sábado, 2 de dezembro de 2023

Saúde e Espiritualidade em tempos de guerra contra a Humanidade - Introdução.

 



Dicas, práticas, aprendizados para sobrevivência e supervivência em tempos de guerra contra a Humanidade


Uma introdução conceitual


Nossa proposta é de transmissão de conhecimentos e informações pela via do estudo e da prática para fortalecimento da saúde humana, pois ao longo dos últimos anos verificamos uma flagrante guerra biológica, e não só esse tipo de guerra, mas basicamente uma guerra sorrateira, contra a Humanidade manifesta por vezes em declarações de membros da elite global.


Há uma guerra contra a Humanidade desde tempo imemoriais, já nos revela(ra)m as mais diversas tradições místicas, míticas e religiosas. Porém, hoje mais do que nunca, a intensidade de tal guerra tem chegado a níveis críticos de comprometimento de todo o planeta Terra, numa escala verdadeiramente global e que atinge dimensões inusitadas, pois tal embate se trava no campo material, psicológico e, sobretudo, espiritual. 


As reverberações de tal combate estão no campo da política, da geopolítica e da exopolítica. Bilhões de almas encarnadas e desencarnadas estão no centro da contenda planetária que é apenas o tabuleiro físico de ‘players’ multidimensionais. 


Nós, humanos, somos seres multidimensionais e muitos de nós não são necessariamente daqui, estamos neste mundo, mas não somos deste mundo. ‘Meu reino não é deste mundo’, já disse Jesus.


Há forças e interesses que querem manter a humanidade nesta condição limitada, explorando-a como matéria-prima, como pilha (Matrix), como recurso humano literalmente, pois se alimentam de certas energias, de vibrações e de determinadas qualidades conscienciais geradas pelo ‘Admirável Gado Novo’. A elite humana dominante é dominada por tais forças, interesses e entes, servindo-as como um vassalo que se alimenta das sobras, o espólio humano, de tais forças tal como já narrado pela ficção cinematográfica (pois certas coisas só podem ser expressas metaforicamente devido à censura escamoteada) de ‘Eles Vivem’, de John Carpenter. Veja o link sobre o filme: Eles Vivem (1988) Dublado . O humano não é o topo da cadeia alimentar, por mais que tenha esta ilusão criada pela ideologia materialista dominante.


A atual pandemia, ainda em curso neste ano de 2023 através de mutações, é um aspecto desta guerra contra a Humanidade.


O vírus corrente foi desenhado, formulado, projetado para minar a vontade, o ânimo, o prazer de viver, para fazer com que desistamos de viver.


Os entes que o desenvolveram não são humanos. Esta afirmação carrega diferentes significados: primeiro, não são humanos pois tal atitude não revela valores verdadeiramente humanos tais como fraternidade, compaixão, misericórdia, amor e solidariedade; segundo, não são humanos pois não pertencem à condição humana propriamente dita, são alienígenas do ponto de vista tanto biológico quanto psico-cultural, possuindo uma natureza altamente predatória e desapiedada. A elite humana dominante foi cooptada e atua como escrava desses entes, e tenho dúvidas se ela não se dá conta de sua condição submissa, covarde e ‘traíra’. Acordos espúrios e ilegítimos foram feitos nos quais tecnologia e material genético humano foram as moedas de troca. É como se estivéssemos vivendo na prática um Arquivo X, série dos anos 90, que como boa ficção revelou temas que hoje estão em pauta na política e na mídia como nos mostra o Disclosure Project e a atual batalha em curso no Senado dos EUA sobre a lei de transparência envolvendo OVNIs, UFOs e UAPs.


Os humanos que o são verdadeiramente devem defender-se de tal assalto que se dá, sobretudo, contra a nossa mente com repercussões em nossos corpos. A guerra trava-se contra a nossa sanidade física e mental. Para vencer tal guerra precisamos ter um conceito de saúde profundo, holístico, integral. Precisamos não depender dos produtos do sistema.


A essência desta guerra não se trata, em absoluto, de um nós contra eles, mas sim de uma guerra de valores e, portanto, de valorar em nossas mentes e corações aquilo que realmente importa quando refletimos sobre o que nos faz verdadeiramente humanos, espelhos de uma natureza divina que se expressa como amor, sabedoria e poder.


Mas para além da questão desta guerra o próprio Planeta, a própria Mãe Terra, Gaia, como ser consciente que é, está mudando e indo para um outro patamar vibratório, deslocando seu 'ponto de aglutinação', e seus filhos e filhas precisam estar em sintonia com tais alterações se quiseram continuar a navegar nessa nave Mãe planetária. A saúde da Terra é a nossa própria saúde e não podemos nos comportar como vírus em relação ao planeta, nossa Mãe. Vale a pena ver a reflexão sobre tal tema apresentada em Matrix - https://www.youtube.com/watch?v=WxbeL6Ao-Lw.


Saúde, sanidade, santidade são palavras de profundo significado e estão profundamente entrelaçadas. Chamamos os santos, por exemplo de São isso ou São aquilo. Os santos são santos não apenas devido a um comportamento moral, mas porque eles resgataram em si mesmos uma sanidade de corpo e mente que se expressa como a nossa natureza essencial, integral, perfeita e divina.


Tradições antigas como o Xamanismo se baseiam na ideia de cura e medicina envolvendo corpo e mente. Se a cura e a medicina são a base de antigas tradições místicas isso deveria nos fazer questionar profundamente sobre aquilo que precisa ser curado em nós desde tempos tão antigos. Por que razão antigas tradições místicas como o Xamanismo se baseiam nos conceitos de cura e medicina? O que em nós precisa ser curado? O que há de errado com a natureza humana que a fez perder a sua sanidade natural? Por que a própria ideia de religião se assenta no conceito de ‘religare’, de religação, de(desconexão)? Tem o universo uma natureza pandêmica, afinal, a forma mais básica e primitiva de vida não é justamente um vírus? Perguntas incômodas precisam ser feitas.


