém que faça ou não, que esteja ou não presente no momento da reconexão planetária. O primeiro segredo é que nós enquanto entidades singulares podemos nos ligar individualmente a Hunab Ku, cada um de nós, por sua própria força e intento. Este é o primeiro ponto que deve ficar claro, só precisamos da chance mínima que é saber possível essa reconexão, depois é só termos o firme intento de nos reconectarmos à FONTE. A FONTE sentirá nosso intento e virá em nossa direção com o mesmo ímpeto que a Ela dedicarmos. 4 - E depois dessa reconexão... Como fica?????? Essa é a pergunta mais comum quando se quer usar o intelecto para entrar num campo que não é dele. Tu queres ir a FONTE atemporal e me pergunta do depois :-)? Não tem depois, só o aqui e agora, quem sabe depois da reconexão alguns, a massa crítica, os mil gatos, conseguem sonhar um mundo menos desequilibrado, do contrário seremos apenas um mundo desequilibrado e ainda ligado a uma fonte de energia tremenda que irá potencializar nossas próprias mediocridades. Como fica? O que ganho com isso? O que serei? Tudo isso implica na prisão a um modelo conceitual da realidade que difere completamente da abordagem xamânica. O Xamanismo leva ao agir sem se preocupar com os "depois", é outro conceito estratégico. Isso não quer dizer que xamãs sejam irresponsáveis, claro que não, a essência mesmo do Xamanismo é a responsabilidade, pois um(a) xamã guerreiro(a) começa seu caminho assumindo total responsabilidade por sua vida e pelos seus atos no mundo onde estiver, sabendo que é ele (a) pelas suas atitudes que revela a si mesmo uma vida de Poder ou de entrega e indulgência. Data: Dom Jan 7, 2001 10:27 pm Assunto: Re: [ventania] Hunab Ku - mais perguntas Olá Ventanias. Olá Maria; Vamos às tuas questões. Primeiro sobre as "trilhas energéticas na cidade". Uma cidade também é um organismo coletivo. Hoje nossas cidades são amontoados de casas, feitas de acordo com o "gosto" pessoal de cada um, de acordo com as "posses" e tal. Mas nem sempre foi assim, entre os antigos caldeus e babilônios, por exemplo, uma cidade era uma "flor" que era construída para que os deuses e deusas, como "beija-flores" se sentissem por ela atraídos e viessem de seu voo nos céus até a mesma. Uma cidade é composta pela somatória da energia de todos que nela vivem e têm uma frequência energética. Nós deixamos rastros na energia da cidade quando nos locomovemos por ela.
Os caminhos que usamos, os lugares que vamos, todos ficam impregnados de nossa energia e, é claro, dos outros que usam o lugar também. Assim temos "trilhas" de energia numa cidade, lugares que tem a ver conosco e lugares que tem energia danosa à nossa realidade, não são "lugares ruins", apenas lugares não harmônicos à nossa realidade, como uma pessoa com rinite alérgica vai achar ruim uma estante de livros toda empoeirada na biblioteca, enquanto que outra sem problemas vai ficar ali e até achar o lugar “aconchegante”. Um dos treinamentos do Xamanismo urbano é reconhecer essas trilhas e aprender a quebrar as trilhas que fazemos mecanicamente, que nos prendem e nos ligarmos a outras trilhas que podem nos energizar. (Pergunta)Vivemos essa batalha, pois existem os que desejam que não ocorra a conexão com o centro galáctico no momento certo. Por quê? O que é que eles ganham ? Eu me sinto extremamente ingênua perguntando isso, mas tenho que perguntar... por quê? Eu trabalho com cursos em empresas e uma das frases que é quase um bordão é: não existe pergunta boba, existe a bobeira de não fazer perguntas. Esse assunto é muito sério e poucos sentem a real seriedade e complexidade desse tema. Existem interesses de diversos grupos em impedir que a espécie humana restabeleça o contato com Hunab Ku. Por quê? Creio que os porquês dessa resposta vão muito além da nossa compreensão, estamos falando entre outras coisas da ação direta de entes alienígenas nesse conluio entre forças humanas e não humanas para manter o mundo no estado desequilibrado que está.
O que sei é que reestabelecendo o contato com Hunab Ku teríamos mais energia harmônica no organismo Terra, que seria como um corpo tomado por parasitas, por vermes, por exemplo, que, de repente, se reestabelecesse, e por seus próprios meios poderia então se libertar dos vermes. O corpo da Terra está doente, se nós humanos recuperarmos a sintonia com Hunab Ku trazemos de volta um tipo de energia que ajuda a Terra se curar, curada a Terra por si mesma Ela expurga certos entes parasitas, que só estão aqui porque conseguiram desestabilizar a força da Vida, não é a toa que a presente civilização, totalmente escrava desses grupos, tenha em todas suas atividades chaves ações de destruição completa da Natureza. Data: Seg Jan 8, 2001 11:53 pm Assunto: Re: [ventania] Hunab Ku, Sexto Sol, "144" mil gatos O tema Hunab Ku é interessante