O amor divino é uma expressão redundante, pois o amor é divino, assim como o divino é amor.
O ser se revela Deus quando ama.
Amar não é mero desejo, amar transcende o desejo, supera o eu, dissolve-o, é nesse sentido amar é um morrer.
Amar é a nossa verdadeira natureza, nos faz divinos, nos revela em nossa plena humanidade.
A humanidade é a encarnação do amor, e se assim não é isso apenas mostra como estamos distantes de nossa própria natureza e da verdadeira condição humana.
Não precisamos crer em Deus quando realmente amamos, pois no amor somos a própria expressão divina em sentimento, em pensamento e em ação.
Não é por acaso que seres iluminados dizem, simplesmente, que a sua religião é o amor.
‘Eu me amo’ é uma expressão sem sentido, pois onde há amor não existe eu. "Ouvindo não a mim, mas ao Logos, é sábio concordar ser tudo-um."¹
DR
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