Por que apesar da religião, qualquer que seja, basear-se no conceito de amor temos sempre presente o mito da queda, a desconexão entre o divino e o humano? Por que o conceito de guerra é tão presente nos mitos das diferentes tradições? Vemos o conceito de guerra espiritual no Bhagavad Gita, o Canto do Senhor, vemos a guerra nos céus presente no início e no fim da Bíblia, vemos caminhos chamados de ‘o caminho do samurai’, ‘o caminho do guerreiro’… o conceito de guerra nos remete a necessidade da disciplina, pois não há como travar uma batalha com esta magnitude que se nos apresenta sem  a devida disciplina, sem treinamento, sem preparação, sem a estratégia correta e sem a visão tática adequada. Só a disciplina salva não é uma afirmação exagerada. DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA, eis as três recomendações de Emmanuel para seu discípulo Chico Xavier.


Não podemos conquistar saúde integral sem disciplina. Ainda mais por que devemos lutar contra hábitos antigos arraigados e implantados pelo sistema que nos quer controlar, escravizar, iludir e nos consumir. O consumidor dos produtos do sistema é consumido por ele mesmo. Consumidor é a versão nova do termo escravo.


A nossa revolução é uma revolução de mudança de hábitos visando fortalecer o nosso sistema imune de forma total, desde o físico até o espiritual.


Imunidade é uma palavra-chave em tempos de pandemia deflagrada contra a humanidade como um projeto secreto, covarde, híbrido.


Tal palavra, assim como as já citadas saúde, sanidade, santidade deve ser compreendida dentro de uma visão holística, sistêmica, integral.


Certa feita, trabalhando dentro do Instituto Gurdjieff no Rio de Janeiro, li a seguinte frase na parede da cozinha: ‘o silêncio é a maior proteção’. A frase me pareceu misteriosa apesar de sua simplicidade e objetividade. Fiquei intrigado. Tornei-me introspectivo. Tentava entender o pensamento. Como assim o silêncio é a maior proteção? No Instituto havia uma imagem de Buda. Uma conexão simbólica se revelava para mim. Silêncio e meditação tem muito a ver entre si, mas de que maneira isso se liga com proteção e imunidade? O próprio Gurdjieff dizia que alguém que é capaz de guardar silêncio quando deve fazê-lo é senhor de si mesmo. Ora, quem é senhor de si é capaz de proteger-se contra influências indevidas, deletérias, invasivas. A mente não treinada é um espaço de ninguém, no qual os pensamentos correm desencontrados, como macacos pulando de galho em galho fugindo de um predador em tremenda algazarra. Um espaço de ninguém pode ser possuído por quem dele se disponha seja o próprio ou outrem. Só uma pessoa capaz de silêncio interior é senhora de si, de sua mente. Isso requer treino, não vem de graça, necessita disciplina, advém do mérito próprio e do poder pessoal. Sem isso estamos desprotegidos, barcos à deriva na ‘menternet’ sem dono que é o espaço mental coletivo, sujeitos as pandemias mentais do medo, da preocupação, da angústia e dos mais diversos sofrimentos psíquicos.


Destarte, o silêncio interior, a disciplina mental, a meditação é a chave para a imunidade psíquica e a maior proteção que podemos ter no campo mental e emocional. Um estado de consciência em paz, profundamente amoroso, altamente realizado e intrinsecamente feliz é a base da saúde integral.



Saúde é o silêncio dos órgãos.


Iluminação é o silêncio da mente.


A saúde do espírito é a iluminação, o êxtase.


A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”, ou seja, possui uma visão holística.


A relação entre imunidade e meditação está bem estabelecida pela ciência oficial em muitas publicações científicas, são 38.500 estudos, conforme nos indica uma pesquisa no Google Acadêmico usando as palavras chaves ‘immunity’ e ‘meditation’.


Contudo, seria pedir demais que instituições oficiais e a ciência materialista tivessem uma concepção que adentrasse ao sagrado, ao místico e ao espiritual, espaço original desta ciência dos iogues, dos monges e dos iniciados que é a meditação.


Saúde é saúde total, não apenas de uma parte de nosso ser como o corpo físico.


Assim é que exporemos uma coletânea de diversas de dicas, práticas e conhecimentos que aprendemos ao longo dos últimos anos e que envolvem uma visão sistêmica da questão da saúde, que vai do físico ao espírito, tornando o conceito de saúde o centro do próprio espírito humano.


Isso me faz lembrar de uma conversa transcrita no livro Roda do Tempo, no qual o nagual Juan Matus responde ao seu aprendiz Carlos Castaneda:


— O caminho do guerreiro é tão absolutamente importante, Dom Juan? — eu lhe perguntei uma vez.


— "Absolutamente importante" é um eufemismo. O caminho do guerreiro é tudo. E o resumo da saúde mental e física. Não posso explicar de outro modo. O fato de os xamãs do México antigo terem criado tal estrutura significa, para mim, que eles estavam no auge de seu poder, no cume de sua felicidade, no ápice de sua alegria.


Até aqui a citação, portanto, o que teremos daqui por diante são pistas de nosso próprio caminho dentro do que podemos chamar de Caminho do Guerreiro, mas não nos prendamos tanto aos nomes ou as formas para sim ao caminho real da saúde total.


DR


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