porque é um mito das origens. Aqui começa o primeiro ponto a ser bem trabalhado na nossa abordagem do tema, para que tal abordagem não seja limitada, obliterada e até falseada pelos paradigmas ainda dominantes de nossa cultura. Os mitos de origem que temos falam de um deus criador, que não tem começo e que cria tudo e todos e ao criar o ser humano o faz senhor de toda criação, depois começa a escolher um tipo de humano contra outro (povo eleito), depois favorece o povo eleito no deserto e a religião dominante foi difundida em um clima de total intolerância com morte e destruição para todos que dela discordavam. Temos uma religião dominante que vem de um deus do deserto, interessante este dado pois como deus do deserto ele está dissociado da Vida e da Natureza e onde quer que a religião do deus do deserto exista há sempre uma degradação absurda da vida. Hunab Ku não é um Deus criador nos mitos originais, ele é a Fonte. A Fonte de onde tudo emana, mas a fonte em si não cria. Quando Hunab Ku toma a lama (terra e água) e cria os seres originais estamos lendo de novo um mito recorrente em vários povos, um momento em que as forças criadoras emanadas de Hunab Ku, seu sonhar podemos dizer, unem elementos criando vida, que além de ser a expressão da Fonte, pode se tornar auto consciente. Ir além dos conceitos limitados de deus é fundamental na compreensão do Xamanismo Guerreiro que aqui estudamos e na compreensão da forma de sentir e pensar o mundo desses povos ancestrais. Estamos presos ao arquétipo do deus judaico-cristão que é "pai", "pastor", que é antropomorfizado, pois tem "vontade", "ouve os fiéis", "castiga os infiéis" e por aí vaí. A busca desse tipo de Deus é bem estudada pela psicanálise quando se refere ao "pai psicológico". Toda criança tem sempre um adulto por perto, isso cria a ilusão que sempre haverá alguém para "salvar do perigo", "eliminar o desconforto". A vida revela que na realidade não temos isso, estamos expostos a uma realidade predadora que não tem porque nos proteger. Assim a tremenda carência que surge é superada por poucos, a grande maioria recorre ao sucedâneo de um "pai psicológico" e/ou uma mãe psicológica, um Deus ou Deusa, um partido político, um messias, enfim, alguém a quem o crente, o(a) seguidor atribui este papel de "cuidar" dele, esta carência não superada. Esse verdadeiro deus tribal elevado a categoria do abstrato conceito de Divindade cria problemas demais e faz com que as pessoas passem a vida dedicando sua energia a algo que é no fundo um conceito, pois o fato transcendente, a real divindade que este conceito quer aludir está bem longe do que hoje este conceito representa. No Xamanismo a divindade não é feita a imagem e semelhança do homem que assim o elege para rei da criação, no Xamanismo somos panteístas, vemos a Eternidade manifestar-se em cada face sua, em cada sinal de vida, na Natureza, no sorriso da outra pessoa que conosco interage, no pôr do sol, na chuva e no vento forte. Mas sabemos que há algo além, um algo que é tão tremendo e transcendente que mal aludimos ao mesmo, para não falsear com palavras. Mas existe, está lá, pronto para ser contactado, é uma consciência da Eternidade, sempre ali, sempre mudando, à qual podemos acenar através de atos impecáveis e restabelecer nosso elo de conexão com a Totalidade. Até hoje só conheci duas palavras que não falseiam essa realidade além das realidades, essa fonte das fontes: Tao e Intento . Bem... aí a pergunta 1... falou-se aqui de Hunab-Ku ser a primeira constelação de certo ciclo do universo que duraria 26.000 anos... o texto refere-se ao mesmo como um deus... alguém poderia dar uma ajuda neste ponto? A maior parte dos mitos antropomorfiza o que em leituras mais esotéricas vamos reconhecer como princípios. Um mito do passado hoje descrito por "pesquisadores" está para a realidade do mito vivo e presente na sua cultura de origem como uma foto em PB está para uma pessoa viva e atuante. Alude, diz que existe, mostra até alguns contornos, mas só, nada mais. Quando falamos que Hunab Ku gerou o primeiro homem e a primeira mulher do barro é uma forma de falar que das emanações dessa fonte vieram as forças que levaram a energia e a consciência a se organizarem em sintonia com a força da vida até surgir o que chamamos vida humana. E os mitos Maias são conscientes dos ciclos, pois só esta civilização dominante que nega os ciclos, para tentar criar sua própria continuidade, todos os povos anteriores sabiam que tudo era cíclico, não se refugiavam em teorias que não funcionavam. É interessante e seria cômico se não fossem trágicos os efeitos, ver esta civilização dominante se dizer racional e mais evoluída, mais "instruída" e "prática". Hoje, dentro de uma "universidade", centro pensante do mundo oficial, se investiga a natureza da matéria, os genes, a mente, o espaço distante, mas a verdade é que ainda "é mais difícil quebrar um preconceito que o núcleo do átomo". Os povos ancestrais tinham um conhecimento muito prático da realidade e os calendários Maias e de outros povos devem ser vistos assim. Cada criação de vida, cada reino, cada filo que surge, cada família, cada gênero, cada espécie é um momento de criação, de algo novo que surge entre a interação constante da consciência com a força vital. Os(as) xamãs se interessam em observar atentamente a vida e suas manifestações. A consciência é algo real e sensível , como o Tempo e o Espaço, para os(as) xamãs. Interagindo com a força vital surgem formas de vida que até então não existiam. Em nossa época isso é mais raro, os grupos que destroem formas de vida, que extinguem espécies, esses têm mais poder sobre a consciência coletiva. Minha questão 2 vai sobre o que se disse aqui "Sexto Sol"... isso propõe outros 5... é a determinação de uma "era"? Dura ela 26.000 anos? Eis outra questão... Essa coisa de 26.000 anos é muito, muito relativa e não pode ser pensada em termos de anos lineares, é só um jeito de falar de coisas que são muito complexas. O jeito de medir o tempo dessa era é por voltas da Terra ao redor do Sol. Cada volta completa é um ano, o detalhe é que cada Kin é um período que vai do nascer ao pôr do Sol, assim sendo cada Kin é único em si e também tem um padrão que se repete. Quando lidamos com calendários como o dos maias, vamos ter em cada dia um tom dominante, uma força regente e por aí vai, tudo vai estar ligado a uma busca de saber quais são os tipos de energia que nos chegam e como melhor aproveitá-los. A organização de um povo assim é completamente diferente dessa organização ainda resultante da era industrial que temos em nossas cidades. Levantamos mais ou menos na mesma hora, comemos na mesma hora, dormimos na mesma hora, tudo para fazer valer os princípios organizacionais que pretendiam servir a Era Industrial. Fomos padronizados. Para uma abordagem dos calendários mágicos dos antigos nossa relação com o tempo teria que ser outra. Mas o fato é que estamos aqui, nesta Era pós industrial, ainda sob paradigmas que sabemos ineficientes, que sabemos conduzir a degradação da vida em todas suas formas, mas que ainda servimos. Os maias marcaram 20 signos e 13 vibrações. Por que 20? Será porque contavam os dedos dos pés e das mãos? Nós só contamos das mãos e temos 10 como base. Já o 13 é um número mais complexo, primo, não se apresenta facilmente , mas o calendário lunar tem no 13 sua marca, são 13 luas, um "ciclo lunar completo". As pessoas ficam criando "cabalas" com esses números, mas eles são o que são, marcos, medidores, revelam ciclos objetivos de energia. Como estariam nossas Artes e Ciências se fosse a compreensão matemática dos Maias e não a dos helenos que tivesse sido usada como base? Os maias sabiam marcar o tempo como sabemos marcar num mapa um caminho a percorrer. Eles deixaram um rota, uma rota de tempo para nos conectarmos a fim de escaparmos da escravidão. Tempo é uma coisa que foi muito deturpada em nossas habilidades perceptivas. O tempo linear no qual somos forçados a acreditar é totalmente ilusório, embora dentro dele a mandíbula das horas nos cerceie como uma armadilha para ursos. Mas a mudança de sincronização com o Tempo, que tem relação com conectar-se a Hunab Ku, à Fonte, isto pode ser feito como forma de nos libertarmos da condição de escravos na qual fomos colocados, podemos nos libertar percebendo que a percepção é a chave. Assim um kin em 787 a.c; Séc X e 1976 são tempos muito diferentes. Em 1976 o tonal dos tempos, a forma fundamental da realidade era similar a nossa, já no século X estávamos em outro tonal dos tempos, ali, sem muito trabalho, poderia entrar numa névoa e sair num mundo paralelo, já no ano 787 a.c., dependendo da área do mundo que estivesse estaria entre os reis sacerdotes, as rainhas magistas que sabiam ser condors e serpentes, que sabiam ir e vir entre os mundos, poderia estar entre uma das tribos que estava ali começando sua jornada a outros mundos, sabendo que a conexão com Hunab Ku estava frágil demais para lidar com os conquistadores que em alguns katuns chegariam. O desaparecimento "misterioso" dos Maias está muito mais ligado à sua migração consciente para outras realidades, pois estavam cientes dos perigos que se aproximavam. O fato de que suas cidades, seus livros de pedras, deixados para serem lidos por um futuro então distante, hoje presente, o fato de que essas cidades foram depois ocupadas por outros povos faz com que muitos queiram ter "descoberto" nos achados dos restos, desses povos ocupando posteriormente os locais, pistas do "fim dos maias". Aconteceu uma mudança na realidade, como o outono prenuncia a fartura do verão e que tempos de escassez se fazem visíveis no horizonte, e, assim, quem sabia foi, quem entendeu migrou e quando veio a destruição puderam escapar. Foi um ciclo, esse ciclo se encerra em algum momento de 2012, o momento exato é fruto de cálculos muito sutis, ainda sendo determinados, porque o tempo flui “aparentemente” de forma uniforme, mas tem dia que passa mais depressa, tem dia que passa mais devagar, tem dia que tem mais tempo nele, tem dia que tem menos tempo nele. Tudo isso interfere até o momento cósmico no qual o sistema solar vai entrar noutro feixe de vibrações oriundas de Hunab Ku. O que os (as) xamãs perceberam é que tudo está em sintonia com tudo, algo que nossos cientistas mais arrojados têm percebido também, estamos dentro de sistemas que se inserem em sistemas mais amplos e temos uma teia de interconexões inenarrável em sua complexidade. Fazemos parte disso, portanto temos que saber que cada rito que os ancestrais criaram, cada momento do xamanismo é um processo complexo, relacionado com o Todo. Acessar o animal de poder, aprender um caminho de trabalho mágico, tudo isto faz parte de restabelecer conexões muito complexas com a Totalidade. Os Maias sabiam que tem Kin (período do nascer ao pôr do sol) com níveis e tipos de tempo diferentes uns dos outros. Têm kins que são portões, tem kins que são dias em que certos tipos de emanações chegam na Terra e em certas regiões da Terra que mexem com o tempo de forma muito própria. O poder de um kin no qual ocorre um solstício ou um equinócio é diferente de um outro kin, assim cada kin tem sua vibração própria, tem sua "onda" e sua "harmônica" que são palavras que aludem a estados diferentes de diferentes energias em momentos planetários diferentes. Vou parar esse mail por aqui que tá armando a maior tempestade, vem vindo forte, nuvens cinzas e vento de noroeste, ainda tá sol aqui onde estou, mas vejo as nuvens cinzas chegando, fortes. Voltando agora depois da Tempestade. O que seria um erro agora seria virarmos "maistas", isto é, seguidores dos maias. Temos que recuperar o paradigma maia, este é interessante, esse calendário lunar que trabalha sincronicamente com pulsos da vida, da vida telúrica e da vida emanada de Hunab Ku. Mas os Maias vieram e tiveram seu tempo, deixaram seus relatos e sinais como um farol, para que escapemos dos rochedos e voltemos a navegar no vasto mar escuro da consciência e não apenas nos laguinhos perceptivos precários que nos prenderam. Agora vai quanto ao sonho de mil gatos... Teria esta história toda a ver com os 144 mil ditos por Crowley? E com os veneráveis da Blavatsky? A ideia dos 144 mil está em vários tipos diferentes de tradição, 144, 144 mil, tem várias ideias sobre esse número, o número de “eleitos” ou algo assim. Não creio que seja um número exato, creio que é aproximado e é uma noção de algo. Precisamos atingir certa massa crítica, temos que conseguir gerar um padrão de consciência coletiva que vibre em tal frequência que nos coloque em sintonia com Hunab Ku. Tem gente que vale por dois, tem dois que não vale um, em termos de consciência esse número 144 deve ser a somatória de seres com um nível desperto no mínimo, cujo poder de sonho pode ajudar a humanidade a sair desse pesadelo onde está presa e ir para um sonho. Existe um exemplo, podemos dizer que Hunab Ku vai soltar uns tentáculos, uns tubos em direção à Eternidade, estamos no caminho desses tubos, mas temos que criar um lugar para esse tubo se fixar, criar uma “rugosidade”" no tecido da realidade, que está liso e sem um lugar onde o filamento enviado por Hunab Ku possa se enganchar. Temos que mudar nossa compreensão do espaço, existem modelos da astronomia contemporânea que podem nos ser úteis, como aqueles que comparam o universo a um vasto colchão d'água e os planetas e astros, em geral, são bolas que curvam esse espaço da superfície do colchão, criando curvaturas dimensionais. Podemos dizer que os fluxos que queremos conectar em Hunab Ku vão passar a certa distância de nossa posição, mas se "curvarmos" o espaço e o tempo de forma suficiente esses fluxos virão fluindo até onde estamos. (Pergunta)A "AMORC" (prefiro chamar de "R+" dá menos trabalho...) fechará suas portas em 2012 tb... tem algo a ver? Em sumo a pergunta seria: o Xamanismo e outros grupos "detectaram" isto espontaneamente e até onde outros grupos souberam disto por estudos e têm planos para tal? Se tu estudas os movimentos do sol e dos planetas vai perceber as mesmas coisas que outros que fazem o mesmo estudo, independente do nome que dês ao sol e aos planetas. Da mesma forma grupos diversos, herdeiros de tradições ancestrais, sabem quando algo realmente algo importante vai acontecer no planeta e se preparam para isso.
Eu, Nuvem que passa, falei e passo o bastão para que o assunto prossiga, enquanto com meu cocar espero nova mensagem.

Notas

¹ Hunab Ku era o nome dado pelos antigos maias ao centro de nossa galáxia. Interpretações sobre o significado de tal termo como a Divindade dos maias não são coerentes com a sofisticada visão de mundo de tal civilização ancestral. Os antigos maias compreendiam o centro galáctico como uma variável fundamental para a vida em nossa galáxia. Assim como o sol de nosso sistema é fundamental para nós, da mesma forma os maias viam o centro galáctico como o "sol central" de nossa galáxia e tudo o que acontecia nele tinha uma importância fundamental que nos toca de uma forma ou de outra, inclusive através de nosso sol. A ciência atual chama Hunab Ku de Sagitarius A* e sabe-se que lá há um enorme buraco negro com a massa calculada em torno de 4,31 milhões maior que o nosso sol. Agora, enquanto escrevo esta nota, em novembro de 2023, descobriu-se que Hunab Ku está em intensa atividade, aproximando-se do seu máximo em termos de velocidade de rotação, o que é muito significativo para cientistas e xamãs:
https://sputniknewsbr.com.br/20231030/cientistas-afirmam-que-buraco-negro-da-via-lactea-esta-girando-proximo-ao-maximo-31154891.html

² Tal como os Annunakis e outras civilizações alienígenas. Para mais informações sobre os Annunakis sugerimos o livro Um Presente das Estrelas, de Elena Dannan, que tal como o Livro Russo da Raças Alienígenas, faz um inventário bastante rico das diferentes raças alienígenas.

³ O presidente dos EUA declarou que "somos a nação essencial", "a nação mais poderosa da história da humanidade", o que reflete bem a arrogância citada por Nuvem que Passa: https://sputniknewsbr.com.br/20231023/somos-a-nacao-essencial-a-arrogancia-de-joe-biden-e-o-conflito-em-2-frentes-dos-estados-unidos-31004718.html

Outra ação da CIA foi a Operação Monckingbird (passarinho) para conquistar mentes e corações através da mídia, transformando-a numa máquina de propaganda disfarçada para atender as pautas do Império (anticomunismo e sonho americano), atuando na mesma época e em conjunto com a guerra fria cultural denunciada no livro citado. Dezenas de empresas jornalísticas foram cooptadas e centenas de jornalistas faziam para da folha de pagamento da agência de três letras. Segundo a Wiki: de acordo com Alex Constantine (Mockingbird: a subversão da imprensa livre pela CIA , primeiro capítulo do Governo Virtual: CIA Controle de Operações ideológicas na América, p 42), na década de 1950, "cerca de 3000 assalariados e funcionários da CIA foram envolvidos em esforços de propaganda ". Wisner foi capaz de constranger jornais para noticiar certos eventos, incluindo as responsabilidades da CIA para derrubar os governos do Irã (ver: Operação Ajax[12] ) e da Guatemala (ver: Operação PBSUCCESS).[13]

Uma referência cultural interessante sobre isso é o impactante documentário francês “Da Servidão Moderna” que pode ser visto aqui - https://www.youtube.com/watch?v=0PvcdU3L8r0  
Mais uma referência cultural é o livro e a série baseada na obra "O Homem do Castelo Alto", de Philip K. Dick, um escritor norte-americano de ficção científica que alterou profundamente este gênero literário, explorando temas políticos, filosóficos e sociais, autoritarismo, realidades alternativas e estados alterados de consciência. provável referência à obra de J.R. Tolkien: Mordor é a terra onde habitava Sauron, o senhor do escuro. Sauron é uma clara referência aos chamados draco-reptilianos. Mordor significa, na linguagem criada por Tolkien, “terra negra”. Uma outra referência cultural sobre esse assunto é o filme cult “Eles Vivem”, de John Carpenter, disponível AQUI - https://youtu.be/Qq3PxAbzcD0?si=Qeiot3gXx1SPpJD_ - e a entrevista com o xamã sul-africano Credo Mutwa, disponível no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=HLVQAHu6itQ&t=555s.

6 comentários:

Rafael F.C. disse...

Agradeço!
Agora é só por em prática.
Depois da releitura eu tiro algumas duvidas xD

Saulo disse...

Maravilhoso,

Esse texto reflete meus pensamentos atualmente, incrivel, destino.

Daniele disse...

Saravá F.A, que texto, me fez pensar no melhor modo hoponopono: Eu sou responsável por ajudar a manifestar esse mundo. Eu sou responsável por fortalecer esse sonho. Aprender a sonhar sonhos de equilíbrio e união com tudo o que existe, eis minha intenção. Encontrar o fluxo da vida e me soltar rumo a liberdade, sonhar um mundo que ainda não foi sonhado.

Saulo disse...

Acabei de reler os 3 textos, um tapa no meu ponto de aglutinação.

Muito obrigado

Fridu Nanthjan disse...

Hehehe....caro Anônimo, essa dose tripla deixa qualquer ponto de aglutinação totalmente "zureta".

Abraços!

No intento,

F.A.

Jubylaa disse...

Andei passeando por seu blog em dias alternados, e por enquanto li alguns textos do "Nuvem que passa". Muito bom! Agradeço a oportunidade da leitura, afinal são textos antigos (2000/2001), e "particulares", mas maravilhosos e didáticos.

Sagrado Feminino: Kali.

Justamente hoje (08/03//2024) é interessante lembrar de um arquétipo do feminino que é fundamental, não só pela sincronicidade que está rola...